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Confira a lista completa de países que já aceitam pagamentos via Pix

O Brasil criou o Pix e revolucionou os pagamentos. Com isso, alguns países passaram a dotar o sistema como forma de transferência também.

Desde o seu lançamento em 2020 pelo Banco Central, o Pix revolucionou o modo como os brasileiros realizam transferências e pagamentos. Prático, rápido e gratuito para pessoas físicas, o sistema de pagamentos instantâneos ganhou espaço no cotidiano de milhões de usuários.

Com apenas alguns toques no celular, é possível transferir dinheiro a qualquer hora do dia, inclusive em feriados e finais de semana. No entanto, o sucesso do Pix ultrapassou as barreiras nacionais e já começa a alcançar o mercado internacional.

Essa expansão, impulsionada por fintechs e empresas de tecnologia financeira, oferece aos brasileiros a chance de usar o Pix em viagens ao exterior, com segurança, economia e comodidade. Entender como essa evolução acontece e onde ela já está disponível se torna essencial para aproveitar essa fase.

vai viajar para o exterior? Veja quais países já permitem uso do Pix.
vai viajar para o exterior? Veja quais países já permitem uso do Pix. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / guiadobeneficio.com.br

Pix está se tornando internacional

Mesmo sendo oficialmente um sistema de pagamentos doméstico, o Pix já começa a funcionar fora do Brasil por meio de soluções desenvolvidas por empresas intermediárias. O avanço ocorre principalmente em destinos turísticos bastante procurados por brasileiros, onde a presença dessas fintechs é mais forte.

Essas soluções conectam o sistema Pix a redes de adquirência internacionais, permitindo que o pagamento ocorra mesmo em outro país, utilizando a infraestrutura brasileira de pagamentos. Essa ponte tecnológica entre o real e outras moedas cria uma nova forma de transacionar no exterior.

A inovação se baseia em parcerias entre empresas brasileiras e estrangeiras. Nessas operações, o valor da compra em moeda estrangeira é convertido para real no momento do pagamento, com a taxa de câmbio definida no ato.

Isso evita surpresas desagradáveis com variações cambiais na fatura do cartão de crédito e proporciona mais controle sobre os gastos durante a viagem. Essa modalidade ainda embute o IOF no valor final, o que deixa o processo mais transparente para o consumidor.

Além disso, a praticidade se destaca. Em lojas, restaurantes e até em parques temáticos no exterior, o viajante brasileiro encontra maquininhas que geram um QR Code com o valor já convertido. Ao escanear esse código com o aplicativo do banco, o pagamento é feito na hora, debitado da conta do cliente.

Tudo isso sem a necessidade de abrir uma conta internacional, comprar moeda estrangeira ou portar dinheiro em espécie. O Pix, portanto, transforma a experiência do turista brasileiro, oferecendo uma alternativa digital, ágil e cada vez mais presente em diferentes países.

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Como a modalidade de pagamento funciona no exterior?

A operação do Pix no exterior depende de serviços intermediários que realizam a conversão e o direcionamento dos valores para os estabelecimentos internacionais. Esses serviços atuam como “pontes” tecnológicas entre o real e outras moedas, integrando o sistema do BC a redes estrangeiras.

Quando o consumidor realiza o pagamento com Pix, a fintech converte o valor da compra para real, calcula a taxa de câmbio, aplica o IOF e conclui a transação. Tudo acontece em segundos, e o lojista estrangeiro recebe o valor final em sua moeda local, já com as taxas descontadas.

Esse processo garante não apenas agilidade, mas também segurança. O usuário realiza toda a operação dentro do ambiente do seu próprio aplicativo bancário, sem precisar inserir dados em plataformas desconhecidas ou fornecer informações sensíveis.

Além disso, como o valor é debitado imediatamente, não há risco de endividamento ou cobrança posterior, como ocorre com cartões de crédito. O controle sobre os gastos é total, algo especialmente útil para quem viaja com orçamento limitado.

Outro recurso que vem ganhando força é o uso de contas multimoeda vinculadas a aplicativos financeiros. Nesse modelo, o viajante faz um Pix para o app, que converte o valor em moeda estrangeira e disponibiliza esse saldo em um cartão digital.

Com esse cartão, o turista pode fazer compras no exterior como se estivesse utilizando um cartão internacional tradicional, mas com tarifas mais baixas e câmbio garantido. Essa alternativa une a conveniência do Pix à funcionalidade de um cartão físico ou virtual, facilitando ainda mais a vida.

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Países que já aceitam o Pix como pagamento

A expansão internacional do Pix ocorre de forma estratégica, começando por locais com grande fluxo de turistas brasileiros e boa infraestrutura tecnológica. A aceitação cresce rapidamente, acompanhando o aumento de parcerias entre fintechs e redes adquirentes no exterior. Veja onde o Pix já pode ser usado:

  • Argentina – Em Buenos Aires, especialmente em pontos turísticos e restaurantes
  • Paraguai – Em Ciudad del Este, com aceitação em mais de 90% das lojas
  • Uruguai – Principalmente em Punta del Este, durante a alta temporada
  • Chile – Em Santiago e outros destinos com forte presença de brasileiros
  • Portugal – Com aceitação facilitada via aplicativos multimoeda
  • França – Em cidades como Paris, por meio de apps financeiros brasileiros
  • Espanha – Também com suporte de fintechs e apps de pagamento digital
  • Panamá – Com expansão via parcerias com adquirentes locais
  • Estados Unidos – Em Nova York e na Flórida, com apoio da Verifone e redes varejistas

Nos Estados Unidos, a parceria entre a PagBrasil e a Verifone vem sendo fundamental para ampliar o uso do Pix. A empresa, responsável por processar trilhões de dólares em pagamentos anuais, já integrou a tecnologia brasileira ao sistema de diversos lojistas americanos.

Essa internacionalização do Pix representa um passo importante rumo à globalização dos pagamentos instantâneos, colocando o Brasil como referência em inovação financeira. Com isso, brasileiros ganham ainda mais liberdade e segurança para realizar compras no exterior.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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