O abono salarial ainda está disponível para milhares de trabalhadores que não chegaram a sacar os pagamentos.
O abono salarial representa um dos benefícios mais relevantes para milhões de trabalhadores brasileiros. Ele garante uma renda extra anual a profissionais da iniciativa privada e a servidores públicos que cumpram critérios específicos de vínculo e remuneração.
Como um complemento financeiro, o valor ajuda a equilibrar o orçamento, especialmente para famílias de baixa renda. Ao mesmo tempo, reforça a importância da formalização no mercado de trabalho e do correto registro dos dados pelos empregadores.
Esse benefício, pago por meio dos programas PIS e Pasep, segue regras próprias e calendários definidos a cada ano. Portanto, compreender os prazos, as condições de acesso e os canais de saque é fundamental para evitar a perda do direito.
Neste artigo, você vai ver:
Quase 100 mil trabalhadores não sacaram o abono salarial
O Ministério do Trabalho e Emprego informou que 99.012 trabalhadores ainda não realizaram o saque do abono salarial referente ao ano-base de 2023. Isso significa que R$ 114,3 milhões permanecem disponíveis para resgate em instituições financeiras autorizadas.
Embora o calendário oficial de pagamentos tenha terminado em 15 de agosto, os beneficiários ainda podem retirar os valores até 29 de dezembro. Portanto, quem ainda não acessou o dinheiro precisa se organizar, já que o prazo final é inadiável.
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são os responsáveis pelo pagamento, dependendo se o trabalhador está vinculado ao PIS ou ao Pasep. Assim, o acesso ao recurso depende da correta identificação da instituição pagadora.
O governo alerta que muitos beneficiários deixam de receber por falta de atualização de informações ou desconhecimento do direito. Portanto, é essencial acompanhar os canais oficiais e verificar a elegibilidade o quanto antes. Dessa forma, o trabalhador evita perder uma renda que pode fazer diferença.
Além disso, o Ministério do Trabalho destacou que servidores públicos que tiveram atraso no pagamento do abono referente a 2023 receberão o benefício em 15 de outubro. Esse ajuste garante que todos os contemplados recebam o valor devido, mesmo com as mudanças no calendário.
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Quem teve direito ao abono salarial em 2025?
O abono salarial de 2025 foi destinado a trabalhadores que cumpriram critérios claros e objetivos. Entre eles, estava o cadastro no PIS ou Pasep há pelo menos cinco anos, contados a partir do primeiro vínculo de trabalho.
Também foi necessário ter recebido remuneração mensal de até dois salários mínimos durante o ano-base de 2023. Outro requisito fundamental foi ter trabalhado formalmente, por no mínimo 30 dias, consecutivos ou não, dentro desse período.
Além disso, o empregador precisava enviar corretamente os dados do trabalhador para a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou para o sistema eSocial. Sem esse registro, mesmo quem cumpria os requisitos podia enfrentar problemas no recebimento.
Por isso, manter as informações atualizadas é tão importante quanto garantir o vínculo formal. A combinação entre a regularidade dos dados e os critérios de tempo e renda define a elegibilidade do trabalhador. Dessa forma, o sistema busca garantir justiça e transparência na distribuição do benefício.
Como consultar os pagamentos?
O trabalhador pôde consultar o abono salarial de diferentes formas. Pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, bastava atualizar o sistema, acessar a aba “Benefícios” e clicar em “Abono Salarial”. Em seguida, era possível verificar valores, datas e instituição pagadora.
Outra opção foi acessar o portal Gov.br, que concentra serviços digitais do governo. Também havia atendimento pelo telefone 158, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, exceto feriados nacionais. Para quem preferia atendimento presencial, vá até as Superintendências Regionais do Trabalho.
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Como funciona o pagamento do abono salarial?
O calendário de 2025 organizou os pagamentos de acordo com o mês de nascimento dos beneficiários. Quem nasceu em janeiro recebeu a partir de 17 de fevereiro. Os nascidos em fevereiro tiveram liberação em 17 de março, enquanto os de março e abril receberam em 15 de abril.
Em 15 de maio, foi a vez de quem nasceu em maio e junho. Já os trabalhadores de julho e agosto acessaram o benefício em 16 de junho. Em 15 de julho, entraram os nascidos em setembro e outubro, e em 15 de agosto, os de novembro e dezembro.
No caso dos beneficiários do PIS, a Caixa Econômica Federal realizou o pagamento diretamente em conta-corrente, poupança ou digital pelo aplicativo Caixa Tem. Quem não possuía conta também pôde sacar em agências, lotéricas ou terminais de autoatendimento.
Já para os contemplados pelo Pasep, o Banco do Brasil foi o responsável. O crédito ocorreu em conta bancária, transferência via TED ou Pix, além da possibilidade de saque presencial nas agências. Essa variedade de opções permitiu que o trabalhador escolhesse o canal mais acessível.
Para realizar o saque em agência, tanto os servidores quanto os trabalhadores da iniciativa privada precisaram apresentar documento de identificação válido, em versão física ou digital. Essa exigência garantiu segurança na liberação dos recursos e evitou fraudes.
Assim, o processo manteve a praticidade sem abrir mão da confiabilidade. Em síntese, o funcionamento do abono salarial combinou calendário organizado, regras claras e múltiplos canais de atendimento. Essa estrutura buscou facilitar o acesso e reduzir a inadimplência.
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