O SUS começou a distribuir e aplicar o Implanon, um dos métodos contraceptivos mais confiáveis do mercado atualmente.
O Sistema Único de Saúde, conhecido como SUS, representa uma das maiores conquistas sociais do Brasil e garante o acesso universal e gratuito à saúde. Desde a sua criação, em 1988, o SUS consolidou-se como referência mundial em oferecer atendimento integral à população.
Ele atua abrangendo desde consultas básicas até procedimentos de alta complexidade. Além disso, o sistema tem papel fundamental na promoção da equidade, ao possibilitar que pessoas de diferentes classes sociais recebam cuidados médicos de qualidade.
Para isso, ele integra ações de prevenção, diagnóstico e tratamento, sempre com foco na melhoria da saúde coletiva. Nesse cenário, novas políticas e decisões governamentais constantemente ampliam os serviços e fortalecem o planejamento familiar, trazendo benefícios diretos à sociedade brasileira.
Neste artigo, você vai ver:
SUS começa a distribuir Implanon gratuitamente
O Brasil deu um passo significativo ao incluir o implante contraceptivo Implanon entre os métodos oferecidos pelo SUS. Essa iniciativa amplia o leque de opções disponíveis às mulheres e fortalece as políticas públicas voltadas ao planejamento reprodutivo.
O dispositivo, aprovado mundialmente por sua eficácia, chega ao sistema público em um momento em que cresce a necessidade de ampliar o acesso a métodos de longa duração, capazes de reduzir as taxas de gravidez não planejada.
A partir da decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar, os planos de saúde também passaram a ter a obrigatoriedade de oferecer cobertura para o implante, reforçando ainda mais sua presença no cotidiano das mulheres brasileiras.
Ao disponibilizar gratuitamente o Implanon, o SUS não apenas garante mais autonomia reprodutiva, mas também contribui para a diminuição da mortalidade materna. A possibilidade de planejar melhor a vida reprodutiva impacta indicadores de saúde pública e melhora a qualidade de vida das famílias.
Isso porque gravidezes não planejadas frequentemente acarretam maiores riscos sociais, econômicos e médicos, o que reforça a relevância da medida. Dessa forma, o implante passa a ser um recurso estratégico para mulheres de diferentes idades e condições de saúde.
Como o Implanon funciona?
O Implanon consiste em um pequeno bastão flexível, inserido sob a pele do braço, que libera de maneira contínua o hormônio etonogestrel. Esse hormônio inibe a ovulação e também dificulta a passagem dos espermatozoides, o que impede a fecundação.
A proteção oferecida pelo dispositivo pode durar até três anos, o que o coloca entre os métodos contraceptivos de longa duração mais eficazes. Além disso, sua taxa de falha é extremamente baixa, inferior a 1%, o que o torna comparável ou até superior a outros métodos como o DIU.
Essa eficácia reflete-se diretamente na segurança que o implante proporciona às usuárias. Enquanto pílulas e injeções demandam disciplina e constância, o Implanon garante proteção contínua sem depender de lembretes diários.
Outro diferencial importante é sua reversibilidade. Após a retirada do implante, a fertilidade retorna rapidamente, o que permite às mulheres manter o controle sobre seus planos reprodutivos. Isso significa que, ao contrário de métodos definitivos, o Implanon oferece liberdade para quem ainda quer engravidar.
Cuidados com o método contraceptivo
Apesar dos inúmeros benefícios, o Implanon pode causar efeitos adversos em algumas mulheres. Entre os mais comuns estão alterações no ciclo menstrual, que podem incluir sangramentos irregulares ou até ausência de menstruação.
Também podem surgir dores de cabeça, sensibilidade nas mamas e mudanças de humor. Esses efeitos não se manifestam em todas as usuárias, mas precisam ser discutidos antes da escolha do método. O acompanhamento médico torna-se, portanto, indispensável.
Somente um profissional pode avaliar se o Implanon é a opção mais adequada, considerando o histórico de saúde e as características de cada paciente. Essa avaliação prévia ajuda a reduzir riscos e aumenta as chances de adaptação satisfatória ao método.
Além disso, é importante lembrar que o Implanon não protege contra infecções sexualmente transmissíveis. Por isso, recomenda-se o uso conjunto de preservativos, especialmente em casos de relações com múltiplos parceiros.
Como colocar o Implanon pelo SUS?
A colocação do Implanon pelo SUS exige um agendamento prévio em uma unidade de saúde. A mulher deve procurar o posto mais próximo e marcar uma consulta para avaliação clínica. Durante essa etapa, o profissional de saúde explicará o funcionamento do implante e verificará possíveis contraindicações.
Após a avaliação, a própria unidade agenda o procedimento de inserção. O implante é colocado sob a pele do braço em um processo rápido, realizado com anestesia local. O procedimento é simples e geralmente leva apenas alguns minutos.
Depois da inserção, a paciente recebe orientações sobre cuidados básicos, como evitar esforços excessivos no braço nas primeiras horas. Esse acompanhamento inicial garante maior conforto e segurança.
Para a retirada do implante, o procedimento segue fluxo semelhante. A mulher deve procurar novamente o posto de saúde e solicitar o agendamento. A remoção também é simples, realizada em poucos minutos, e logo após o corpo retoma sua fertilidade natural.
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