Projeto do governo pode reduzir as filas do INSS em 45 dias; veja como
Devido ao alto índice de reclamações das filas demoradas do INSS, o governo está aplicando estratégias para reduzir o tempo de espera.
O tempo de espera na fila do INSS preocupa milhares de brasileiros que dependem da análise de benefícios para manter o sustento da família. Embora a legislação estabeleça prazos que variam de 30 a 90 dias, a realidade é bem diferente.
Em diversos casos, os pedidos se arrastam por meses e até ultrapassam um ano, especialmente quando envolvem aposentadorias ou benefícios de maior complexidade. Esse atraso decorre de fatores como falta de servidores, alta demanda e documentação incompleta.
Assim, os segurados enfrentam incertezas financeiras e desgaste emocional durante a espera. Diante desse cenário, torna-se fundamental compreender tanto os prazos legais quanto os mecanismos criados pelo governo para acelerar o atendimento e reduzir a fila.

Neste artigo, você vai ver:
Governo implementou técnica para reduzir tempo de espera do INSS
O governo federal anunciou recentemente a adoção de um plano emergencial para reduzir a fila do INSS. Chamado de Programa de Gerenciamento de Benefícios, o PGB busca acelerar a análise de pedidos de aposentadoria, pensão e auxílio.
A meta é que todos os requerimentos recebam resposta em até 45 dias, prazo acordado com o Tribunal de Contas da União. Essa medida pretende aproximar a prática daquilo que a lei já prevê, diminuindo o contraste entre o prazo legal e a realidade vivida pelos segurados.
Segundo o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, o programa funciona com mutirões de servidores fora do expediente habitual. Isso inclui jornadas aos fins de semana e à noite, sempre com remuneração adicional como incentivo.
Essa estratégia aumenta a produtividade sem comprometer a rotina normal de atendimento. Com mais pessoas envolvidas no processo, a expectativa é reduzir a fila de forma consistente ao longo dos próximos meses.
O ministro reforçou ainda que a meta não significa aprovação automática dos benefícios. Em alguns casos, o resultado pode ser negativo, quando o segurado não cumpre os requisitos exigidos. No entanto, a importância está em garantir que a resposta, seja ela qual for, chegue dentro do prazo de 45 dias.
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Como agendar atendimento do INSS?
Além das medidas para reduzir a fila, os segurados precisam saber como agendar corretamente o atendimento no INSS. Esse processo pode ser feito de três maneiras: presencialmente, pelo aplicativo Meu INSS ou ainda por telefone.
A escolha do canal depende da necessidade do cidadão e da facilidade de acesso às ferramentas digitais. Em todos os casos, é essencial ter em mãos documentos básicos, como CPF, carteira de identidade e comprovantes relacionados ao benefício solicitado.
Para quem prefere o atendimento presencial, o agendamento deve ser realizado antes da ida à agência. Dessa forma, o segurado evita filas desnecessárias e garante que será atendido no dia e hora escolhidos. No próprio balcão do INSS, o cidadão apresenta os documentos exigidos e acompanha o andamento.
Já quem busca praticidade pode utilizar o aplicativo Meu INSS ou o telefone 135. O app, disponível para Android e iOS, oferece acesso rápido a consultas, protocolos e agendamentos sem sair de casa. É uma forma prática para qualquer segurado.
Pelo telefone, o atendimento funciona de segunda a sábado, em horário comercial, garantindo suporte mesmo para quem não tem acesso à internet. Essas alternativas tornam o processo mais acessível e evitam deslocamentos desnecessários, principalmente para idosos.
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Políticas de reparação às vítimas de Zika
Outro tema tratado pelo ministro da Previdência foi a reparação às vítimas da epidemia de Zika. O governo federal estabeleceu indenização de R$ 50 mil em parcela única para famílias de crianças com microcefalia causada pelo vírus.
Além disso, essas famílias passam a ter direito a pensão vitalícia mensal, limitada ao valor de R$ 8.157. Essa medida busca oferecer melhores condições de vida e apoiar mães que dedicam grande parte do tempo ao cuidado das crianças.
Segundo o ministro, a iniciativa vai além da indenização financeira. Ela representa um reconhecimento do Estado à responsabilidade de dar suporte a famílias que enfrentam desafios permanentes em razão da epidemia.
Para garantir o acesso ao benefício, o governo atua em conjunto com prefeituras e estados, responsáveis pela emissão de laudos médicos necessários. Dessa forma, amplia-se o alcance da política pública e garante-se que mais famílias recebam o apoio devido.
Além dessa reparação, o INSS também avançou na devolução de valores descontados indevidamente de aposentados e pensionistas. Mais de 2,3 milhões de pessoas já foram ressarcidas, somando mais de R$ 1 bilhão.
O processo é realizado de forma simplificada pelo aplicativo Meu INSS ou em agências dos Correios, garantindo que o direito chegue de maneira rápida ao beneficiário. Essas ações mostram que, embora desafios ainda existam, há esforços para corrigir falhas e ampliar a proteção social.
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