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Restituição do Imposto de Renda não caiu, e agora? Veja como recuperar

A restituição do Imposto de Renda foi entregue a milhares de brasileiros, mas alguns que declararam o imposto não chegaram a receber.

A restituição do Imposto de Renda representa um momento aguardado por milhões de contribuintes brasileiros. Trata-se da devolução de valores pagos a mais durante o ano-base, calculados a partir das informações declaradas ao Fisco.

Esse retorno financeiro costuma aliviar o orçamento de muitas famílias, seja para quitar dívidas, seja para planejar novos investimentos ou até mesmo para reforçar a reserva de emergência. Além disso, a restituição garante maior transparência no processo tributário.

Entretanto, mesmo com um cronograma definido pela Receita Federal, é comum que alguns contribuintes enfrentem atrasos ou falhas no recebimento. Diante dessa situação, torna-se essencial compreender os motivos e saber como agir.

Se você não recebeu a restituição, entenda os motivos.
Se você não recebeu a restituição, entenda os motivos. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / guiadobeneficio.com.br

Restituição não caiu, e agora?

Em 2025, a Receita Federal organizou os pagamentos da restituição do Imposto de Renda em cinco lotes regulares, liberados entre maio e setembro. O último lote foi depositado em 30 de setembro, contemplando todos os contribuintes com direito ao benefício e que não apresentavam pendências.

Contudo, muitas pessoas consultaram o sistema, viram a restituição liberada, mas não encontraram o valor em suas contas bancárias. Essa situação pode gerar preocupação, mas na maioria dos casos há explicações simples e soluções práticas.

Um dos motivos mais comuns para a restituição não aparecer no saldo bancário está relacionado a erros de preenchimento da declaração. Dados incorretos, como número da agência, tipo de conta ou até mesmo divergência no titular informado, podem fazer com que o crédito retorne ao Banco do Brasil.

Outro fator relevante envolve situações de malha fina. Caso a declaração apresente inconsistências, a restituição não será paga no lote regular e ficará retida até que o contribuinte regularize os dados no sistema e-CAC.

Apenas após essa etapa, os valores passam a integrar os lotes residuais, que são liberados nos meses seguintes. Assim, mesmo após o fim do calendário principal, ainda é possível receber a restituição, desde que as pendências sejam resolvidas.

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Como verificar o motivo de a restituição não ter caído?

Antes de tomar qualquer providência, o primeiro passo é confirmar a situação da restituição no site da Receita Federal. O sistema permite que o contribuinte consulte, de forma rápida e gratuita, o status do pagamento.

Para isso, basta acessar a página do Imposto de Renda, selecionar a opção “Consultar Minha Restituição”, informar CPF, data de nascimento e ano da declaração. Em seguida, o portal exibe se a restituição foi processada, liberada ou ainda está em análise.

Caso o sistema mostre que o pagamento foi realizado, mas o valor não esteja disponível, é preciso verificar os dados bancários informados na declaração. Conferir se o banco, a agência e o tipo de conta correspondem a uma conta ativa em nome do titular é essencial.

Muitas vezes, pequenas divergências, como informar uma conta conjunta em vez de individual, já são suficientes para travar o depósito. Além disso, algumas instituições financeiras podem bloquear valores por questões internas, o que exige contato direto com o banco para esclarecimento.

Se a restituição tiver sido devolvida ao Banco do Brasil por erro de crédito, o contribuinte deve solicitar o reagendamento do pagamento. O prazo para recuperar o valor é de até um ano após a data de liberação do lote.

Durante esse período, é possível indicar uma nova conta bancária válida, sempre de titularidade do contribuinte. Persistindo dúvidas, a orientação é abrir protocolo na ouvidoria do banco ou registrar reclamação junto ao Banco Central para garantir maior segurança no processo.

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Problemas com o Pix e reagendamento

Muitos contribuintes optaram por receber a restituição via Pix, justamente por ser a forma mais rápida e prática. Entretanto, falhas também podem ocorrer nesse formato, especialmente quando a chave informada não corresponde ao CPF do declarante ou está desativada.

Para evitar transtornos, é fundamental confirmar se a chave Pix registrada na declaração está ativa e vinculada corretamente à conta em nome do titular. Caso o crédito não seja efetivado, o contribuinte deve seguir os seguintes passos:

  • Acessar o site do Banco do Brasil.
  • Selecionar a aba “Crédito Não Efetivado”.
  • Solicitar o reagendamento do valor para uma conta ativa e válida em seu nome.
  • Se necessário, entrar em contato com o BB pelos telefones 4004-0001 (capitais) ou 0800 729 0001 (demais localidades).
  • Guardar o protocolo de atendimento para acompanhamento.

Além disso, quando o valor é creditado mas não aparece no saldo da conta, é essencial pedir um extrato detalhado ao banco. Isso ajuda a identificar eventuais bloqueios ou falhas operacionais. Caso o problema não seja resolvido, o contribuinte pode recorrer à ouvidoria da instituição.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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