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Descubra quanto tempo de contribuição você tem para solicitar a aposentadoria

Antes de solicitar a aposentadoria, é importante conferir se o segurado está dentro de todas as regras do INSS, incluindo em relação ao tempo de contribuição.

A aposentadoria representa uma das conquistas mais importantes da vida profissional do trabalhador brasileiro. Garantida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ela assegura o direito ao descanso e à estabilidade financeira após anos de contribuição.

No entanto, as regras para conquistar esse benefício mudaram significativamente desde a Reforma da Previdência de 2019, o que exige atenção e planejamento. Muitos brasileiros ainda têm dúvidas sobre o momento certo de se aposentar, quais critérios precisam cumprir e como verificar a contribuição.

Por isso, o acesso às ferramentas digitais do INSS tornou-se essencial para garantir segurança nas informações e evitar surpresas no futuro. Conhecer as novas regras e utilizar os recursos disponíveis pode fazer toda a diferença na hora de solicitar a aposentadoria.

Se você quer solicitar a aposentadoria, veja se tem direito.
Se você quer solicitar a aposentadoria, veja se tem direito. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / guiadobeneficio.com.br

Entendendo as regras da aposentadoria

As regras da aposentadoria passaram por transformações relevantes nos últimos anos, especialmente após a Reforma da Previdência. Essas mudanças estabeleceram novas modalidades e critérios de transição que variam conforme o perfil do trabalhador e o tempo de contribuição acumulado.

O objetivo é garantir equilíbrio entre os direitos previdenciários e a sustentabilidade do sistema. Assim, entender qual regra se aplica ao seu caso é o primeiro passo para planejar a aposentadoria de forma estratégica.

Atualmente, o INSS oferece diferentes tipos de aposentadoria, entre elas a por idade, a por tempo de contribuição e as regras de transição destinadas aos segurados que já contribuíam antes da reforma, para não travar os benefícios.

A aposentadoria por idade exige, em 2025, o mínimo de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, além de 15 anos de contribuição. Já as regras de transição variam conforme o tempo de contribuição anterior, podendo incluir o sistema de pontos, o pedágio de 50% e o pedágio de 100%.

Essas mudanças buscam tornar o sistema mais justo e transparente, mas também exigem que o trabalhador monitore suas contribuições e simule o benefício periodicamente. A boa notícia é que o Meu INSS, disponível em site e aplicativo, reúne todas as ferramentas necessárias para esse acompanhamento.

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Como simular o direito à aposentadoria?

O Meu INSS oferece um serviço gratuito e completo chamado “Simular Aposentadoria”, que ajuda o trabalhador a planejar o futuro. A ferramenta utiliza os dados já cadastrados no sistema para indicar quanto tempo falta para atingir os requisitos e qual o valor aproximado do benefício.

Para acessá-la, basta entrar no site ou aplicativo do Meu INSS com uma conta Gov.br, que garante a segurança e autenticidade das informações. O simulador aplica as regras de transição vigentes no ano da consulta, atualizadas conforme a progressão estabelecida pela Emenda Constitucional nº 103/2019.

Assim, quem fizer a simulação em outubro de 2025, por exemplo, verá cálculos que já consideram os novos pontos, a idade mínima e os pedágios exigidos. Isso evita erros de previsão e permite que o trabalhador tenha um panorama realista da aposentadoria, considerando todas as alterações legais.

Além de facilitar o planejamento, o simulador serve como um guia detalhado sobre as modalidades disponíveis. Ele indica se o cidadão já tem direito a se aposentar ou quanto tempo falta para atingir os critérios.

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Importância do CNIS atualizado

O Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) é o documento mais importante para quem planeja se aposentar. Ele reúne todo o histórico de vínculos empregatícios, contribuições previdenciárias e salários registrados ao longo da vida profissional.

Consultá-lo periodicamente no Meu INSS é essencial, já que qualquer erro pode comprometer o valor e até o direito à aposentadoria. A ferramenta “Emitir Extrato de Contribuição (CNIS)” permite que o trabalhador visualize todos os períodos de contribuição e identifique possíveis falhas ou omissões.

A precisão das informações do CNIS garante que a simulação de aposentadoria reflita a realidade. O INSS alerta que inconsistências, como vínculos não registrados, valores incorretos ou lacunas de tempo, podem alterar significativamente o cálculo.

Por isso, o cidadão deve revisar seu extrato e corrigir eventuais erros antes de utilizar a ferramenta de simulação. Um CNIS completo e atualizado assegura que o trabalhador tenha acesso ao benefício justo, conforme o que realmente contribuiu ao longo dos anos.

Como atualizar o CNIS?

Para corrigir informações incorretas no CNIS, o trabalhador deve seguir os seguintes passos:

  • Acessar o Meu INSS e selecionar o serviço “Atualizar Dados do CNIS”;
  • Enviar documentos comprobatórios, como carteira de trabalho, contracheques ou guias de recolhimento;
  • Verificar o andamento da solicitação pelo próprio sistema;
  • Caso o pedido seja indeferido, apresentar recurso administrativo com novos comprovantes;
  • Após a análise e aprovação, os dados atualizados passam a constar automaticamente no extrato.

Com todas as informações corretas, o trabalhador pode simular e solicitar sua aposentadoria com tranquilidade, garantindo um cálculo preciso e o recebimento do benefício de forma justa e segura. O acesso digital ao CNIS e ao simulador representa um avanço na transparência do sistema previdenciário.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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