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Carência do INSS: entenda o que é, como conseguir, para que serve e mais!

A carência do INSS é um dos grandes requisitos para receber benefícios, mas nem todos os segurados sabem o que ela significa.

O Instituto Nacional do Seguro Social, conhecido como INSS, desempenha papel fundamental na proteção social dos trabalhadores brasileiros. Ele garante acesso a diversos benefícios que oferecem segurança financeira em momentos de vulnerabilidade, como doenças, acidentes, desemprego, etc.

Por meio de contribuições mensais, o segurado cria um vínculo que permite acessar auxílios essenciais para manter o equilíbrio da vida familiar e profissional. Por isso é tão importante ficar sempre atento ao cumprimento das regras.

Com isso, o INSS funciona como uma rede de amparo, indispensável para milhões de pessoas que dependem dele para enfrentar situações inesperadas. Dessa forma, compreender os requisitos para cada benefício é crucial para não ser surpreendido na hora da solicitação.

Se você ainda não sabe o que é a carência do INSS, veja como funciona.
Se você ainda não sabe o que é a carência do INSS, veja como funciona. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / guiadobeneficio.com

Afinal, o que é a carência do INSS?

A carência do INSS representa o número mínimo de contribuições mensais que o trabalhador precisa realizar para ter acesso a determinados benefícios previdenciários. Ela funciona de forma semelhante à carência em planos de saúde.

Isso porque exige um período de contribuição prévio para que o segurado possa utilizar os serviços. Dessa maneira, o sistema previdenciário garante equilíbrio entre arrecadação e pagamento de benefícios, evitando que alguém sem histórico de contribuição receba vantagens imediatas.

No caso de empregados com carteira assinada, a carência é contabilizada desde o primeiro dia do mês em que o segurado iniciou sua atividade remunerada. Assim, cada contribuição conta de maneira automática, já que o desconto ocorre diretamente na folha de pagamento.

Já os contribuintes individuais, facultativos e segurados especiais iniciam a contagem da carência a partir da primeira guia paga dentro do prazo correto. Portanto, para esses grupos, o cuidado deve ser ainda maior, pois qualquer atraso no pagamento pode comprometer a contagem necessária.

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Como saber se estou dentro do período de carência do INSS?

Para verificar se está dentro do período de carência do INSS, o trabalhador pode consultar o sistema Meu INSS, disponível por aplicativo e site oficial. Nele, é possível acessar o extrato de contribuições, que apresenta o histórico de recolhimentos realizados ao longo dos anos.

Além disso, a contagem de carência considera apenas as contribuições feitas corretamente. Ou seja, pagamentos em atraso ou períodos em que não houve recolhimento não entram no cálculo. Por isso, manter a regularidade é essencial para evitar surpresas no momento em que precisar solicitar auxílio.

Outro ponto importante é buscar orientação com especialistas em direito previdenciário ou diretamente nas agências do INSS. Isso porque cada benefício possui regras próprias, e muitas vezes pequenos detalhes podem fazer a diferença na concessão.

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Carência do INSS em relação aos benefícios

A carência do INSS varia conforme o benefício solicitado. Entender cada caso ajuda o segurado a planejar suas contribuições e a se preparar para situações inesperadas. A seguir, estão os principais benefícios e suas exigências específicas de carência.

Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez

Para receber benefícios por incapacidade, como auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, o trabalhador deve comprovar incapacidade laboral superior a 15 dias consecutivos. Nesses casos, a regra geral exige pelo menos 12 contribuições mensais.

Contudo, em situações de acidente de qualquer natureza ou de doenças graves previstas em lei, não há exigência de carência, o que amplia a proteção social nesses momentos delicados. Portanto, antes de solicitar o benefício, é bom conferir isso.

Aposentadoria

No caso da aposentadoria, a exigência padrão é de 180 contribuições mensais, equivalentes a 15 anos. Esse período longo reforça a importância de contribuir regularmente, pois apenas quem mantém constância consegue acessar o benefício no futuro.

Pensão por morte

A pensão por morte não exige carência mínima, mas apresenta regras importantes sobre duração do benefício. Se o segurado falecido tiver menos de 18 contribuições, o dependente recebe apenas quatro meses de pensão.

Já quando o falecido acumula mais de 18 recolhimentos, a duração varia de acordo com a idade do beneficiário, então não há uma regra fixa. Assim, o tempo de contribuição impacta diretamente na segurança financeira da família.

Salário-maternidade

O salário-maternidade é concedido em situações de nascimento, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção. Para empregadas com carteira assinada, não há exigência de carência.

Recentemente, o INSS ampliou esse direito para trabalhadoras autônomas, facultativas, microempreendedoras individuais e seguradas especiais, eliminando a carência também nesses casos. Essa mudança fortalece a proteção das mulheres em diferentes categorias profissionais.

Salário-família e auxílio-acidente

Tanto o salário-família quanto o auxílio-acidente não exigem carência. Esses benefícios têm caráter assistencial direto, com o objetivo de amparar trabalhadores em situações específicas, sem a necessidade de comprovação de tempo mínimo de contribuição. Isso torna o acesso mais rápido e simplificado.

Auxílio-reclusão

No auxílio-reclusão, os dependentes do segurado preso em regime fechado podem receber benefício, desde que comprovem baixa renda. Em 2025, o limite de renda familiar é de R$ 1.754,18. Além disso, é necessário que o segurado tenha feito pelo menos 24 contribuições antes da prisão.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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