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Classe média também é incluída no Minha Casa Minha Vida: confira a nova faixa!

O Minha Casa Minha Vida está recebendo alterações importantes, garantindo que, além de pessoas de classe baixa, as de classe média também se beneficiem.

O Minha Casa Minha Vida é um dos principais programas habitacionais do Brasil garantindo acesso à moradia para milhões de famílias de baixa e média renda.

Criado para reduzir o déficit habitacional ele oferece subsídios e condições facilitadas de financiamento permitindo que mais pessoas adquiram a casa própria. Além de impulsionar o setor da construção civil o programa fortalece a economia gerando empregos e movimentando diversos setores.

Com a demanda crescente por moradias acessíveis o governo busca ampliar a abrangência do programa para incluir novas faixas de renda tornando o financiamento mais acessível para uma parcela maior da população.

Através das mudanças do Minha Casa Minha Vida, mais pessoas podem ser contempladas.
Através das mudanças do Minha Casa Minha Vida, mais pessoas podem ser contempladas. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / colunadobeneficio.com.br

Governo decide ampliar o Minha Casa Minha Vida

O governo federal está estudando a criação de uma nova faixa no Minha Casa Minha Vida para atender famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. Essa ampliação visa beneficiar a classe média que enfrenta dificuldades para obter crédito imobiliário em condições vantajosas no mercado tradicional.

A proposta busca garantir financiamento com taxas de juros reduzidas permitindo que mais pessoas adquiram imóveis por meio do programa. A nova faixa contará com juros estimados em 8% ao ano mais a Taxa Referencial (TR) percentual inferior ao praticado por bancos privados mas superior às taxas das faixas já existentes do programa.

Além disso cotistas do FGTS poderão obter descontos no financiamento assim como ocorre nas demais categorias do Minha Casa Minha Vida. A Caixa Econômica Federal principal operadora do programa estuda aumentar o teto do valor dos imóveis para essa nova faixa.

Atualmente o limite da Faixa 3 é de R$ 350 mil mas para a Faixa 4 esse valor pode ser ampliado para algo entre R$ 400 mil e R$ 450 mil permitindo que as famílias tenham mais opções de escolha. Além disso está em discussão a possibilidade de incluir imóveis usados entre as opções financiáveis algo que pode ampliar ainda mais as oportunidades para os beneficiários.

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Como ficam as faixas do programa com a mudança?

Caso a nova faixa seja aprovada as categorias do Minha Casa Minha Vida passarão a ser organizadas da seguinte forma:

  • Faixa 1: famílias com renda de até R$ 2.850 recebendo subsídio de até 95% do valor do imóvel
  • Faixa 2: famílias com renda entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700 contando com subsídios de até R$ 55 mil e juros reduzidos
  • Faixa 3: famílias com renda entre R$ 4.700,01 e R$ 8.000 com financiamento diferenciado porém sem subsídio direto
  • Faixa 4 (nova): famílias com renda entre R$ 8.000,01 e R$ 12.000 podendo acessar taxas reduzidas de financiamento e ampliar o limite do valor do imóvel

Com essa reformulação o governo busca tornar o programa mais inclusivo garantindo acesso à moradia para um número maior de brasileiros que enfrentam dificuldades para financiar imóveis nas condições convencionais do mercado.

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Quais as fontes de financiamento?

Para viabilizar a nova faixa do programa o governo propôs destinar recursos do Fundo Social do Pré-Sal. A ideia é utilizar R$ 14,3 bilhões desse fundo para custear as Faixas 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida além de estruturar a criação da Faixa 4. Essa medida reduziria a dependência do FGTS garantindo que os recursos do fundo sejam preservados para outras demandas.

Além do Fundo Social outra fonte de financiamento pode vir do remanejamento de R$ 15 bilhões das receitas desse mesmo fundo. O governo formalizou um pedido ao relator do Orçamento para realocar esses recursos sem interferir nas regras fiscais vigentes.

Como essa transferência é classificada como despesa financeira ela não afeta os limites do arcabouço fiscal nem compromete a meta de resultado primário permitindo que o programa continue sem pressionar ainda mais o orçamento federal.

Especialistas alertam que o saque-aniversário do FGTS tem reduzido os recursos disponíveis para habitação popular. Segundo estudos a liberação desses valores comprometeu cerca de R$ 30 bilhões do fundo reduzindo a capacidade do FGTS de financiar moradias populares e projetos de infraestrutura.

Como se inscrever no Minha Casa Minha Vida?

As famílias interessadas em participar do programa devem verificar se atendem aos critérios de renda estabelecidos para cada faixa do Minha Casa Minha Vida. O primeiro passo é estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) no caso da Faixa 1 ou buscar uma instituição financeira credenciada como a Caixa Econômica Federal para as demais faixas.

Para solicitar o financiamento é necessário apresentar documentos como RG CPF comprovante de renda e residência além do cadastro no FGTS para aqueles que desejam utilizar o saldo do fundo na compra do imóvel. Após a análise a instituição financeira avalia a capacidade de pagamento do solicitante e define as condições do financiamento incluindo prazos juros e valores das parcelas.

O programa também permite que municípios e estados atuem como intermediários cadastrando famílias e auxiliando no processo de financiamento. Para quem deseja reformar sua moradia o governo estuda criar uma linha de crédito específica que poderá ser vinculada aos recursos já destinados ao Minha Casa Minha Vida ou contar com um orçamento adicional.

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