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Faça isto para garantir sua aposentadoria ainda em 2025

As regras da aposentadoria estão cada vez mais complexas, por isso é importante ficar atento se você quiser receber o benefício

A aposentadoria representa uma das conquistas mais importantes na vida do trabalhador, simbolizando segurança financeira e estabilidade após anos de esforço e dedicação. Pensar nesse momento com antecedência é essencial.

Isso principalmente diante das mudanças constantes nas regras previdenciárias e do aumento da expectativa de vida no país. Em 2025, o cenário previdenciário exige ainda mais atenção, pois o cálculo dos benefícios e as exigências de idade e tempo de contribuição seguem critérios específicos.

Assim, compreender o funcionamento do sistema do INSS, evitar erros e planejar cada etapa do processo garante uma transição tranquila e sem prejuízos para quem deseja alcançar o descanso merecido com estabilidade e dignidade.

Se você quer conquistar a aposentadoria em 2025, veja quais as regras.
Se você quer conquistar a aposentadoria em 2025, veja quais as regras. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / guiadobeneficio.com.br

Quais as regras da aposentadoria em 2025?

Planejar a aposentadoria em 2025 requer conhecer a fundo as modalidades e os requisitos atualizados do INSS. O sistema previdenciário brasileiro passou por mudanças significativas desde a Reforma da Previdência de 2019, e essas regras continuam em vigor.

Cada modalidade apresenta critérios distintos de idade, tempo de contribuição e forma de cálculo, o que torna indispensável analisar o histórico contributivo de cada trabalhador. Além disso, o INSS calcula o benefício com base nas contribuições registradas no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

As principais categorias de aposentadoria são a por idade, a por tempo de contribuição com regras de transição, a especial e a por invalidez. Cada uma atende a perfis específicos de segurados e leva em conta as condições de trabalho e o histórico de recolhimento.

O objetivo é equilibrar o tempo de serviço prestado com a expectativa de vida, assegurando que os benefícios sejam concedidos de forma justa e sustentável. Entender essas regras é o primeiro passo para garantir um benefício compatível com a realidade contributiva e evitar atrasos na concessão.

A aposentadoria por idade segue sendo a modalidade mais comum. Em 2025, exige-se idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com tempo mínimo de contribuição de 20 e 15 anos, respectivamente.

Já para os segurados rurais, os requisitos caem para 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres), mantendo-se a exigência de 15 anos de atividade rural comprovada. Além destas, existem outras regras que devem ser levadas em consideração.

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Aposentadoria por tempo de contribuição

Quem começou a contribuir antes da reforma tem direito às regras de transição, criadas para evitar prejuízos a quem estava prestes a se aposentar. Entre elas, o sistema de pontos soma idade e tempo de contribuição, exigindo 105 pontos para homens e 100 para mulheres em 2025.

Outra regra é a idade mínima progressiva, que aumenta seis meses a cada ano até atingir os 65 anos para homens e 62 para mulheres. Já o pedágio de 50% se aplica a quem estava a menos de dois anos da aposentadoria em 2019, enquanto o pedágio de 100% exige o dobro do tempo que faltava.

Aposentadoria especial e por invalidez

A aposentadoria especial é voltada a quem trabalha exposto a agentes nocivos, como ruído, produtos químicos ou calor intenso. O tempo de contribuição varia entre 15 e 25 anos, dependendo da gravidade da exposição.

Já a aposentadoria por invalidez, hoje chamada de aposentadoria por incapacidade permanente, é concedida quando o segurado perde completamente a capacidade de exercer qualquer atividade profissional.

Em ambos os casos, o valor do benefício é calculado com base na média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994, com o percentual inicial de 60% da média acrescido de 2% por ano adicional de contribuição.

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Erros que prejudicam o acesso à aposentadoria

Muitos trabalhadores enfrentam dificuldades para ter o benefício concedido, e boa parte dessas complicações decorre de falhas no histórico contributivo. O erro mais frequente é a ausência de vínculos no CNIS, causada por registros incorretos das empresas ou contribuições não reconhecidas.

Além disso, contribuintes individuais e microempreendedores costumam utilizar códigos errados ao realizar o pagamento das guias, o que pode inviabilizar o cômputo das contribuições. Também é comum deixar de regularizar períodos em atraso, o que interfere diretamente no tempo total de serviço.

Outro equívoco grave ocorre quando o segurado não acompanha periodicamente o extrato de contribuições. Pequenas divergências, como valores pagos abaixo do mínimo exigido ou falhas no vínculo empregatício, podem reduzir o valor da aposentadoria ou até gerar indeferimento do pedido.

Portanto, é indispensável revisar o extrato com frequência e corrigir eventuais erros junto ao INSS antes de solicitar o benefício. Além disso, o desconhecimento das regras de transição leva muitos trabalhadores a se aposentarem em condições menos vantajosas, recebendo valores inferiores ao que poderiam.

O planejamento previdenciário é uma ferramenta essencial para evitar esses erros. Ele permite simular o tempo restante, identificar lacunas no histórico e definir a melhor estratégia para o futuro. Contar com orientação profissional também ajuda a interpretar corretamente as normas.

O mesmo vale apra escolher a categoria contributiva adequada e garantir que o benefício seja concedido de forma rápida e justa. A atenção a esses detalhes é o que diferencia uma aposentadoria tranquila de um processo demorado e repleto de dificuldades.

Como descobrir quanto tempo de contribuição já tenho?

A forma mais prática de acompanhar o histórico previdenciário é acessando o Meu INSS, disponível pelo site ou aplicativo. O sistema utiliza o login gov.br e oferece a opção “Extrato de Contribuição (CNIS)”, onde o trabalhador pode visualizar todos os períodos de trabalho e contribuições realizadas.

O CNIS também mostra eventuais lacunas que precisam de correção. Caso existam inconsistências, o segurado pode abrir um pedido de acerto de vínculos diretamente na plataforma, anexando documentos como contracheques, guias de recolhimento e contratos de trabalho.

É fundamental que todas as contribuições estejam devidamente registradas, pois cada mês de contribuição influencia o cálculo final do benefício. Além disso, o Meu INSS permite simular o valor aproximado da aposentadoria, ajudando o trabalhador a decidir se deve continuar contribuindo.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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