NotíciasCrédito

Não consegue pagar seu empréstimo? O refinanciamento pode ser a solução!

Verdade seja dita: o empréstimo consignado surge como um sonho na vida do trabalhador, com suas condições vantajosas e atrativas, mas pode rapidamente se tornar um pesadelo – por conta de imprevistos ou até mal planejamento financeiro.

Ter todo mês uma parcela de seu salário “abocanhada” pode gerar problemas para qualquer um que precisa prover seu sustento e de sua família. Quando chega a este ponto, é hora de pensar na renegociação.  

Renegociar um empréstimo consignado pode ser um passo essencial para quem busca retomar o controle das finanças, aliviando o peso das parcelas e reduzindo encargos.

Se este é seu caso, siga na leitura e saiba como fazer isso da maneira mais vantajosa para você, e o principal: evitando a reincidência no endividamento.

O empréstimo consignado pode facilmente se tornar uma “bolsa de neve” (Imagem: Jeane de Oliveira/guiadobeneficio.com.br)

Entendendo o empréstimo consignado

O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito destinada a 

  • aposentados e pensionistas do INSS;
  • militares das forças armadas;
  • trabalhadores assalariados de empresas privadas, e;
  • servidores públicos. 

As parcelas são descontadas diretamente do salário ou benefício, resultando em uma das menores taxas de juros do mercado. Contudo, muitos consumidores, sem planejamento adequado, acabam não conseguindo pagar todas as parcelas, gerando um ciclo de endividamento como efeito “bola de neve”.

Leia: É possível limpar o nome sem pagar a dívida? A resposta vai te surpreender!

Quando o pagamento das parcelas se torna pesado demais, a renegociação surge como uma luz. Renegociar o empréstimo pode incluir a redução das taxas de juros, diminuição do valor das parcelas e extensão dos prazos de pagamento, tornando a dívida mais administrável.

Passos para renegociar seu empréstimo

Comunique sua necessidade de renegociar

A primeira etapa para renegociar seu empréstimo consignado é entrar em contato com o agente financeiro original. Muitas instituições oferecem a possibilidade de renegociação online, facilitando o processo. 

Além disso, existem plataformas como o Consumidor.gov.br, que auxiliam na mediação entre devedores e credores, possibilitando a renegociação de forma prática.

Peça um extrato atualizado da dívida

Ao iniciar a renegociação, é essencial ter clareza sobre o valor real da dívida. Não se esqueça de solicitar ao credor um extrato atualizado, o que pode ajudar a entender o montante total, incluindo juros e encargos. 

Com esses dados em mãos, é possível apresentar uma proposta de quitação ou parcelamento que esteja dentro das suas possibilidades financeiras.

Esteja atento às condições oferecidas

Durante a renegociação, verifique se o desconto proposto é realmente vantajoso e se a nova taxa de juros é competitiva. Se possível, tente negociar um desconto maior para pagamento à vista. Também é vital garantir que as novas parcelas estejam de acordo com seu orçamento mensal, evitando assim novas dívidas.

Alternativas à renegociação: portabilidade da dívida

Se a renegociação direta com o agente financeiro não for vantajosa para você, considerar a portabilidade de crédito pode ser uma solução. 

A portabilidade permite transferir a dívida para outra instituição financeira que ofereça melhores condições. Criada pelo Banco Central do Brasil, essa opção visa aumentar a competitividade entre bancos e beneficiar o consumidor com propostas mais vantajosas.

Leia: Pagar o mínimo ou parcelar: o que é mais vantajoso no cartão de crédito?

Para realizar a portabilidade, é necessário solicitar ao banco original um extrato com o saldo devedor atualizado. Com esse documento, você pode buscar uma nova instituição financeira que ofereça uma taxa de juros menor e condições de pagamento mais favoráveis. É importante comparar o Custo Efetivo Total (CET) das novas propostas para garantir que a portabilidade seja financeiramente vantajosa.

Além disso, existem outras linhas de crédito que podem ser consideradas. O crédito pessoal online, por exemplo, muitas vezes oferece juros mais baixos devido à redução de custos operacionais das instituições financeiras. O empréstimo com garantia de imóvel ou veículo também pode ser uma alternativa, proporcionando acesso a taxas de juros menores e prazos mais longos.

Cristina Ribeiro

Redatora web e Tecnóloga em Processos Gerenciais, agora dedicada à escrita sobre direitos dos trabalhadores e benefícios sociais. Meu objetivo é democratizar o acesso à informação, garantindo que todos conheçam seus direitos.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo