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Pais também podem ficar em casa: A licença-paternidade vai passar por atualizações

A discussão sobre a licença-paternidade no Brasil está prestes a ganhar novos contornos, com propostas significativas de ampliação em pauta. Essa mudança promete impactar profundamente a dinâmica familiar e profissional, refletindo uma visão mais moderna do benefício

A medida visa oferecer aos pais a oportunidade de se envolverem de forma mais ativa nos primeiros momentos da vida de seus filhos, contribuindo para o desenvolvimento do vínculo familiar.

A ampliação da licença-paternidade representa um avanço nas políticas de apoio às famílias, sinalizando um compromisso com a igualdade de gênero e o bem-estar das crianças. Essa iniciativa tem potencial para transformar a sociedade ao reconhecer a importância do papel dos pais nos cuidados infantis, promovendo um equilíbrio maior entre as responsabilidades parentais e profissionais. 

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LICENÇA-PATERNIDADE SERÁ AMPLIADA NO BRASIL | Imagem de Jeane de Oliveira – guiadobeneficio.com.br

Como funciona a licença-paternidade?

Atualmente, a licença-paternidade no Brasil é um benefício garantido pelo governo, que permite aos pais se ausentarem do trabalho por cinco dias consecutivos após o nascimento de um filho. 

Esse período é remunerado e visa proporcionar aos pais a oportunidade de apoiar a mãe nos cuidados iniciais com o bebê e estabelecer um vínculo afetivo essencial. Além dos cinco dias, existe a possibilidade de ampliação para até 20 dias, caso a empresa faça parte do Programa Empresa Cidadã, que incentiva práticas de responsabilidade social e apoio às famílias.

Durante a licença-paternidade, o pai recebe seu salário integral, sem qualquer desconto ou prejuízo ao seu contrato de trabalho. Esse direito é válido para trabalhadores com carteira assinada, servidores públicos e outros regimes de trabalho formal que reconhecem a legislação trabalhista brasileira. 

A licença deve ser solicitada ao empregador com a apresentação da certidão de nascimento do filho, e, em alguns casos, pode ser necessário seguir procedimentos específicos definidos pela empresa ou órgão empregador.

Como um pai pode dar entrada no pedido da licença?

Para solicitar a licença-paternidade, o pai deve notificar seu empregador sobre o nascimento do filho e a data prevista para o início da licença. Idealmente, essa comunicação deve ser feita o mais cedo possível, preferencialmente antes do nascimento. 

O trabalhador precisará apresentar a certidão de nascimento do bebê como comprovante formal do evento. Em algumas empresas, pode ser necessário formalizar o pedido por escrito ou através de sistemas internos de gestão de pessoal, dependendo das políticas internas da organização.

No caso de servidores públicos, o pedido pode ser feito diretamente através dos sistemas de recursos humanos da instituição onde trabalham, como o Portal do Servidor. Empregados de empresas privadas também podem utilizar aplicativos e plataformas online disponibilizados pelos departamentos de recursos humanos, facilitando a solicitação e o acompanhamento do processo. 

Além disso, informações detalhadas e formulários específicos podem ser encontrados no site do Ministério da Economia e no portal Gov.br, que oferecem orientações e suporte para o exercício desse direito.

Quais mudanças estão sendo discutidas?

Recentemente, a Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou um projeto que propõe a ampliação da licença-paternidade de cinco dias para até 75 dias. A proposta sugere um aumento gradual do período da licença, com o objetivo de equipará-lo ao prazo da licença-maternidade, que é de 120 dias. 

Conforme o texto aprovado, a licença-paternidade será de 30 dias nos dois primeiros anos de vigência da lei; de 45 dias no terceiro e quarto anos; e de 60 dias após quatro anos.

Além disso, a proposta mantém a possibilidade de ampliação em mais 15 dias para empresas que participam do Programa Empresa Cidadã, totalizando até 75 dias de licença. Com a aprovação pela Comissão de Direitos Humanos do Senado, a medida que amplia a licença-paternidade deve entrar em vigor em breve.

Este avanço legislativo busca promover maior igualdade de gênero e incentivar a participação dos pais nos cuidados iniciais com seus filhos, refletindo uma mudança significativa nas políticas de apoio à família e no reconhecimento do papel dos pais na educação e desenvolvimento das crianças.

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Melissa Rocha

Sou Melissa, redatora do Guia do Benefício, onde escrevo artigos informativos e esclarecedores sobre benefícios sociais e direitos dos cidadãos. Tenho uma paixão por comunicação clara e acessível, e meu objetivo é ajudar os leitores a entenderem e acessarem os programas sociais disponíveis.

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