Vai investir? Cuidado com o golpe que pode te fazer perder dinheiro!
Quem pensa em começar um investimento precisa tomar muito cuidado para não acabar caindo em algum tipo de golpe.
Os golpes virtuais se tornaram uma das principais ameaças para quem utiliza a internet em busca de praticidade, seja em compras, serviços ou investimentos. Com o aumento do acesso digita, golpistas passaram a explorar técnicas cada vez mais sofisticadas para enganar usuários desprevenidos.
Promessas de lucros rápidos, mensagens urgentes e perfis falsos fazem parte do arsenal usado para convencer a vítima. Esses crimes não apenas geram prejuízos financeiros, como também afetam a confiança das pessoas no ambiente digital.
Por isso, entender como esses esquemas funcionam e adotar hábitos seguros se tornou essencial para proteger dados e, principalmente, o próprio dinheiro. Entre os golpes mais comuns da atualidade, o do falso investimento tem feito inúmeras vítimas e exige atenção redobrada.

Neste artigo, você vai ver:
Golpe do investimento faz vítimas desatentas
O golpe do falso investimento aproveita o interesse crescente das pessoas em fazer o dinheiro render mais. Com promessas tentadoras e linguajar técnico, os golpistas se apresentam como consultores ou gestores financeiros, oferecendo oportunidades exclusivas com altos retornos.
Muitas vezes, o contato inicial acontece por meio de redes sociais, aplicativos de mensagens ou até por anúncios em sites que simulam ser de corretoras oficiais. A vítima, diante de uma proposta supostamente lucrativa, acaba seguindo as instruções do criminoso e realizando transferências.
Esses golpistas criam plataformas falsas onde a vítima visualiza depósitos, rendimentos e gráficos que simulam investimentos reais, geralmente em criptomoedas ou ativos de alto valor. A simulação transmite uma sensação de controle e segurança, incentivando aportes ainda maiores.
Com os primeiros valores aparentemente rentabilizando rapidamente, a vítima se sente confiante para continuar investindo. Nesse momento, o golpe se intensifica com novas indicações de “aplicações ainda melhores”, que exigem quantias cada vez maiores.
O problema surge quando a vítima tenta resgatar os valores. Os golpistas bloqueiam o acesso à plataforma ou criam dificuldades artificiais, como cobranças adicionais, exigência de taxas ou “liberação judicial”.
Em muitos casos, o dinheiro simplesmente desaparece e a pessoa não consegue mais contato com quem se apresentava como consultor. O prejuízo pode se tornar significativo e, além da perda financeira, há o trauma emocional de ter sido enganado.
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Como se prevenir do golpe do investimento?
A melhor forma de evitar cair em um golpe financeiro é adotar hábitos de verificação e pesquisa antes de qualquer transferência. O primeiro passo é desconfiar de promessas de retornos rápidos e acima da média, principalmente quando a proposta inclui lucros mensais fixos ou resgates elevados.
No mercado financeiro real, rentabilidades seguras variam de acordo com o risco, e nenhuma aplicação confiável garante ganhos expressivos sem exposição a perdas. Portanto, ofertas muito vantajosas merecem atenção redobrada.
Verificar a legalidade da plataforma ou corretor é fundamental. Consulte o site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e veja se o nome da empresa ou profissional aparece no cadastro oficial. Evite realizar pagamentos via Pix, boleto ou cartão sem confirmar a existência da instituição no Brasil.
Outros sinais de alerta incluem contratos confusos, linguagem vaga e grupos cheios de comentários positivos exagerados. Esses ambientes muitas vezes são controlados pelos próprios criminosos, que criam perfis falsos para elogiar os lucros e atrair confiança.
Também vale atenção ao valor de entrada e à rentabilidade prometida. Por exemplo, se um depósito de R$ 500 oferecer 50% de lucro em poucos dias, trata-se de uma proposta fora da realidade do mercado. Ao notar qualquer um desses elementos, o mais seguro é recusar.
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O que fazer se já tiver caído?
Quem já foi vítima do golpe deve agir com rapidez para minimizar os danos. O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou na delegacia virtual do estado. É importante reunir o máximo de provas possíveis.
Por isso, sempre guarde dados como mensagens de texto, e-mails, nomes dos envolvidos, prints da plataforma, comprovantes de pagamento e chaves Pix utilizadas. Esses documentos servirão de base para que a polícia inicie a investigação.
Além da denúncia formal, é recomendado procurar ajuda de um advogado especializado em fraudes financeiras. Esse profissional poderá orientar sobre os caminhos legais possíveis, inclusive a tentativa de bloqueio de valores ou responsabilização judicial dos golpistas.
Em alguns casos, quando o dinheiro ainda não foi movimentado, é possível acionar o banco ou a instituição financeira para tentar interromper a transação. Quanto mais rápido o processo for iniciado, maiores são as chances de algum tipo de recuperação.
A experiência de cair em um golpe traz prejuízo e frustração, mas também pode servir como alerta para evitar novas armadilhas. Ficar atento aos sinais, manter hábitos de checagem e desconfiar de promessas fora da realidade são atitudes que ajudam a preservar a segurança no ambiente digital.
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