Se você tem o hábito de juntar moedas, é bom dar uma olhada mais atenta nas de R$ 1 que estão guardadas em sua casa. Isso porque colecionadores estão em busca de um item muito específico.
Uma moeda de R$ 1 que apresenta um erro raro, conhecido como moeda “bifacial”. Essa peça, que pode parecer comum à primeira vista, tem um valor de mercado que pode surpreender, chegando a valer até R$ 9.493,00.
O que torna essa moeda tão especial?
O grande diferencial dessa moeda de R$ 1 é o erro de fabricação que a torna única. Conhecida como moeda “bifacial”, ela possui apenas a face com o valor e a data de fabricação em ambos os lados, sem apresentar o rosto da Efígie da República, que é o padrão nas moedas de R$ 1 comuns. Esse erro a torna extremamente rara e, portanto, altamente valorizada por colecionadores.
Normalmente, uma moeda de R$ 1 tem, em um dos lados, o valor e a data de fabricação, e no outro, o rosto da Efígie da República. No entanto, no caso da moeda bifacial, o rosto da Efígie simplesmente não está presente em nenhum dos lados. Esse detalhe, apesar de ser um defeito de fabricação, faz com que a moeda se destaque e seja alvo de desejo entre os colecionadores.
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Valor de mercado e como identificar a moeda
O valor dessa moeda pode variar, mas em casos onde o erro de fabricação é comprovado, ela pode alcançar preços impressionantes, ultrapassando os R$ 9.000,00.
No entanto, para que ela seja realmente cobiçada pelos colecionadores, é necessário que atenda a alguns critérios específicos. Além de ser bifacial, a moeda precisa ter sido fabricada no ano de 2008.
Esse detalhe é crucial, pois é o ano em que houve a produção de um grande lote de moedas de R$ 1, entre as quais algumas unidades podem ter saído com esse defeito.
Estima-se que mais de 6 milhões de unidades de moedas de R$ 1 foram produzidas naquele ano, o que significa que há uma possibilidade, ainda que pequena, de encontrar uma dessas raridades no seu próprio bolso.
Em contraste, uma moeda de R$ 1 comum, sem nenhum defeito de fabricação, pode valer entre R$ 1,50 e R$ 20, dependendo do estado de conservação.
Por que essa moeda é tão procurada?
Os colecionadores de moedas, conhecidos como numismatas, valorizam peças raras não apenas pelo seu valor monetário, mas também pela sua história e peculiaridades. No caso da moeda bifacial, a raridade do erro e o fato de ela ter sido distribuída em um lote comum a tornam ainda mais especial.
Vídeos em redes sociais, como o TikTok, têm ajudado a popularizar o conhecimento sobre essas moedas raras, incentivando mais pessoas a examinar suas moedas de R$ 1.
Em uma dessas publicações, o colecionador da página RNF Coleções detalha as características que tornam essa moeda tão desejada, destacando a importância do ano de fabricação e da ausência da Efígie da República.
Portanto, se você possui uma moeda de R$ 1 de 2008, vale a pena conferir se ela é bifacial. Quem sabe você não está com uma pequena fortuna nas mãos, pronta para ser valorizada no mercado de colecionadores?
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