Gestantes em situação de vulnerabilidade social têm direito a auxílios financeiros do governo que visam oferecer suporte durante a gravidez. Entre os principais programas estão o Bolsa Família e o Auxílio Maternidade, que, juntos, podem fornecer um alívio essencial para cobrir os custos dessa fase.
Embora muitas gestantes ainda desconheçam essa possibilidade, esses benefícios são projetados para garantir que elas tenham condições de cuidar de si e do bebê, proporcionando uma segurança financeira importante.
O Bolsa Família, por exemplo, é destinado a famílias de baixa renda e pode ser acumulado com o Auxílio Maternidade, desde que os critérios de renda estabelecidos sejam atendidos.
Para isso, a gestante precisa estar registrada no Cadastro Único (CadÚnico) e manter os dados sempre atualizados.
Como funciona o Bolsa Família para gestantes
O Bolsa Família é um programa de transferência de renda voltado para famílias com renda per capita de até R$ 218,00. Para gestantes, há um adicional de R$ 50,00 mensais durante a gravidez, um valor que auxilia nas despesas extras relacionadas ao período gestacional. Esse adicional é importante para ajudar com custos de saúde e itens básicos necessários para o bem-estar da mãe e do bebê.
Para garantir o recebimento do Bolsa Família, é necessário que a gestante ou a família esteja inscrita no CadÚnico e que todos os dados estejam atualizados. A atualização dos dados é essencial, especialmente em casos de novas informações, como a gravidez.
Nesse caso, a gestante deve informar sua condição ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para garantir que o valor adicional seja incluído no benefício. Além disso, o governo exige o acompanhamento pré-natal como condição para manter o benefício, promovendo a saúde materna e o desenvolvimento adequado do bebê.
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Como o Auxílio Maternidade completa o apoio financeiro
Além do Bolsa Família, o Auxílio Maternidade é outro benefício que pode ser solicitado por gestantes em diferentes condições de trabalho. Esse auxílio é destinado a mulheres que precisam se afastar do trabalho devido ao nascimento do filho, adoção ou guarda judicial de uma criança. Ele é compatível com o Bolsa Família, desde que a renda total da família permaneça dentro dos limites exigidos.
O valor do Auxílio Maternidade varia conforme a situação de trabalho da gestante. Para mulheres com contrato formal, o valor é equivalente ao salário integral. Já as desempregadas, desde que ainda mantenham a qualidade de segurada do INSS, recebem o valor de um salário mínimo.
Outras categorias, como microempreendedoras (MEIs), empregadas domésticas e contribuintes individuais, também podem solicitar o benefício. Esse suporte financeiro adicional é fundamental para garantir estabilidade à gestante durante o afastamento temporário.
Como acumular o Bolsa Família e o Auxílio Maternidade
Uma das dúvidas mais frequentes das gestantes é se é possível acumular os valores do Bolsa Família e do Auxílio Maternidade. A resposta é sim, desde que a renda total per capita da família permaneça dentro do limite de R$ 218,00 por pessoa.
Para verificar a elegibilidade, some todas as rendas familiares e divida pelo número de integrantes da família, excluindo o valor do Bolsa Família. Se o resultado for igual ou inferior a R$ 218,00, a gestante poderá receber ambos os benefícios.
Manter o CadÚnico atualizado e seguir as orientações de saúde e educação são passos fundamentais para que a gestante continue recebendo o auxílio durante a gravidez.
Esses benefícios, quando utilizados em conjunto, oferecem uma rede de apoio essencial para o cuidado materno-infantil, promovendo o bem-estar das mães e de seus filhos em um momento tão especial.
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