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Governo libera CPFs que vão receber salário em DOBRO nos próximos dois meses deste ano

Com o fim do ano se aproximando, o décimo terceiro salário surge como um alívio financeiro para milhões de brasileiros. Criado em 1962, esse benefício é uma conquista dos trabalhadores formais e de beneficiários do INSS.

Garantindo uma renda extra em um período de despesas maiores, como as festas de Natal e Ano Novo. Mesmo sendo um direito consolidado, o 13º salário ainda gera dúvidas sobre quem pode recebê-lo; como é calculado e quais deduções podem reduzir o valor final; Entretanto, o Governo já autorizou o pagamento deste repasse ‘dobrado’ para muitos CPFs.

Entender esses detalhes é fundamental para aproveitar o recurso de maneira estratégica, seja para quitar dívidas, planejar as compras de fim de ano ou começar o próximo ano com mais tranquilidade financeira.

O Governo acabou de confirmar que muitos brasileiros receberão salário em dobro nos próximos meses | Imagem de Jeane de Oliveira – cadastrounicobrasil.com.br

Quem tem direito ao décimo terceiro salário?

O 13º salário é pago a trabalhadores formais, ou seja, aqueles que possuem registro em carteira (CLT), além de servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS. Mesmo quem foi contratado ao longo do ano tem direito ao benefício, mas o valor será proporcional ao período trabalhado.

Por exemplo, se um trabalhador começou a trabalhar em junho, ele receberá o equivalente a seis meses de benefício. Já os aposentados e pensionistas do INSS recebem o 13º com base no valor de seus benefícios mensais, garantindo condições semelhantes às dos trabalhadores da ativa.

Vale ressaltar que trabalhadores demitidos por justa causa não têm direito ao 13º salário. O benefício também não se aplica a situações informais de trabalho, reforçando a importância do registro em carteira para garantir acesso a esses direitos.

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Como é feito o cálculo do décimo terceiro salário?

O cálculo é simples: o salário bruto do trabalhador é dividido por 12 (os meses do ano) e multiplicado pelos meses trabalhados. Benefícios adicionais, como horas extras e comissões, também entram no cálculo, aumentando o valor total.

No entanto, é importante lembrar que o valor bruto sofre deduções, como a contribuição ao INSS e, em alguns casos, o Imposto de Renda (IR). Essas deduções são aplicadas na segunda parcela do benefício, que acaba sendo menor que a primeira.

Por exemplo, trabalhadores com salários mais altos estão sujeitos a alíquotas maiores no INSS e podem ultrapassar o limite de isenção do Imposto de Renda. Esses fatores devem ser considerados para calcular o valor líquido final.

Quando o pagamento do décimo terceiro será feito?

O 13º salário é pago em duas parcelas, conforme determina a legislação. A primeira parcela, correspondente a 50% do valor bruto, deve ser paga até o dia 30 de novembro. Essa etapa é importante porque oferece um reforço financeiro antes das festas de fim de ano, ajudando nas compras e nas despesas típicas desse período.

A segunda parcela, com o restante do valor, é paga até 20 de dezembro. Nessa fase, são aplicadas as deduções obrigatórias, como o INSS e o Imposto de Renda, reduzindo o montante final recebido. Apesar disso, o modelo de pagamento em duas etapas facilita o planejamento financeiro e permite que os trabalhadores organizem melhor suas finanças.

Por que o 13º salário é tão importante?

Mais do que uma renda extra, o décimo terceiro salário é uma ferramenta que oferece segurança financeira em um momento de maiores despesas.

Ele permite que trabalhadores e beneficiários do INSS planejem suas compras de fim de ano, paguem dívidas ou reservem parte do valor para o início do próximo ano, período que costuma trazer gastos adicionais, como impostos e material escolar.

Ao entender como o benefício funciona e planejar seu uso, é possível transformar o 13º salário em uma oportunidade para organizar as finanças, aliviar o peso das contas e começar o novo ano com mais estabilidade econômica.

Esse benefício, mais do que um direito, é uma conquista que reforça a importância de garantir a formalidade no trabalho e a contribuição regular para a Previdência Social.

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Diogo Sobral

Tenho 22 anos e sou redator no Guia do Benefício. Trago comigo a experiência de 04 anos no ramo de benefícios sociais. Espero que através de meus textos vocês consigam as respostas que tanto procuram!

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