INSS pode fazer cobrança excessiva ao devolver dinheiro? Confira!
Milhares de aposentados e pensionistas do INSS podem, a partir de 24 de julho de 2025, recuperar valores pagos indevidamente ao longo dos anos. Essa iniciativa resulta de um acordo homologado pelo STF e pelo governo, que busca promover uma maior justiça social e eficiência na devolução de valores.
A ação busca corrigir uma distorção que prejudicou ultramarinos milhares de aposentados, além de evitar uma sobrecarga no judiciário, uma vez que muitos processos estavam aguardando resolução por anos. Assim, a devolução será realizada por meio de processos administrativos, automatizados, que agilizam a análise e facilitam o acesso ao reembolso em até poucos meses.
Para quem sofreu descontos considerados ilegais ou que tiveram pagamentos em duplicidade, essa novidade representa uma oportunidade de recuperar parte do que foi retirado sem autorização. Além de ser mais acessível, o processo elimina a necessidade de ações judiciais prolongadas, promovendo maior segurança jurídica.
No entanto, é importante que o beneficiário esteja atento às orientações oficiais do INSS para garantir que sua solicitação seja aceita. Verificar extratos, atualizar dados e acompanhar o procedimento garantem uma reabilitação rápida.

Como funciona o acordo de devolução e quem pode solicitar
O acordo de devolução dos valores pagos indevidamente foi formalizado após várias denúncias e apreciado pelo STF, que homologou o procedimento. Ele abrange aposentados, pensionistas e beneficiários que tiveram descontos ilegais feitos entre 2019 e 2024, por associações, sindicatos ou convênios não autorizados.
Para participar, o segurado precisa fazer uma solicitação pelo sistema Meu INSS, onde o sistema verificará se há valores a serem devolvidos. É uma operação simples e gratuita, que requer cadastro atualizado e comprovação de pagamento por meio de extratos bancários ou documentos semelhantes.
Quem não possui ação judicial, mas tem desconto indevido, pode aderir ao acordo e garantir o reembolso em parcela única. Caso haja divergências na análise, o beneficiário terá o direito de contestar ou solicitar revisão pela plataforma eletrônica.
Para os que já iniciaram ações judiciais, as novas regras permitem a adesão por negociação administrativa, porém, é necessário desistir da ação para evitar que o processo judicial continue impedindo o pagamento do valor reembolsado.
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Como fazer a solicitação do reembolso pelo sistema do INSS
A solicitação deve ser realizada pelo aplicativo Meu INSS ou pelo portal gov.br, de forma totalmente digital e gratuita. Primeiro, o segurado deve acessar a plataforma e fazer login usando seu CPF e senha do gov.br. Após login, a opção de “Pedir Benefício” deve ser selecionada, levando à aba “Ressarcimento de descontos indevidos”.
- Faça o download do App nos seu Android (https://shre.ink/b2s3) ou IOS (https://shre.ink/b2s5)
Nos passos seguintes, o usuário deve confirmar se há descontos ilegais, anexar os documentos de comprovação — como extratos bancários ou recibos de pagamento — e aceitar os termos do acordo. O sistema realiza uma análise automática para verificar se o benefício é devido.
O valor depositado será atualizado pelo IPCA, índice oficial de inflação, garantindo que o montante a ser devolvido reflita a correção monetária. A prioridade de pagamento levará em conta a ordem de adesão, bem como a gravidade do desconto ou do débito não autorizado.
Para quem preferir o atendimento presencial, o procedimento também pode ser feito nas agências dos Correios, levando documentos pessoais e comprovantes de pagamento. A plataforma oficial do INSS garante transparência, segurança e agilidade às operações, proporcionando uma experiência mais tranquila aos segurados.

Como acompanhar o processamento e garantir a efetiva devolução dos valores
Para quem realizou a solicitação de reembolso pelo sistema Meu INSS, a primeira etapa é acompanhar o status do processo. Essa verificação pode ser feita acessando a aba “Consulta de Pedidos” na plataforma, onde será possível conferir a análise, aprovação ou possíveis pendências.
Caso o benefício seja aprovado, o valor será transferido automaticamente para a conta bancária vinculada ao benefício previdenciário. Recomenda-se verificar a conta periodicamente para confirmar o recebimento e evitar qualquer atraso. Além disso, manter os dados bancários atualizados garante maior segurança na transferência.
Se, por algum motivo, o pagamento não ocorrer dentro do prazo estimado de até 30 dias após a análise, o segurado deve consultar suas notificações no sistema, telefone ou pelo aplicativo Meu INSS. É importante também verificar possíveis pendências ou divergências que possam ter causado o atraso e resolvê-las rapidamente.
Para quem recebeu o depósito, mas deseja esclarecer dúvidas ou contestar valores, o sistema disponibiliza uma opção de recurso ou segunda análise. Assim, o beneficiário mantém o controle de sua solicitação e garante que o processo seja concluído de forma correta.
Como evitar problemas na regularização e garantir o direito ao reembolso
Para garantir que o processo de reembolso seja efetivo e sem problemas futuros, o primeiro passo é manter toda documentação em dia. Extratos bancários, comprovantes de pagamento e contratos de associação devem estar atualizados e de fácil acesso. Essas informações serão necessárias na análise do pedido.
Outra orientação importante consiste em conferir periodicamente as notificações enviadas pelo INSS. O órgão envia avisos pelo aplicativo Meu INSS, e-mail ou telefone, alertando sobre pendências, necessidade de documentos adicionais ou atualização de cadastro.
A adoção de boas práticas também inclui a utilização apenas dos canais oficiais do INSS para fazer o acompanhamento do processo, enviar documentos ou sanar dúvidas. Evitar contatos por e-mail ou telefone não verificáveis é fundamental para prevenir golpes ou fraudes, que têm aumentado na tentativa de se aproveitar da situação.
Por fim, o beneficiário deve sempre consultar o extrato da conta bancária vinculada ao benefício onde o depósito foi feito. Caso haja qualquer dúvida, é recomendado entrar em contato com a agência bancária ou com o próprio INSS para esclarecimentos e confirmação do pagamento.
Como preparar a documentação e evitar contratempos durante o processo de reembolso
Antes de solicitar a devolução, o beneficiário deve reunir toda a documentação necessária. Extratos bancários que comprovem os descontos, comprovantes de pagamento e documentos pessoais, como RG e CPF, ajudam a acelerar a análise.
Também é recomendado fazer uma análise detalhada dos períodos em que os descontos ocorreram. Consultar registros antigos e verificar os valores pagos ajuda a identificar possíveis erros ou divergências. Assim, o segurado consegue fundamentar melhor seu pedido de ressarcimento e evitar questionamentos futuros.
Para quem ainda não atualizou seus dados no sistema do INSS, esse é o momento de fazer isso. A plataforma Meu INSS permite verificar pendências ou atualizações necessárias de forma prática. Garantir que seus dados pessoais estejam corretos é crucial para que o procedimento de reembolso seja realizado sem entraves.
Por fim, manter uma rotina de acompanhamento do status do processo é fundamental. Consultar o portal regularmente, responder às solicitações de documentos adicionais e conferir os lançamentos na conta bancária evita surpresas.