Reúna estes documentos para solicitar o BPC: aprovação é garantida!
Para ter acesso ao BPC, é importante não deixar nenhum documento de fora, ou o INSS nunca vai liberar os pagamentos mensais.
O Benefício de Prestação Continuada, conhecido pela sigla BPC, representa um dos mais importantes instrumentos de proteção social do Brasil. Criado para atender pessoas em situação de vulnerabilidade, ele assegura a concessão de um salário mínimo mensal a quem não consegue garantir seu sustento.
Essa política pública, regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social, reforça o compromisso do Estado com a inclusão e a dignidade humana. O benefício é direcionado para pessoas que nunca contribuíram, mas que ainda precisam de assistência.
Além disso, o BPC busca reduzir desigualdades ao garantir um mínimo de condições para idosos e pessoas com deficiência que se encontram em desamparo econômico. Por esse motivo, compreender suas regras, seus requisitos e seus procedimentos de solicitação torna-se essencial.

Neste artigo, você vai ver:
Afinal, quais as regras para receber o BPC?
Para ter acesso ao BPC, o primeiro requisito está relacionado à idade no caso dos idosos. O solicitante precisa ter 65 anos ou mais, estar inscrito no Cadastro Único e comprovar renda familiar per capita igual ou inferior a um quarto do salário mínimo.
Além disso, não pode receber outro benefício previdenciário ou assistencial, com exceção de assistência médica ou pensão indenizatória. Esses critérios asseguram que o recurso chegue a quem realmente necessita de amparo social.
No caso das pessoas com deficiência, o processo exige ainda a realização de perícia médica e avaliação social realizadas pelo INSS. A renda familiar per capita precisa ser igual ou inferior a um quarto do salário mínimo, o requerente deve possuir CPF, estar no CadÚnico e não ter vínculo em regime previdenciário.
Outra regra é que não pode acumular benefícios, salvo assistência médica ou pensão indenizatória, mas não previdenciários. A exigência da perícia garante que apenas pessoas com incapacidade comprovada recebam o direito.
Regras de manutenção do benefício
Depois de concedido, o BPC exige atualização periódica no Cadastro Único para que o pagamento continue ativo. Caso os dados estejam desatualizados ou a renda da família ultrapasse o limite, o benefício pode ser suspenso.
Além disso, é preciso comprovar continuamente a situação de vulnerabilidade social, já que o objetivo do programa é atender quem realmente não tem meios de sustento. Dessa forma, o controle constante evita fraudes e mantém a justiça na concessão.
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Quais doenças podem garantir o BPC?
Algumas doenças graves podem assegurar o direito ao BPC, desde que a condição seja devidamente comprovada por perícia médica e análise social. Entre elas estão a alienação mental, cardiopatia grave, cegueira, hanseníase, mal de Parkinson, nefropatia grave e neoplasia maligna.
Além disso, doenças como tuberculose ativa, paralisia irreversível e incapacitante, hepatopatia grave e síndrome da imunodeficiência adquirida também integram a lista. Em todos os casos, o segurado precisa apresentar laudos médicos atualizados para garantir a análise correta.
Outras enfermidades também dão direito, como espondiloartrose anquilosante, doença de Paget em estágio avançado, contaminação por radiação e condições degenerativas incapacitantes. A legislação não limita os pedidos apenas às doenças listadas, mas exige comprovação em perícia.
Preciso contribuir com o INSS para receber?
Ao contrário da aposentadoria e de outros benefícios previdenciários, o BPC não exige contribuição prévia ao INSS. O benefício está inserido no campo da assistência social, não da previdência. Assim, mesmo quem nunca contribuiu pode receber.
Isso desde que comprove vulnerabilidade socioeconômica e, no caso das pessoas com deficiência, apresente incapacidade confirmada. Isso amplia o alcance da proteção, já que muitos brasileiros em situação de extrema pobreza não possuem histórico de contribuição formal.
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Documentos necessários para solicitar o BPC
Para garantir a solicitação correta do BPC, o interessado deve reunir os seguintes documentos:
- Documento oficial de identificação com foto, como RG ou CNH
- CPF do requerente e de todos os membros da família
- Comprovante de residência atualizado
- Comprovante de renda de todos os integrantes do núcleo familiar
- Laudo médico atualizado em casos de deficiência ou doença incapacitante
- Declaração de composição familiar, disponível no site do INSS
- Documentos adicionais que comprovem vulnerabilidade, como gastos médicos ou ausência de moradia
Com todos esses documentos organizados, o processo torna-se mais ágil e reduz a chance de atrasos na análise. O envio deve ser feito pelo aplicativo Meu INSS ou presencialmente em agência, de acordo com a escolha do solicitante.
Quanto tempo demora para aprovar?
O prazo máximo de análise do BPC pelo INSS é de 90 dias. Contudo, em média, a resposta costuma sair entre 45 e 90 dias, podendo variar conforme a complexidade do caso. Quando há necessidade de perícia médica ou complementação documental, o processo pode se estender.
Se o prazo ultrapassar 90 dias sem resposta, o cidadão pode recorrer à ouvidoria do INSS ou buscar auxílio jurídico especializado para acelerar a decisão. Assim, o solicitante mantém seus direitos protegidos durante toda a tramitação.
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