Brasileiros podem acessar novo número do SUS a partir de outubro
Agora, o cartão do SUS passou a ter um novo número para facilitar o acesso dos brasileiros aos serviços gratuitos.
O Sistema Único de Saúde, mais conhecido como SUS, representa um dos maiores programas de acesso universal à saúde no mundo. Criado para atender toda a população de forma gratuita, ele garante consultas, exames, tratamentos e campanhas de vacinação em todo o território nacional.
O SUS se tornou um pilar essencial para a redução das desigualdades sociais, pois assegura cuidado médico desde os grandes centros até as comunidades mais isoladas. Além disso, o sistema também investe em prevenção, promovendo campanhas educativas e políticas públicas.
Dessa maneira, compreender as constantes mudanças no funcionamento do SUS se torna fundamental, já que cada alteração pode trazer benefícios diretos para usuários de diferentes perfis e realidades. Por isso é importante acompanhar todas as mudanças.

Neste artigo, você vai ver:
Identificador do SUS mudou
O Ministério da Saúde anunciou uma importante mudança na forma de identificação dos usuários do SUS, substituindo o antigo número de cartão pelo CPF como identificador único. A decisão surgiu da parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
O objetivo é simplificar o atendimento e aumentar a segurança das informações. Assim, o número do CPF passa a ser o principal dado utilizado em consultas e registros, enquanto o antigo número do cartão será mantido como identificador secundário, agora denominado Cadastro Nacional de Saúde.
Essa mudança traz impactos diretos para milhões de cidadãos, pois elimina a necessidade de memorizar dois números distintos para acessar serviços de saúde. Ao utilizar o CPF como referência central, o SUS unifica informações em uma única base de dados.
Isso acaba garantindo agilidade na hora de registrar consultas, exames e vacinas. Além disso, essa integração evita erros de cadastro e diminui o risco de duplicidade de informações, o que fortalece a qualidade do atendimento.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a medida representa um passo decisivo rumo à transformação digital do sistema. Segundo ele, o SUS ganha mais eficiência ao adotar o CPF como padrão, consolidando sua imagem como referência internacional em gestão pública de saúde.
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Quando a mudança começa a vigorar?
O governo estabeleceu outubro como marco inicial para a adoção do CPF como identificador principal do SUS. A partir dessa data, o novo cartão estará disponível no aplicativo Meu SUS Digital, com a inclusão do nome completo e do CPF no CadSUS Web.
A mudança integra-se ao processo de digitalização dos serviços públicos, garantindo maior praticidade para os usuários que poderão visualizar seu histórico de atendimentos diretamente no celular. Essa transição, entretanto, também envolve ajustes internos, como a limpeza e atualização de registros.
Desde julho, o governo iniciou um processo de revisão do banco de dados do SUS. O número de cadastros ativos, que era de 340 milhões, caiu para 286,8 milhões, após a exclusão de registros duplicados ou inconsistentes.
Desse total, cerca de 246 milhões já estão vinculados ao CPF, enquanto 40,8 milhões ainda passam por análise antes da inativação. A meta é que, até abril de 2026, o CadSUS alcance apenas os 228,9 milhões de CPFs ativos na Receita Federal, promovendo uma base mais confiável e segura.
Como ficam as pessoas que não têm CPF?
Embora o CPF se torne o identificador principal, o governo garante que ninguém ficará sem atendimento por não possuir esse documento. Populações indígenas, ribeirinhas, nômades, estrangeiros em trânsito e pessoas em situação de rua poderão manter cadastros temporários no sistema.
Essa alternativa assegura que o SUS continue cumprindo seu princípio universal de inclusão, mesmo diante das dificuldades de documentação enfrentadas por determinados grupos sociais. Portanto, ainda que a regra seja a centralização pelo CPF, mecanismos especiais foram criados para preservar esse direito.
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Como fazer cadastro no SUS?
Para acessar os serviços de saúde oferecidos pelo SUS, o cidadão precisa estar devidamente cadastrado no sistema. Atualmente, o procedimento pode ser realizado presencialmente em postos de atendimento ou de forma digital, por meio do aplicativo Meu SUS Digital.
Com a adoção do CPF como identificador único, o processo ficou mais simples, já que basta informar o número do documento para que os dados pessoais sejam integrados à base nacional. Assim, o cadastro assegura acesso a consultas, vacinas, exames e demais serviços oferecidos pela rede pública.
O Ministério da Saúde reforça que a atualização dos dados é fundamental para garantir agilidade no atendimento. Com as informações corretas, os profissionais de saúde conseguem acessar rapidamente o histórico médico do paciente, evitando erros e otimizando a condução dos procedimentos.
Além disso, a digitalização fortalece o acesso a recursos como a Caderneta Digital da Criança, que permite aos pais acompanharem pelo celular o histórico de vacinas e outros dados de saúde de seus filhos.
O processo de cadastro no SUS, portanto, se tornou mais acessível, eficiente e integrado às novas tecnologias. Essa modernização fortalece a transparência, reduz custos administrativos e aproxima o sistema da realidade digital vivida pela população.
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