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Confira as novas regras para realização da prova de vida do INSS

A prova de vida é um procedimento essencial para garantir a continuidade do pagamento de aposentadorias, pensões e outros benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela existe para confirmar que o beneficiário ainda está vivo.

Isso acaba evitando fraudes e assegurando que os recursos públicos cheguem a quem realmente tem direito. Nos últimos anos, o processo passou por diversas transformações, acompanhando o avanço tecnológico e as demandas por mais praticidade e segurança.

Com isso, o INSS vem modernizando suas ferramentas, priorizando o cruzamento de informações e reduzindo a necessidade de comparecimento presencial. Em 2025, novas diretrizes consolidaram esse movimento, tornando o processo mais acessível, eficiente e confiável para milhões de segurados.

Veja como funciona a realização da prova de vida em 2025.
Veja como funciona a realização da prova de vida em 2025. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / guiadobeneficio.com.br

O que mudou na prova de vida em 2025?

Em 2025, o INSS implementou mudanças significativas na forma de realizar a prova de vida, com o objetivo de simplificar o processo e reduzir o deslocamento dos beneficiários. Agora, o próprio órgão é responsável por confirmar a existência do segurado.

Para isso, atua utilizando informações de diversas bases de dados oficiais. Essa verificação automática ocorre ao longo de dez meses, contados a partir da data da última comprovação ou do aniversário do beneficiário. Dessa forma, o procedimento passou a ser menos burocrático.

O sistema utiliza informações como registros de votação, uso da biometria em bancos, acesso a serviços de saúde, atualização no Cadastro Único (CadÚnico) e até movimentações em órgãos públicos. Essa integração de dados garante maior agilidade e segurança na validação das informações.

Além disso, reduz o risco de fraudes. No entanto, apesar do avanço tecnológico, cerca de quatro milhões de pessoas foram notificadas por não terem sua situação validada automaticamente e precisam realizar a comprovação manualmente para evitar o bloqueio do benefício.

Essas notificações são enviadas exclusivamente pelos canais oficiais do INSS, como o aplicativo Meu INSS e o extrato bancário. O órgão orienta que todos os beneficiários consultem periodicamente sua situação para verificar se há pendências.

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Como realizar a prova de vida agora?

O segurado que não tiver sua prova de vida confirmada automaticamente pelo sistema pode realizar o procedimento de forma simples, tanto pela internet quanto presencialmente. As principais opções disponíveis incluem o uso do aplicativo ou site Meu INSS.

Ele permite o reconhecimento facial para quem possui cadastro biométrico no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento de Trânsito (Detran). Outra alternativa é realizar o processo pelo aplicativo ou site do banco responsável pelo pagamento do benefício, caso a instituição ofereça o serviço digital.

Além disso, o segurado pode comparecer diretamente à agência bancária ou à unidade da Previdência Social, apresentando um documento oficial com foto. Essa diversidade de opções busca atender a todos os perfis de beneficiários, especialmente os que não possuem acesso digital.

Em casos de dificuldade de locomoção, o INSS permite que o procedimento seja realizado por um procurador cadastrado ou, em situações comprovadas, por meio de visita domiciliar de um servidor. Assim, o órgão garante que ninguém seja prejudicado por limitações físicas ou de saúde.

A atualização periódica é essencial para que o pagamento continue sem interrupções. Por isso, o INSS recomenda que o beneficiário verifique regularmente sua situação no Meu INSS ou por meio da Central 135, especialmente se houver qualquer dúvida sobre a necessidade de realizar a prova de vida.

Prazo de comprovação de vida

O prazo de trinta dias após a notificação é fundamental para os segurados convocados. Durante esse período, o beneficiário deve confirmar a pendência e realizar a prova de vida o quanto antes. O bloqueio não ocorre imediatamente, permitindo tempo suficiente para regularização.

Caso o prazo expire sem comprovação, o pagamento do benefício será suspenso, sendo necessário procurar o INSS para reativação. Essa regra tem como objetivo proteger os recursos públicos e garantir que o sistema previdenciário opere de forma transparente e segura.

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O que acontece se não fizer a prova de vida?

A falta de comprovação dentro do prazo estabelecido implica na suspensão temporária do benefício. Se o segurado permanecer inativo, o INSS poderá cancelar definitivamente o pagamento. Nesses casos, a regularização só é possível após a realização da prova de vida e o pedido de reativação.

Além disso, quem não realiza a prova de vida corre o risco de enfrentar dificuldades financeiras, já que o benefício é bloqueado até que a situação seja resolvida. Por isso, é importante acompanhar as comunicações oficiais e cumprir os prazos estabelecidos.

Em situações especiais, como doenças graves ou impossibilidade de locomoção, o segurado pode solicitar atendimento domiciliar ou nomear um procurador para realizar o processo. Essas medidas garantem que nenhum beneficiário fique desamparado.

Cuidado com fraudes

Com a modernização do sistema, aumentaram também as tentativas de fraude. O INSS reforça que nunca envia servidores às residências dos beneficiários para realizar a prova de vida, nem solicita senhas ou dados pessoais por telefone.

As notificações oficiais são sempre enviadas pelo aplicativo Meu INSS ou pelo extrato bancário, e o procedimento é totalmente gratuito em qualquer modalidade. O órgão orienta que os segurados desconfiem de mensagens, ligações ou cobranças vindas de fontes desconhecidas.

Nenhum pagamento ou compartilhamento de informações deve ser feito fora dos canais oficiais. Em caso de dúvida ou suspeita, o beneficiário deve entrar em contato com a Central 135 para confirmar a autenticidade da comunicação.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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