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Pessoas com ansiedade e depressão podem receber auxílio doença agora? Entenda

Recentemente, uma mudança significativa na legislação trabalhista brasileira trouxe uma nova esperança para trabalhadores que sofrem com ansiedade e depressão.

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que amplia o acesso ao auxílio-doença para pessoas que enfrentam esses transtornos.

Essa alteração na legislação permite que trabalhadores com essas condições recebam um benefício de um salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.412.

A principal mudança é a flexibilização dos critérios para a concessão do auxílio-doença. Anteriormente, para ter direito ao benefício, era necessário passar por uma perícia médica presencial.

No entanto, com a nova regulamentação, os trabalhadores diagnosticados com ansiedade ou depressão poderão solicitar o auxílio apresentando apenas um atestado médico que comprove a incapacidade para o trabalho.

Essa medida simplifica o processo e oferece um caminho mais acessível para quem sofre com essas condições.

Pessoas com ansiedade e depressão podem receber auxílio doença agora Entenda | Imagem de Jeane de Oliveira – guiadobeneficio.com.br

Como a nova regra beneficia os trabalhadores

A mudança nas regras traz benefícios importantes para os trabalhadores. Primeiro, ela agiliza o acesso ao auxílio-doença, eliminando a necessidade da perícia médica presencial, que muitas vezes é um processo burocrático e demorado.

Essa agilidade permite que os trabalhadores em situação de vulnerabilidade recebam o benefício mais rapidamente, proporcionando um suporte financeiro essencial durante o período de tratamento.

Outro ponto positivo é a redução do estigma associado aos transtornos mentais. Ao incluir a ansiedade e a depressão como motivos legítimos para a concessão do auxílio-doença, a legislação ajuda a desmistificar essas condições, reconhecendo-as como problemas de saúde sérios que podem incapacitar uma pessoa para o trabalho. Essa inclusão é um passo importante para combater o preconceito e incentivar um ambiente de trabalho mais inclusivo e compreensivo.

Além disso, a garantia de um salário mínimo como benefício durante o afastamento é crucial para a reabilitação dos trabalhadores. Esse suporte financeiro permite que eles se concentrem no tratamento e na recuperação, sem a preocupação imediata com a perda de renda.

A medida também pode facilitar o retorno ao mercado de trabalho, uma vez que os trabalhadores têm a segurança financeira necessária para cuidar da saúde.

Veja isso: E agora? INSS anuncia limitação nos pedidos de prorrogação do auxílio doença

O que é o Auxílio-Doença?

O auxílio-doença é um benefício concedido pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) a trabalhadores que ficam incapacitados para o trabalho devido a doença ou acidente por mais de 15 dias consecutivos.

Ele funciona como um “salário” temporário durante o período em que o segurado está afastado de suas atividades profissionais. Para ter direito ao benefício, é necessário cumprir alguns requisitos, como estar contribuindo para a Previdência Social e comprovar a incapacidade para o trabalho por meio de documentação médica.

Normalmente, o INSS exige uma carência de 12 contribuições mensais para a concessão do auxílio-doença, embora existam exceções. Com a aprovação do novo projeto, os trabalhadores com ansiedade ou depressão passam a ter um acesso mais facilitado ao benefício, já que a perícia presencial não será mais obrigatória. Isso representa um avanço na forma como o sistema previdenciário trata as questões de saúde mental.

Essa mudança na legislação reflete uma compreensão mais ampla e inclusiva das condições que podem afetar a capacidade de trabalho de uma pessoa. A ansiedade e a depressão são transtornos cada vez mais comuns e, ao reconhecê-los como motivo para o auxílio-doença, o Estado oferece um suporte necessário para os trabalhadores que enfrentam esses desafios.

Veja isso: INSS comunica alteração nas regras do auxílio doença, confira

Diogo Sobral

Tenho 22 anos e sou redator no Guia do Benefício. Trago comigo a experiência de 04 anos no ramo de benefícios sociais. Espero que através de meus textos vocês consigam as respostas que tanto procuram!

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