Como conseguir um empréstimo consignado mesmo com nome negativado: dicas e cuidados
Entenda por que o empréstimo consignado é mais fácil de aprovar para negativados e quais são os passos essenciais para conseguir o crédito sem comprometer a sua renda.
Ter o nome negativado nos órgãos de proteção ao crédito, popularmente conhecido como “nome sujo”, é um obstáculo na hora de conseguir qualquer tipo de empréstimo. O mercado financeiro costuma fechar as portas para quem tem dívidas em atraso.
No entanto, existe uma modalidade de crédito que é muito mais acessível para esse público: o empréstimo consignado. Ele é uma saída para milhões de brasileiros que precisam de dinheiro rápido e com taxas de juros mais baixas.
A razão dessa facilidade é simples e está na garantia de pagamento. No consignado, as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento ou do benefício do INSS.
Essa segurança reduz o risco para o banco, o que faz com que eles se sintam confortáveis em emprestar, mesmo que o solicitante tenha restrições no CPF. Entender essa dinâmica é o primeiro passo para conseguir o seu crédito.
Quem pode conseguir o empréstimo consignado
O empréstimo consignado não é para todo mundo. Ele é uma modalidade exclusiva para algumas categorias de trabalhadores e beneficiários.
Os principais grupos que têm acesso fácil ao consignado são os aposentados e pensionistas do INSS. Eles formam o maior público dessa modalidade de crédito.
Também podem solicitar o consignado os servidores públicos (federais, estaduais e municipais), que têm seus salários garantidos pelos cofres do governo.
Em algumas situações, trabalhadores com carteira assinada (celetistas) de empresas privadas que tenham convênio com bancos também podem ter acesso, mas essa aprovação costuma ser mais restrita.
É a estabilidade da renda ou do benefício que torna essas pessoas elegíveis para a modalidade. É isso que permite o desconto automático e dá a garantia ao banco.
A margem consignável: o limite de segurança
Um conceito crucial no consignado é a margem consignável. Ela é o limite máximo da sua renda que pode ser comprometida com o pagamento de parcelas de empréstimos.
Essa margem existe para proteger o tomador de crédito. A lei define que apenas uma porcentagem da sua renda líquida pode ser usada para cobrir esses descontos. O objetivo é garantir que você ainda tenha dinheiro suficiente para viver e pagar outras despesas.
O percentual da margem consignável muda de tempos em tempos, mas é sempre bom checar a regra atual para o seu grupo. Para aposentados e pensionistas do INSS, esse limite costuma girar em torno de 35% do valor do benefício.
Se você já tiver empréstimos descontados, o novo valor da parcela não pode ultrapassar a margem que ainda está livre. O banco verifica esse limite antes de aprovar qualquer contrato.
Cuidados essenciais antes de contratar
A facilidade de aprovação do consignado, especialmente para quem está negativado, exige muita cautela. Você precisa analisar a proposta com muita atenção.
O principal cuidado é com a taxa de juros. Mesmo sendo as mais baixas do mercado, as taxas variam muito entre os bancos e instituições financeiras. Pesquise e compare diversas propostas antes de fechar negócio.
Outro ponto fundamental é verificar o Custo Efetivo Total (CET). Esse é o valor final que você vai pagar, pois inclui não só os juros, mas também tarifas, impostos e seguros. É o CET que mostra o custo real do seu empréstimo.
Não contrate um valor maior do que você realmente precisa. Lembre-se que, apesar do desconto automático, o dinheiro sairá do seu benefício e fará falta no seu orçamento mensal.
Por fim, não assine nada sem ler. Muitos casos de fraude e de contratação de empréstimos não solicitados acontecem por descuido na hora de lidar com intermediários. Fique atento e use canais oficiais. Informações inacreditáveis como estas, você encontra somente aqui no nosso portal.





