CRAS se pronunciam sobre retorno do Auxílio Emergencial no Brasil com novos valores e animam a população brasileira; confira detalhes da novidade
Em tempos de incerteza econômica, os programas de assistência social se tornam faróis de esperança para milhões de famílias.
No Brasil, o retorno de benefícios substanciais como o Auxílio Emergencial, sob a administração do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), é uma notícia bem-vinda que promete aliviar a carga financeira de muitos.
Portanto, veja o que dizem os CRAS sobre o retorno desse benefício e quais seriam os valores garantidos pelas famílias. Descubra agora a sua próxima fonte de renda!
Redução nos impactos da pandemia
O Auxílio Emergencial no Brasil foi uma medida de política social fundamental durante a pandemia de COVID-19, criada para combater as consequências econômicas e sociais da crise sanitária.
Este programa teve um papel crucial na mitigação dos impactos econômicos adversos sobre as camadas mais vulneráveis da população, ajudando a preservar a renda de famílias, manter o consumo e estimular a economia.
Instituído em abril de 2020, o Auxílio Emergencial foi direcionado principalmente a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEIs), autônomos e desempregados, que enfrentaram grande perda de renda devido às medidas de distanciamento social necessárias para conter a propagação do vírus.
O benefício inicialmente previa o pagamento de R$ 600,00 por mês, podendo chegar a R$ 1.200,00 para mulheres chefes de família, por um período de três meses, que posteriormente foi estendido e ajustado em valor de acordo com as fases da pandemia e a disponibilidade de recursos do governo.
Os efeitos do Auxílio Emergencial foram significativos em várias frentes. Economicamente, contribuiu para um aumento do poder de compra das famílias mais afetadas, o que foi essencial para sustentar a demanda por bens e serviços em um momento de contração econômica aguda.
Do ponto de vista social, o Auxílio atuou como uma rede de segurança temporária, reduzindo a incidência de pobreza e a desigualdade social.
Em termos de saúde pública, ao proporcionar um suporte financeiro que permitiu às pessoas mais vulneráveis manterem-se em casa, contribuiu indiretamente para a estratégia de distanciamento social, essencial para controlar a disseminação do COVID-19.
No entanto, o programa também enfrentou desafios, como fraudes, dificuldades de acesso por parte de alguns grupos e a necessidade de ajustes rápidos em sua implementação para atender a uma demanda muito maior do que a inicialmente prevista.
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Auxílio Emergencial retornando?
Depois do Auxílio Emergencial de 2020, foi necessário repensar a distribuição de renda no Brasil. Isso foi fundamental para que o Governo Lula reestruturasse o Bolsa Família em 2023, quando assumiu o poder.
O primeiro aspecto essencial do Bolsa Família é a elegibilidade para o auxílio. Para ser considerado apto a receber o benefício, cada família precisa estar registrada no Cadastro Único (CadÚnico), uma ferramenta que o governo utiliza para identificar famílias em situação de vulnerabilidade.
A inscrição no CadÚnico é um processo detalhado que requer que as famílias forneçam uma ampla gama de informações socioeconômicas, realizada diretamente nas instalações do CRAS. Este processo assegura que o auxílio chegue aos mais necessitados.
O processo de inscrição e manutenção no CadÚnico destaca o papel essencial do CRAS na facilitação do acesso ao Bolsa Família.
Com pagamentos que podem totalizar R$ 3.000 ao longo de seis meses, o Bolsa Família proporciona um suporte financeiro significativo que pode ser crucial para a sobrevivência e melhoria das condições de vida dessas famílias.
Este benefício é distribuído mensalmente, seguindo um cronograma baseado no último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário, o que organiza e facilita o acesso ao dinheiro.
Vale lembrar que R$ 3000 é o pagamento mínimo que as famílias poderão garantir até o final do ano. Isso porque o valor base do benefício é R$ 600, mas pode ser muito maior se houver crianças, adolescentes, gestantes e lactantes na composição familiar.
Além de serem cumulativos, os pagamentos extras do Bolsa Família vão de R$ 50 a R$ 150, o que pode garantir uma renda mensal de quase um salário mínimo para diversos grupos. Essa nova fase do programa pode ser considerada como a segunda versão do Auxílio Emergencial de 2020.
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