Salário-maternidade 2024: você sabe quanto tempo DURA o BENEFÍCIO?
Mães de primeira viagem estão querendo saber quanto tempo dura o salário-maternidade para se preparar financeiramente; confira os detalhes do benefício
O salário-maternidade é um benefício vital para muitas famílias brasileiras, assegurando suporte financeiro durante um período crucial.
Destinado a mulheres gestantes ou em processo de adoção, este benefício facilita que a mãe ou o pai adotivo possam dedicar-se integralmente aos primeiros cuidados com o filho, sem preocupações imediatas com a renda.
Entre as dúvidas das beneficiárias é quanto tempo dura o benefício de fato e quem tem direito a ele. O valor também é alvo de muitos questionamentos, pois é necessário planejamento financeiro com a chegada de uma criança. As respostas para todas essas questões você encontra a seguir.
Segurança financeira para mães de primeira viagem
O salário-maternidade é um benefício fundamental do INSS que proporciona suporte financeiro às mães de primeira viagem durante um período especial de suas vidas.
Esse benefício assegura que as mães possam se afastar do trabalho para cuidar de seus recém-nascidos sem preocupações financeiras imediatas, permitindo a elas dedicar tempo integral aos primeiros meses de vida do bebê, que são essenciais para o estabelecimento de um vínculo afetivo e para a saúde tanto da mãe quanto da criança.
O benefício pode ser requerido por mulheres que trabalham com carteira assinada, autônomas ou seguradas especiais do INSS, desde que tenham cumprido a carência exigida. O valor recebido é calculado com base no salário sobre o qual incide a contribuição ao INSS.
Além de auxiliar nas despesas comuns aumentadas pela chegada de um novo membro da família, o salário-maternidade também contribui para a saúde e bem-estar da mãe, permitindo que ela tenha um período de descanso apropriado após o parto sem ter que se preocupar imediatamente em retornar ao trabalho para sustentar financeiramente a família.
Portanto, o salário-maternidade não só ajuda a aliviar as finanças das novas mamães, mas também reforça a importância da saúde e do cuidado infantil. O benefício garante apoio para dedicação plena e cuidado com os filhos nos primeiros meses de vida.
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Como funciona o salário-maternidade e quais são os critérios?
O salário-maternidade é um benefício previdenciário destinado a trabalhadores que se afastam de suas atividades laborais por motivo de nascimento de filho, adoção ou aborto espontâneo. Ele é garantido a todas as trabalhadoras que contribuem para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), incluindo empregadas, desempregadas, trabalhadoras rurais e autônomas.
Para acessar o benefício, é necessário que a beneficiária comprove pelo menos 10 meses de contribuição ao INSS. Contudo, para empregadas domésticas e trabalhadores avulsos, não se exige esse período de carência, facilitando o acesso ao benefício em casos emergenciais.
O benefício pode ser solicitado até 5 anos após o evento que dá direito ao salário-maternidade, permitindo uma flexibilidade considerável para as famílias organizarem suas finanças e documentações necessárias para tal requerimento.
O valor do salário-maternidade é calculado com base na média das últimas 12 contribuições do beneficiário ao INSS. Isso significa que a quantia recebida refletirá os rendimentos do período mais recente, garantindo um benefício proporcional à renda da trabalhadora.
Para uma pessoa cujo salário não sofreu alterações nos últimos 12 meses, o cálculo é direto: a média simples dos salários. No entanto, se houve aumento de salário nos últimos meses, o cálculo se ajusta para refletir esse aumento, proporcionando um benefício mais justo e adequado às condições atuais do beneficiário.
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Benefício pode ser estendido em alguns casos
Em situações onde o trabalhador não possui um histórico de contribuições constante, como no caso de desempregados que mantêm o status de segurado, o cálculo pode ser adaptado para garantir que o benefício ainda seja proporcionado, baseando-se nas últimas contribuições válidas.
Em certas condições, o período de 120 dias de licença ainda pode ser estendido, proporcionando maior suporte à mãe e ao recém-nascido ou à criança adotada. Essa extensão é um reconhecimento da necessidade de um tempo adicional para certos casos individuais.
Além disso, o benefício estende-se ao cônjuge sobrevivente em caso de morte da segurada, garantindo que o suporte financeiro continue sendo destinado ao cuidado com o filho.