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É assim que vai funcionar o bloqueio automático do INSS; Confira e saiba como se proteger

Uma nova lei federal trouxe mudanças importantes para os aposentados e beneficiários do INSS. A partir de agora, o órgão está autorizado a bloquear automaticamente benefícios.

Isto em casos de suspeita de fraude, sem a necessidade de notificar previamente os segurados.

Essa medida, que visa combater irregularidades, gerou preocupações entre os aposentados, especialmente os idosos que dependem desse suporte financeiro.

Com isso, é importante estar atualizado acerca desta nova lei e quais são os critérios que serão estipulados a fim de cumprir ou não este requerimento.

Vamos entender como a nova lei funciona e o que os segurados devem fazer para se proteger.

Nos próximos meses o bloqueio automático do INSS será validado, é importante saber o que fazer para não cair no pente-fino | Imagem de Jeane de Oliveira – guiadobeneficio.com.br

O que diz a nova lei do INSS?

A Lei nº 14.976 permite ao INSS suspender automaticamente os benefícios quando há suspeita de fraude. Anteriormente, o processo era mais longo e envolvia uma notificação prévia.

Dando ao beneficiário o direito de se defender e apresentar provas de que seu benefício era legítimo. Agora, o corte pode ocorrer sem aviso, tornando o processo mais rápido e eficiente, segundo o governo.

A justificativa para essa mudança é a necessidade de reduzir o impacto financeiro das fraudes no sistema previdenciário. O governo argumenta que muitas pessoas continuam recebendo benefícios de forma indevida, o que compromete a sustentabilidade do INSS.

Com essa nova lei, o objetivo é garantir que os recursos sejam destinados exclusivamente a quem realmente tem direito, mantendo o sistema em equilíbrio.

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Como essa mudança impacta os beneficiários?

Embora a intenção seja combater fraudes, especialistas alertam que essa medida pode gerar incertezas e prejudicar aposentados que dependem dos benefícios para sua sobrevivência.

Um dos principais pontos de crítica é que o bloqueio automático não dá aos segurados a oportunidade de se defenderem antes do corte. Isso pode resultar em erros, como o bloqueio de benefícios legítimos, aumentando a insegurança jurídica para os aposentados.

Outro ponto levantado é que, com a possibilidade de cortes indevidos, muitos segurados terão que recorrer à Justiça para tentar reverter a suspensão.

Esse processo pode ser longo e desgastante, especialmente para pessoas idosas e em situação de vulnerabilidade financeira, o que pode agravar ainda mais a situação de quem depende exclusivamente da aposentadoria ou de outro benefício assistencial.

Revisão de benefícios e corte para idosos

Além da mudança no bloqueio de benefícios, o governo anunciou uma revisão em massa dos programas administrados pelo INSS. O presidente Lula confirmou que, até o fim deste ano, 800 mil benefícios de idosos, que recebem cerca de R$ 1.412, serão revisados.

Essa medida afetará principalmente os idosos com mais de 60 anos, cujo benefício pode ser suspenso caso não atendam mais aos critérios estabelecidos.

O foco da revisão será nos benefícios temporários, como o auxílio-doença e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O objetivo é identificar pagamentos indevidos e cortar os que não estão mais de acordo com as exigências.

A expectativa do governo é que essa revisão ajude a reduzir as fraudes no sistema e, ao mesmo tempo, preserve os recursos para quem realmente tem direito ao benefício.

Como se proteger dessas mudanças?

Com a nova legislação em vigor, é essencial que os aposentados e beneficiários do INSS tomem algumas medidas para evitar o bloqueio do benefício de forma indevida.

A principal recomendação é manter todos os dados atualizados no sistema do INSS, incluindo endereço, telefone e informações pessoais. Dessa forma, qualquer notificação ou necessidade de recadastramento será recebida a tempo.

Além disso, é importante ficar atento a possíveis comunicados do INSS e, em caso de bloqueio do benefício, buscar orientação legal para tentar reverter a situação.

Se houver suspeita de fraude ou erro no bloqueio, o beneficiário pode entrar com uma ação judicial para garantir a retomada do pagamento, mas é importante estar preparado para um processo que pode ser demorado.

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Diogo Sobral

Tenho 22 anos e sou redator no Guia do Benefício. Trago comigo a experiência de 04 anos no ramo de benefícios sociais. Espero que através de meus textos vocês consigam as respostas que tanto procuram!

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