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Trabalhe menos e receba mais! Governo aprova aposentadoria ESPECIAL, confira

O projeto de lei complementar (PL) 42/2023, que visa regulamentar a aposentadoria especial foi aprovado pela Câmara de Deputados com algumas complementações. Entre as mudanças propostas, destaca-se a redução da idade para a aposentadoria especial e a mudança no calculo da parcela.

A aposentadoria especial é um benefício previdenciário concedido aos trabalhadores que exercem suas atividades em condições que prejudicam a saúde ou a integridade física, expostos a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos.

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Trabalhe menos e receba mais! Governo aprova aposentadoria ESPECIAL, confira
Trabalhe menos e receba mais! Governo aprova aposentadoria ESPECIAL, confira (Imagem: Jeane de Oliveira/guiadobeneficio.com.br)

Entenda todos os detalhes sobre o projeto

O objetivo é compensar esses trabalhadores pela exposição a condições de trabalho que podem diminuir a sua expectativa de vida ou capacidade laboral.

No entanto, a Reforma da Previdência prejudicou muito quem se aposentou ou iria se aposentar a partir de novembro de 2019. Diante desse cenário tão cruel e complicado de entender, o trabalhador precisa mais do que nunca estar bem informado para tomar a melhor decisão quando o assunto é aposentadoria especial.

A votação da PL 42/2023 busca, essencialmente, resgatar os direitos suprimidos dos trabalhadores que passaram boa parte da vida expostos a condições perigosas e insalubres.

Aposentadoria especial: votação busca resgatar direitos

Se o seu trabalho envolve certas condições difíceis, é provável que você já saiba que pode, por lei, se aposentar antes.

Infelizmente, como já foi dito, a Reforma da Previdência introduziu diversas mudanças que impactaram os trabalhadores que buscavam a aposentadoria especial. As principais foram:

Introdução de Idade Mínima:

Antes da reforma, não havia uma idade mínima para requerer a aposentadoria especial; o benefício era concedido com base exclusivamente no tempo de exposição a condições nocivas (15, 20 ou 25 anos, dependendo do caso). 

A reforma estabeleceu uma idade mínima de 55, 58 ou 60 anos, respectivamente, para essas categorias, combinada com o tempo de exposição.

Cálculo do benefício:

O cálculo do benefício também foi modificado. Antes, o trabalhador poderia receber 100% do salário de benefício, calculado com base na média dos 80% maiores salários desde julho de 1994. 

Com a reforma, o benefício é calculado como 60% da média de todos os salários de contribuição desde 1994, mais 2% para cada ano que exceder 20 anos de contribuição. Isso geralmente resulta em um benefício menor do que seria calculado pelo método anterior.

O que a PLP 42/2023 pode alterar na aposentadoria especial?

Veja mais detalhes sobre o projeto de lei que promete aposentadoria especial para este grupo de brasileiros.

Quanto á idade para aposentadoria especial

Se aprovado, o PLP 42/2023 propõe alterar significativamente a idade mínima para a aposentadoria especial. 

Como vimos, a legislação atual exige que trabalhadores expostos a condições nocivas cumpram uma idade mínima para terem direito ao benefício, variando conforme o tempo de exposição.

O PLP busca remover essa exigência de idade mínima, permitindo que trabalhadores se aposentem exclusivamente com base no tempo de exposição a condições prejudiciais à saúde, independentemente de sua idade.

Isso é particularmente vantajoso para aqueles que começam a trabalhar em ambientes insalubres enquanto eram jovens.

Quanto ao valor da aposentadoria especial

Se aprovado, o PLP 42/2023 propõe aumentar o valor inicial da aposentadoria especial para 100% da média de todas as contribuições do trabalhador, desde julho de 1994, até a data do pedido do benefício. 

Esta mudança é especialmente significativa quando comparada com as regras atuais, que usam uma porcentagem da média de salário do trabalhador, que já foi exposto a produtos químicos nocivos, ruídos excessivos, radiação, entre outros riscos. 

Qual é o status atual da PLP 42/2023?

Portanto, um benefício de 100% serve como uma forma de compensação por esses riscos ocupacionais significativos.

O projeto de lei que está, atualmente, tramitando na Câmara dos Deputados. Já foi aprovado pela comissão do trabalho, e nesse momento está tramitando para a Comissão de Previdência.

Logo após, precisará seguir para o Senado, e por sua vez, para sanção da Presidência.

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Cristina Ribeiro

Redatora web e Tecnóloga em Processos Gerenciais, agora dedicada à escrita sobre direitos dos trabalhadores e benefícios sociais. Meu objetivo é democratizar o acesso à informação, garantindo que todos conheçam seus direitos.

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