Com o aumento nos custos dos serviços funerários, especialmente após a privatização dos cemitérios, muitas famílias em situação de vulnerabilidade têm enfrentado dificuldades para arcar com os altos preços de enterros e cremações.
Esse cenário tem levado à busca por alternativas mais acessíveis, e uma das principais opções é o auxílio-funeral oferecido pelo Cadastro Único (CadÚnico).
Esse benefício ajuda famílias de baixa renda a garantir uma despedida digna para seus entes queridos, sem que precisem enfrentar endividamentos nesse momento delicado.
O auxílio-funeral, apesar de não ser exatamente um Pix de R$ 400,00, oferece um suporte financeiro que cobre custos básicos, como caixão, transporte e sepultamento.
O benefício é uma importante política pública que visa assegurar que famílias em situação de vulnerabilidade tenham acesso a esses serviços essenciais de forma gratuita ou subsidiada.
Como funciona o auxílio-funeral pelo CadÚnico?
O auxílio-funeral é uma iniciativa voltada para famílias de baixa renda cadastradas no CadÚnico, garantindo que possam arcar com os custos de um enterro sem precisar recorrer a empréstimos ou acumular dívidas.
Em muitos casos, os custos de um funeral completo podem superar R$ 4.000, o que se torna inviável para muitas famílias. O auxílio oferecido pelo governo cobre os itens essenciais, mas pode não incluir todas as despesas, como a realização de velórios completos.
Esse benefício também se estende a grupos ainda mais vulneráveis, como doadores de órgãos e pessoas em situação de rua que estejam cadastradas no Sistema de Atendimento ao Cidadão em Situação de Rua (SisRua). Dessa forma, o auxílio garante que essas pessoas, muitas vezes esquecidas, também tenham direito a uma despedida digna, seja por meio de enterro ou cremação.
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Critérios para solicitar o auxílio-funeral
Para ter acesso ao auxílio-funeral, é preciso atender a alguns critérios específicos. O principal requisito é a inscrição no CadÚnico, o sistema do governo federal que reúne informações de famílias de baixa renda para a gestão de diversos programas sociais.
Além disso, a família deve possuir uma renda total de até três salários mínimos, ou uma renda per capita de até meio salário mínimo.
Pessoas em situação de rua, desde que cadastradas no SisRua, também podem solicitar o benefício, assim como doadores de órgãos. Esses grupos têm direito a receber suporte para cobrir os custos básicos de um funeral, desde o fornecimento do caixão até a escolha entre cremação ou sepultamento.
A atualização regular dos dados no CadÚnico é essencial para garantir o acesso contínuo ao auxílio-funeral e a outros programas de assistência. Mudanças na composição familiar ou na renda precisam ser informadas para manter a elegibilidade.
Como se inscrever no CadÚnico e garantir o auxílio?
Para ter acesso ao auxílio-funeral e outros benefícios sociais, é fundamental que a família esteja devidamente cadastrada no CadÚnico. O processo de inscrição é feito nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em outros pontos indicados pelas prefeituras.
Os documentos necessários para o cadastro incluem:
- CPF ou título de eleitor do responsável pela família;
- Documento de identificação de todos os membros da família, como RG, certidão de nascimento ou casamento;
- Comprovante de residência atualizado;
- Comprovante de renda de todos os integrantes da família.
Manter os dados atualizados no CadÚnico é um passo crucial para assegurar o acesso não apenas ao auxílio-funeral, mas a uma série de outros programas sociais que podem ser fundamentais no dia a dia das famílias de baixa renda.
A importância do auxílio-funeral
O auxílio-funeral é uma medida fundamental para garantir que, mesmo em momentos de maior fragilidade, as famílias de baixa renda possam oferecer uma despedida digna a seus entes queridos. O apoio financeiro oferecido pelo governo ajuda a aliviar o peso das despesas com serviços funerários, que podem ser extremamente elevados.
Estar inscrito no CadÚnico e atender aos critérios exigidos são passos importantes para garantir esse suporte. Embora o benefício não cubra todas as despesas, ele faz uma grande diferença para famílias que, além de lidar com a perda, enfrentam dificuldades financeiras
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