O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), apresentou na manhã desta sexta-feira (17) o Plano Rio Grande, voltado para ações de reconstrução do estado após as enchentes. A prioridade é garantir moradia temporária às famílias desabrigadas.
Leite também anunciou a liberação de R$ 2.500 para famílias em situação de pobreza e extrema pobreza que vivem em áreas inundadas.
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Dinheiro e outros planos
O plano de reconstrução será executado em quatro fases: diagnóstico da situação atual e quantificação dos danos, já em andamento; seguido pelo plano de ação para reconstrução e o processo de construção.
Leite destacou que o plano é um esforço coletivo, buscando o engajamento do setor privado, da sociedade civil, do governo estadual, das prefeituras e do governo federal em um grande projeto de reconstrução do estado.
Há hoje 78.165 pessoas em abrigos montados em clubes, escolas públicas e particulares e universidades. O governo estabeleceu que vai repassar R$ 400 por mês para aluguel social para famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, além de auxílio à reforma.
Leite destacou que o plano é um esforço coletivo, buscando o engajamento do setor privado, da sociedade civil, do governo estadual, das prefeituras e do governo federal em um grande projeto de reconstrução do estado.
Moradias emergenciais e definitivas
A gestão Leite pretende restabelecer essas famílias em abrigos temporários erguidos em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, municípios onde cerca de 65% da população está em abrigos precários, de acordo com o governo.
O plano é montar grandes estruturas, como um galpão, cada um com capacidade para até 1.032 pessoas, com módulos divididos entre casais e solteiros. O modelo leva de 15 a 20 dias para ser montado depois da contratação. Esses espaços terão administração, almoxarifado, brinquedoteca, espaços para animais, cozinha, dormitórios, refeitório, chuveiros e banheiros fora do espaço, entre outros.
Além de abrigos temporários, foram apresentados três modelos de habitação, com prazo de até 90 dias para construção:
- uma unidade habitacional definitiva de 44 metros quadrados,
- módulo habitacional temporário transportável de 27 metros quadrados,
- uma unidade habitacional definitiva de 53 metros quadrados
Leite anunciou o pagamento de R$ 2.500 no Cartão Cidadão para famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, registradas no CadÚnico, residentes em regiões inundadas.
Bolsa Família liberado antecipadamente
A partir desta sexta-feira (17), o Bolsa Família do mês de maio passou a ser antecipado aos beneficiários do no Rio Grande do Sul. A medida faz parte das ações que visam amenizar os impactos das enchentes.
Segundo informações do portal A Folha, quem tem conta corrente deve buscar o pagamento nas agências bancárias. Já os moradores de Porto Alegre que recebem o benefício e não possuem conta precisam de uma Declaração Especial de Pagamento, que pode ser conseguida na Secretaria de Desenvolvimento Social.
Porém, a Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania) informa que, dos mais de 70 mil beneficiários do Bolsa Família em Porto Alegre, 2.000 não possuem conta bancária, o que significa que necessitam do documento para validar o pagamento nas agências.
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