O cartão de crédito é uma solução financeira que já está presente na carteira de boa parte dos brasileiros, inclusive dos idosos. Contudo, o endividamento causado pelo “dinheiro de plástico” com elevadas taxas de juros têm afetado a saúde financeira dos consumidores desta faixa etária.
Diante desse cenário, o governo federal tomou medidas significativas para tentar solucionar essa questão. Uma nova legislação, que entra em vigor em 1 de julho de 2024, promete impor limites estritos sobre os juros e outras taxas cobradas para idosos com cartão de crédito.
Idosos e cartão de crédito
As recentes pesquisas apontam um aumento gradual da expectativa de vida e da população idosa no Brasil. E sim, por conta disso, idosos usam muito o cartão de crédito. Eles podem ser uma ferramenta conveniente e útil por várias razões.
- Comodidade: Cartões de crédito oferecem uma maneira fácil e segura de fazer compras sem precisar carregar dinheiro. Isso pode ser especialmente útil para idosos que podem preferir não carregar dinheiro físico.
- Registro de gastos: Os extratos ajudam os idosos a manterem controle sobre seus gastos mensais.
- Benefícios e recompensas: Muitos cartões oferecem recompensas, como cashback, pontos, ou milhas aéreas, que podem ser atraentes para idosos que querem maximizar seus benefícios financeiros.
- Emergências: Cartões de crédito podem servir como uma rede de segurança financeira em casos de emergências, permitindo aos idosos lidar com despesas inesperadas.
- Compras online e por telefone: Com o aumento do comércio eletrônico e serviços entregues em casa, ter um cartão de crédito pode facilitar compras online e por telefone, evitando saídas desnecessárias.
Portanto, os cartões de crédito podem oferecer muitos benefícios práticos para os idosos, desde que sejam usados com cuidado e dentro de um plano financeiro bem gerido.
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Nova lei protege idosos com cartão de crédito
A recente legislação introduz várias alterações, sendo uma das principais a restrição das taxas de juros no crédito rotativo.
O crédito rotativo é um serviço disponibilizado pelas empresas de cartão de crédito que permite ao titular pagar somente o mínimo do valor devido na fatura. O montante não quitado é então transferido para a fatura seguinte, acrescido de juros.
A nova lei determina um limite para esses juros, que não podem ultrapassar 100% da dívida inicial. Este limite tem o objetivo de proteger os consumidores contra taxas de juros abusivas, e o efeito “bola de neve”.
Ela entrará em vigor em 1 de julho de 2024. As taxas têm levado idosos ao superendividamento, um problema que está na mira do governo nos últimos meses.
Desenrola pode ser solução aos idosos endividados com cartão
Ultimamente, o governo federal vem apresentando medidas com o objetivo de reduzir a quantidade de pessoas com nome sujo. Entre elas, o programa Desenrola, que oferece uma renegociação de dívidas em até 60 vezes, inclusive para os idosos.
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O governo anunciou a prorrogação do Desenrola até 20 de maio de 2024, exclusivamente para as pessoas enquadradas na Faixa 1, ou seja, que ganham até dois salários-mínimos ou estão inscritas no Cadastro Único e tenham dívidas de, no máximo, R$ 20 mil.
Antes, a renegociação era feita exclusivamente pela Plataforma de Renegociação do Desenrola, com login feito pelo site Gov.br. Agora, é possível negociar também pelo site ou aplicativo do Serasa Limpa Nome e dos bancos Itaú Unibanco, Santander e Caixa Econômica Federal.
Nesse caso, o redirecionamento para a Plataforma do Desenrola é feito automaticamente, sem a necessidade de fazer outro login para consultar as dívidas e efetuar os pagamentos.
