O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) emitiu um alerta sobre golpes que estão sendo aplicados usando o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A prevenção e a denúncia de tentativas de fraude são medidas essenciais para a proteção dos direitos dos cidadãos.
Criminosos têm se passado por representantes do INSS para enganar beneficiários, solicitando pagamentos sob o pretexto de agilizar ou liberar o benefício. Essa prática fraudulenta visa explorar pessoas em situação de vulnerabilidade, gerando prejuízos financeiros e emocionais.
É crucial que os beneficiários e seus familiares estejam atentos a esses golpes, mantendo-se informados sobre as formas legítimas de comunicação do INSS. O órgão enfatiza a importância de não realizar pagamentos ou fornecer informações pessoais a desconhecidos, utilizando apenas os canais oficiais para consultas e procedimentos relacionados aos benefícios.
Quais são os métodos utilizados pelos golpistas para enganar os beneficiários do BPC, conforme descrito pelo INSS?
Os golpistas têm adotado diversas táticas para enganar os beneficiários do BPC, com uma das principais sendo o contato telefônico. Eles se apresentam como representantes do INSS e informam às vítimas que há pendências ou necessidade de recadastramento para liberação do benefício.
Outra técnica envolve o envio de mensagens eletrônicas, seja por SMS ou e-mail, contendo links fraudulentos que direcionam a vítima a páginas falsas, imitando o site do INSS, onde são solicitados dados pessoais e financeiros.
Além dessas estratégias, os criminosos frequentemente alegam que, para solucionar supostas irregularidades ou pendências no benefício, é necessário realizar pagamentos ou transferências bancárias.
Eles utilizam um discurso persuasivo e ameaçador, induzindo as vítimas a agirem rapidamente para não perderem o direito ao benefício. Essas práticas têm se mostrado eficazes, especialmente entre os mais vulneráveis, reforçando a importância da conscientização e precaução dos beneficiários.
Quais são as recomendações específicas do INSS para os beneficiários evitarem cair nesses golpes?
O INSS recomenda que os beneficiários não realizem qualquer tipo de pagamento solicitado por supostos representantes do órgão, já que o INSS não exige pagamento para liberar ou agilizar benefícios.
É fundamental desconfiar de ligações telefônicas e mensagens eletrônicas que pedem dados pessoais ou bancários. O órgão orienta que os beneficiários verifiquem a autenticidade de qualquer comunicação diretamente pelos canais oficiais, como o site ou o aplicativo Meu INSS, ou através da central telefônica 135.
Outra recomendação importante é não clicar em links recebidos por e-mail ou SMS sem verificar a procedência. O INSS destaca que não envia mensagens com links para atualização de cadastro ou liberação de benefícios.
Em caso de dúvida, o beneficiário deve buscar orientação diretamente com o INSS, evitando tomar decisões precipitadas que possam resultar em perdas financeiras. A educação e a vigilância contínua são essenciais para se proteger contra esses golpes.
Quais são as principais ações que os beneficiários devem tomar caso suspeitem de uma tentativa de golpe envolvendo o BPC?
Se um beneficiário suspeitar de uma tentativa de golpe, o primeiro passo é não fornecer nenhuma informação pessoal ou financeira aos supostos representantes.
O INSS orienta que se registre imediatamente qualquer contato suspeito, incluindo números de telefone, endereços de e-mail e o conteúdo das mensagens recebidas. Em seguida, é crucial informar o ocorrido ao próprio INSS através dos canais oficiais para que possam investigar e tomar as medidas necessárias.
Além disso, o beneficiário deve considerar reportar a tentativa de golpe à Polícia Federal, que possui a competência para investigar crimes dessa natureza. A preservação das evidências, como capturas de tela de mensagens ou gravações de chamadas, pode ser útil durante a investigação.
Manter-se informado sobre os métodos de golpes e compartilhar esse conhecimento com familiares e amigos também são ações recomendadas para ampliar a rede de proteção contra fraudes.
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