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Vai se aposentar em 2024? INSS atualiza lista de doenças que aposentam por invalidez; Confira

A aposentadoria por invalidez é uma modalidade de benefício previdenciário vital para pessoas que, devido a condições de saúde permanentes e incapacitantes, encontram-se impossibilitadas de continuar exercendo suas atividades laborais.

Esse tipo de aposentadoria tem como objetivo garantir uma compensação financeira que ofereça estabilidade econômica aos indivíduos que enfrentam severas limitações físicas ou mentais, impossibilitando-os de manter seu sustento por meios convencionais.

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Vai se aposentar em 2024 INSS atualiza lista de doenças que aposentam por invalidez; Confira | Imagem de Jeane de Oliveira – guiadobeneficio.com.br

Lista das doenças que aposentam por invalidez

A determinação da invalidez é feita após avaliação médica. Aqui está uma lista das doenças que frequentemente levam à aposentadoria por invalidez, ressaltando que cada caso é único e deve ser avaliado individualmente.

Doenças Cardiovasculares

Doenças do coração são uma causa comum de aposentadoria por invalidez. Incluem condições como:

  • Insuficiência cardíaca grave: incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo.
  • Doença arterial coronariana avançada: estreitamento ou bloqueio das artérias que fornecem sangue ao coração.

Transtornos Psiquiátricos

Transtornos mentais também podem ser considerados para aposentadoria por invalidez, especialmente quando comprometem significativamente a funcionalidade do indivíduo:

  • Depressão severa: além de persistentes sentimentos de tristeza, pode incluir incapacidade de realizar atividades diárias.
  • Transtorno bipolar: alternações extremas de humor que impedem o desempenho no trabalho.

Doenças Neurológicas

Doenças que afetam o sistema nervoso podem levar à incapacidade de trabalhar, como:

  • Esclerose múltipla: doença crônica que afeta o cérebro e a medula espinhal.
  • Doença de Parkinson avançada: transtorno progressivo que afeta o movimento.

Doenças Reumáticas

Doenças inflamatórias crônicas que afetam as articulações e tecidos conectivos, incluindo:

  • Artrite reumatoide severa: inflamação das articulações que causa dor, inchaço e redução da mobilidade.
  • Lúpus Eritematoso Sistêmico: pode afetar a pele, articulações, rins e outros órgãos.

Condições Oncológicas

Câncer em estágios avançados ou com prognóstico reservado pode ser motivo para aposentadoria por invalidez, especialmente quando as condições físicas e tratamentos impedem a realização de trabalho.

Doenças Renais Crônicas

Doença renal em estágio avançado que requer diálise regular ou que leva à insuficiência renal pode justificar a aposentadoria por invalidez.

Doenças Pulmonares Crônicas

Condições como:

  • Enfisema grave: danos aos alvéolos nos pulmões, dificultando a respiração.
  • Fibrose pulmonar avançada: cicatrizes nos tecidos do pulmão que dificultam a respiração e a oxigenação do sangue.

Doenças Infecciosas Crônicas

Doenças como HIV/AIDS em estágio avançado ou outras infecções crônicas que debilitam significativamente a saúde.

É importante notar que a aposentadoria por invalidez não depende exclusivamente do diagnóstico da doença, mas sim do grau de incapacidade que ela provoca na capacidade laboral do indivíduo. Avaliações médicas periódicas são necessárias para determinar a continuidade do benefício.

Critérios e processo de concessão

Para se qualificar à aposentadoria por invalidez, o indivíduo deve atender a critérios específicos que confirmem a total incapacidade de retornar ao trabalho. Este benefício é destinado não apenas a cobrir aqueles que estão impedidos de realizar suas últimas atividades profissionais, mas também abrange aqueles que não conseguem se engajar em qualquer ocupação habituais devido à gravidade de suas condições.

A manutenção da condição de segurado é um pré-requisito essencial, exigindo que as contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estejam regulares.

Geralmente, também é necessário cumprir um período de carência, que é o tempo mínimo de contribuição ao sistema previdenciário, exceto em casos de doenças graves como tuberculose ativa, câncer, hanseníase, entre outras, que isentam o segurado dessa exigência.

A comprovação da incapacidade é feita por meio de perícia médica oficial realizada pelo INSS, que avaliará a extensão da incapacidade do segurado e a permanência da condição que leva à incapacidade. Dependendo do caso, o INSS pode também encaminhar o segurado para processos de reabilitação profissional, buscando adaptar suas habilidades a novas atividades compatíveis com sua condição de saúde, sempre que houver possibilidade de recuperação parcial ou adaptação.

Revisões periódicas e direito ao benefício

Uma vez concedida, a aposentadoria por invalidez não é necessariamente permanente. A condição de saúde do beneficiário pode ser objeto de revisões periódicas para assegurar que a incapacidade que motivou a concessão do benefício ainda persiste. Essas avaliações são importantes para ajustar o apoio previdenciário às reais necessidades dos beneficiários ao longo do tempo.

Antes de obter a aposentadoria por invalidez, muitos segurados podem receber o auxílio-doença, um benefício temporário que serve como suporte financeiro durante o período em que a incapacidade está sendo avaliada ou enquanto se aguarda a conclusão do processo de aposentadoria. O auxílio-doença atua como uma medida transitória até que se finalize a análise para a aposentadoria por invalidez.

A Importância do suporte legal especializado

Devido à complexidade das leis previdenciárias e aos detalhes envolvidos na avaliação da incapacidade, a assistência de um advogado especializado em direito previdenciário pode ser crucial. Um profissional qualificado pode oferecer orientação adequada, ajudar no preenchimento e no encaminhamento dos processos, e assegurar que o segurado receba toda a assistência a que tem direito conforme a legislação.

A aposentadoria por invalidez é mais do que uma simples medida de suporte financeiro; ela é uma garantia de dignidade para aqueles que, por circunstâncias alheias à sua vontade, não podem mais prover seu próprio sustento. Compreender integralmente os critérios e o processo para sua concessão é essencial para acessar esse direito de forma efetiva e garantir que os indivíduos recebam o suporte necessário para enfrentar suas novas realidades com segurança e estabilidade.

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Diogo Sobral

Tenho 22 anos e sou redator no Guia do Benefício. Trago comigo a experiência de 04 anos no ramo de benefícios sociais. Espero que através de meus textos vocês consigam as respostas que tanto procuram!

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