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Entrar com recurso ou esperar 30 dias? Saiba o que fazer quando o INSS recusa Auxílio-Doença

A decisão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de negar o auxílio-doença é uma situação que traz apreensão e incerteza para os segurados. Diante dessa negativa, é crucial entender as opções disponíveis para reverter essa decisão.

A decisão entre as opções oferecidas nesses casos é um dilema comum entre os brasileiros. Cada opção apresenta vantagens e desafios que devem ser cuidadosamente avaliados para garantir que os direitos do segurado sejam plenamente respeitados.

Explorar as melhores estratégias para lidar com a recusa do auxílio-doença pelo INSS é crucial para assegurar que os segurados possam acessar o suporte necessário. 

Com orientações precisas e detalhadas, é possível tomar decisões informadas que protejam os direitos e o bem-estar dos beneficiários, oferecendo uma chance real de contestar e reverter a decisão inicial do INSS.

SAIBA COMO AGIR QUANDO O INSS NEGA O AUXÍLIO-DOENÇA | Imagem de Jeane de Oliveira – guiadobeneficio.com.br

Quais os motivos mais comuns que levam o INSS a negar o benefício?

O INSS pode negar o auxílio-doença por diversos motivos. Entre os mais frequentes estão a falta de documentação adequada, como a ausência de laudos médicos que comprovem a incapacidade para o trabalho. 

Informações inconsistentes entre os dados fornecidos pelo segurado e os registros do INSS também são causas comuns de negativa. Além disso, divergências no histórico médico ou a ausência de uma perícia médica conclusiva podem levar ao indeferimento.

Outros motivos incluem o não cumprimento dos requisitos legais, como a carência mínima de contribuições, e erros administrativos por parte do próprio INSS. Em alguns casos, o segurado pode não comparecer à perícia agendada, o que resulta na recusa do benefício. 

É essencial que o segurado mantenha a documentação médica organizada e atualizada para evitar problemas com a aprovação do auxílio.

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Recurso x Espera de 30 dias: Quando cada opção é vantajosa e quais os riscos e benefícios

Entrar com um recurso contra a decisão do INSS é vantajoso quando o segurado possui novos documentos médicos que comprovem a incapacidade para o trabalho, ou se houve um erro administrativo na avaliação inicial. 

O recurso administrativo deve ser apresentado em até 30 dias após a negativa e pode ser feito pelo site Meu INSS, telefone 135, ou pelo app Meu INSS. Esse processo é uma forma eficiente de solicitar uma nova análise sem recorrer ao Judiciário, sendo menos oneroso e, em alguns casos, mais rápido.

Esperar 30 dias para uma nova solicitação pode ser benéfico se o segurado precisar de mais tempo para reunir documentação adicional ou realizar novos exames que fortaleçam o pedido. 

No entanto, esta espera prolonga o tempo sem o benefício financeiro e pode aumentar a incerteza quanto à aprovação. Avaliar a urgência financeira e a disponibilidade de novas provas é crucial para decidir a melhor estratégia. 

Quais documentos e evidências são necessários para fortalecer um recurso?

Para fortalecer um recurso contra a negativa do auxílio-doença, é essencial apresentar um conjunto robusto de documentos médicos. Laudos detalhados que descrevam a doença, o tratamento realizado e o prognóstico são fundamentais. 

Atestados médicos que especifiquem as limitações que impedem o segurado de trabalhar também são cruciais. Relatórios de exames complementares, como ressonâncias magnéticas e tomografias, que confirmem o diagnóstico, são igualmente importantes.

Além dos documentos médicos, é necessário apresentar as razões recursais, explicando os motivos da discordância com a decisão do INSS. Caso o recurso seja feito por um representante, ele deve fornecer um documento de identificação e um comprovante de que está habilitado a atuar no processo. 

Manter um histórico médico completo e atualizado, incluindo todos os laudos, exames e relatórios de acompanhamento, pode aumentar significativamente as chances de sucesso no recurso contra a negativa do auxílio-doença pelo INSS.

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Melissa Rocha

Sou Melissa, redatora do Guia do Benefício, onde escrevo artigos informativos e esclarecedores sobre benefícios sociais e direitos dos cidadãos. Tenho uma paixão por comunicação clara e acessível, e meu objetivo é ajudar os leitores a entenderem e acessarem os programas sociais disponíveis.

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