Minha Casa Minha Vida: mais de 5 mil novas unidades são disponibilizadas; confira!
Programa habitacional beneficia famílias de baixa renda em todo o Brasil com novas moradias e infraestrutura completa
O programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) segue promovendo a inclusão habitacional no Brasil. Recentemente, o Ministério das Cidades autorizou, através de portarias publicadas no Diário Oficial da União, a contratação de mais de 5 mil unidades habitacionais em diversas regiões do país.
Essas ações fazem parte da modalidade MCMV-Entidades, destinada a famílias de baixa renda, consolidando o compromisso do governo federal em reduzir o déficit habitacional.
Entre os empreendimentos destacados está o Residencial Darcy Chaves, em Morrinhos (GO), que contou com um investimento de R$ 11,3 milhões. A entrega beneficiou 150 famílias, com casas de 51m², simbolizando a retomada de obras paralisadas.
Além disso, parte das famílias, atendidas pelo Bolsa Família ou BPC, terá isenção total nas parcelas, reafirmando o caráter social do programa.
Modalidades e critérios de atendimento
O Minha Casa Minha Vida opera em diferentes modalidades, adaptando-se às necessidades específicas da população.
A modalidade Entidades, por exemplo, permite que associações e cooperativas sem fins lucrativos liderem a execução dos projetos, desde a captação de recursos até a construção.
Já a linha de provisão subsidiada utiliza recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), destinada à construção de moradias urbanas em áreas consolidadas.
Os critérios para participação no programa são rigorosos. As famílias devem comprovar renda compatível, não possuir outro imóvel ou histórico de financiamento habitacional, e atender às exigências locais.
Ademais, há prioridade para idosos e pessoas com deficiência, promovendo a equidade no acesso às moradias.
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Destaques regionais: Bahia e Espírito Santo
A Bahia foi um dos estados contemplados nas novas portarias. Cidades como Salvador, Alagoinhas e Carinhanha receberam autorização para empreendimentos importantes.
Em Salvador, 48 unidades habitacionais serão construídas sob a gestão da União por Moradia Popular, enquanto Alagoinhas terá 168 unidades do empreendimento Figueira 1.
No Espírito Santo, o Residencial Mata do Cacau, em Linhares, marca um exemplo emblemático de persistência. Contratado em 2010, o empreendimento enfrentou uma série de desafios, como enchentes e paralisações.
Após 15 anos de espera, 917 famílias terão seus imóveis definidos em sorteio. As obras, retomadas em 2022, receberam investimento de R$ 40 milhões, com previsão de conclusão até 2024.
Infraestrutura e padrão das moradias
As unidades do programa seguem padrões estabelecidos pelo Ministério das Cidades, assegurando qualidade e infraestrutura urbana completa. As casas térreas possuem, no mínimo, 40m², enquanto apartamentos ou casas sobrepostas têm 41,50m², incluindo varanda.
Além disso, as moradias estão situadas em áreas com acesso a transporte público, saneamento, rede elétrica e serviços como escolas, saúde e comércios.
Essa estrutura busca não apenas oferecer um teto, mas também condições para o desenvolvimento social e econômico das famílias beneficiadas.
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Consequências do Minha Casa Minha Vida
Desde a sua criação, o Minha Casa Minha Vida já entregou mais de 1,2 milhão de moradias em todo o Brasil, transformando a vida de milhões de pessoas. O programa não só proporciona um lar, mas também dignidade e oportunidades de crescimento para as famílias.
Segundo o superintendente da Caixa Econômica Federal, Ubiratan Lima, “o programa resgata a dignidade das pessoas ao garantir o direito à moradia“.
A expansão recente reforça o compromisso do governo com a redução do déficit habitacional. Programas como o MCMV são fundamentais para enfrentar a crise habitacional, promovendo cidadania e inclusão.