A aposentadoria pela previdência pública no Brasil oferece um teto de até R$ 7,7 mil, mas alcançar esse valor pode ser desafiador devido às complexidades das regras atuais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
As condições incluem uma contribuição mínima de 30 anos para aposentadoria por tempo de serviço e uma idade mínima de 65 anos para homens e 60 para mulheres.
Vania Cervini, planejadora financeira, destaca que para receber o teto máximo, o valor médio dos salários durante o período de contribuição deve ser equivalente ao teto do ano vigente.
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Complexidade das regras e alternativas de investimento
As regras de aposentadoria pública são vistas como restritivas, especialmente para trabalhadores em regime CLT, que não têm a flexibilidade de definir aportes mensais que alinhem com suas expectativas de renda futura. A reforma da previdência trouxe mudanças que complicaram ainda mais a obtenção do valor máximo, segundo Cervini.
No entanto, existem alternativas de investimento que podem oferecer uma aposentadoria confortável e talvez até mais cedo do que pelo sistema público. Investimentos em renda fixa e variável podem proporcionar os mesmos retornos com aportes ajustados à realidade de cada indivíduo.
Simulação de investimento para aposentadoria
Segundo uma simulação feita por Cervini, um investidor precisaria aportar cerca de R$ 2.060 mensais por 30 anos, ou R$ 1.060 por 40 anos, para alcançar uma renda de R$ 7,5 mil. Esses valores são calculados com base em uma carteira diversificada que inclui títulos de renda fixa e assume uma taxa de juros de 5% ao ano.
Outra opção seria investir em fundos imobiliários, que devido à sua alta rentabilidade, permitem aportes menores para alcançar o mesmo teto. Uma simulação da Monett sugere que aportes mensais de R$ 267,73 por 40 anos ou R$ 659,71 por 30 anos seriam suficientes. Para uma aposentadoria em 20 anos, seria necessário investir cerca de R$ 1.755,28 por mês.
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Planejamento financeiro para aposentadoria
A escolha dos aportes e do tipo de investimento deve levar em conta o estilo de vida futuro esperado e os custos de vida antecipados, especialmente aqueles relacionados à saúde.
Fernando Bueno, especialista em investimentos da Ágora, alerta que muitas pessoas subestimam seus gastos na terceira idade. Ter a casa própria e reduzir despesas essenciais, como aluguel, é aconselhado por Eric Marques dos Santos, atuário da Luz Soluções Financeiras, como uma estratégia para garantir estabilidade financeira na aposentadoria.
A revisão constante do planejamento financeiro é crucial para ajustar os aportes conforme mudanças na renda e nos objetivos pessoais, garantindo que o planejamento para a aposentadoria seja realista e alinhado com as necessidades futuras.
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