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Novo limite de R$ 130 mil para MEI já foi aprovado? Entenda

Boa notícia! O Governo Federal está propondo uma nova iniciativa para os MEIs brasileiros. Haja vista que até então, o limite de faturamento para estar enquadrado dentro desta categoria é de R$ 81 mil.

Para muitos é um fardo, lembrando que o faturamento de 81 mil representa menos de R$ 7 mil por mês; com isso, há um novo limite que pode estar por vir.

Veja abaixo todos os detalhes da proposta e o que deve mudar na maneira cujo os cálculos são realizados.

Novo limite de R$ 130 mil para MEI já foi aprovado Entenda | Imagem de Jeane de Oliveira – guiadobeneficio.com.br

Entenda um pouco sobre a proposta

A proposta legislativa PLP 108/21 está configurada para transformar significativamente o ambiente para os microempreendedores individuais (MEI) no Brasil.

Com a sugestão de elevar o limite anual de faturamento de R$ 81 mil para até R$ 130 mil, o projeto não só propõe ampliar as capacidades operacionais desses empreendedores, mas também busca adaptar as estruturas tributárias para melhor atender às dinâmicas do mercado atual.

Portanto, a proposta ainda não está em vigência. Alguns sites estão com a informação de que os MEIs já estão aptos; entretanto, ainda há um longo caminho a ser seguido.

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Novo limite de faturamento

O aumento proposto no teto de faturamento é uma mudança promissora que pode abrir uma ampla gama de oportunidades para os MEIs. Com um limite mais alto, esses empreendedores poderão expandir seus negócios, explorar novas áreas de mercado e aumentar significativamente suas operações.

Contudo, esse benefício vem com o desafio de manter uma gestão fiscal meticulosa para evitar ultrapassar o novo limite, o que poderia resultar no desenquadramento do regime do MEI.

Esse desenquadramento traria obrigações tributárias mais complexas e complicações fiscais. Assim, a capacidade de gerenciar o crescimento dentro dos novos parâmetros regulatórios será crucial.

Maior flexibilidade na contratação de funcionários

Outra inovação relevante do PLP 108/21 é a proposta de permitir que os MEIs contratem até dois funcionários, ao invés do limite atual de um. Essa flexibilização na contratação é projetada para impulsionar o crescimento dos negócios ao facilitar a expansão das operações e permitir uma maior diversificação das atividades.

Essa mudança não só promoverá a geração de empregos, mas também ajudará os MEIs a atenderem a uma demanda maior e a responderem com mais agilidade às oportunidades de mercado.

Efeitos abrangentes no ambiente empresarial

O alcance do PLP 108/21 estende-se além dos MEIs, abrangendo também microempresas (MEs) e empresas de pequeno porte (EPPs). As alterações nos limites de faturamento para essas categorias buscam simplificar o ambiente de negócios e reduzir as barreiras fiscais e burocráticas que muitas vezes impedem o crescimento empresarial.

Com essas mudanças, o governo espera não só fomentar a economia, mas também criar um cenário mais propício para o desenvolvimento empresarial sustentável.

Estratégias de preparação para as mudanças

Diante dessas potenciais mudanças, os MEIs devem tomar várias medidas estratégicas para se adaptarem com sucesso. Primeiramente, é essencial revisar e ajustar o planejamento financeiro, alinhando as metas de crescimento com o novo limite de faturamento.

Além disso, manter-se atualizado sobre as alterações legislativas e suas implicações é vital para navegar com eficácia pelo novo quadro regulatório. Por fim, buscar a orientação de profissionais contábeis qualificados pode oferecer insights valiosos sobre as melhores práticas e estratégias fiscais para maximizar as vantagens proporcionadas pelo novo regime.

Este ajuste no marco legal para os MEIs representa um avanço significativo, oferecendo um novo nível de suporte e oportunidades para o empreendedorismo no Brasil. Com a implementação dessas mudanças, espera-se que os microempreendedores tenham uma base mais sólida para o sucesso e desenvolvimento em um mercado cada vez mais competitivo.

Como é calculado o limite para MEI em 2024?

O limite de faturamento anual para o Microempreendedor Individual (MEI) é calculado com base no total de receitas brutas obtidas ao longo do ano. Atualmente, o limite anual é de R$ 81.000,00. Para calcular o faturamento, soma-se todas as vendas de produtos e serviços realizadas no ano, sem deduzir despesas ou custos operacionais.

Se o MEI for registrado em um período inferior a 12 meses no ano-calendário, o limite é proporcional aos meses de atividade. Por exemplo, se o MEI foi aberto em julho, o limite seria de R$ 40.500,00 (metade do valor anual). Exceder o limite anual pode levar à mudança de categoria empresarial e ao pagamento de tributos adicionais.

O que acontece se o MEI não declarar o Imposto de Renda em 2024?

Se o Microempreendedor Individual (MEI) não declarar o Imposto de Renda (IR), pode enfrentar diversas consequências. Inicialmente, a Receita Federal aplica multas pelo atraso na entrega da declaração, que variam conforme o valor do imposto devido, com um mínimo de R$ 165,74.

A falta de declaração também pode resultar em problemas para obter certidões negativas de débito, essenciais para participar de licitações e contratos com o governo. Além disso, o MEI pode ter dificuldades para conseguir financiamentos e empréstimos, pois a situação fiscal irregular impacta a análise de crédito.

Em casos mais graves, a Receita Federal pode realizar uma cobrança retroativa dos impostos devidos, acrescidos de juros e outras penalidades, prejudicando ainda mais a saúde financeira do negócio.

É possível ser preso por não declarar o IR?

Sim, é possível ser preso por não declarar o Imposto de Renda, especialmente em casos de evasão fiscal deliberada. A lei brasileira considera crime omitir informações ou fraudar dados para evitar o pagamento de tributos. As penalidades podem incluir multas e, em casos graves, reclusão de dois a cinco anos, conforme o Art. 1º da Lei 8.137/90.

Além disso, a Receita Federal pode iniciar procedimentos administrativos para recuperar os valores devidos, aplicando multas que podem chegar a 150% do imposto não pago. No entanto, atrasos ou erros sem intenção de fraude geralmente resultam em multas e juros, mas não em prisão. É fundamental regularizar a situação o quanto antes para evitar complicações legais.

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Diogo Sobral

Tenho 22 anos e sou redator no Guia do Benefício. Trago comigo a experiência de 04 anos no ramo de benefícios sociais. Espero que através de meus textos vocês consigam as respostas que tanto procuram!

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