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Pagar o mínimo ou parcelar: o que é mais vantajoso no cartão de crédito?

O cartão de crédito, com sua facilidade de uso e diversas vantagens, tornou-se uma ferramenta indispensável para muitas pessoas. No entanto, esses benefícios vêm acompanhados de regras e responsabilidades, e algum imprevisto pode fazer com que o usuário não tenha o valor integral para pagar a fatura em determinado mês.

Quando isso acontece, surge a dúvida: é melhor pagar o mínimo do cartão ou parcelar a fatura? Vamos juntos descobrir mais!

É melhor pagar o mínimo do cartão ou parcelar a fatura? (Imagem: Jeane de Oliveira/guiadobeneficio.com.br)

O que acontece se eu pagar o mínimo da fatura?

Tanto pagar o valor mínimo da fatura ou optar pelo parcelamento possui suas próprias características, vantagens e desvantagens. A escolha adequada depende da compreensão dos detalhes envolvidos, e o principal deles tem nome: juros.

Pagar o mínimo da fatura do cartão de crédito significa quitar apenas uma parte do valor total da fatura, deixando o restante do saldo em aberto para o próximo mês, o que vai gerar juros

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Apesar de variar de uma instituição para outra, os juros não podem ultrapassar 100% da dívida. Ou seja, se a dívida é de R$ 1000, o valor dos juros no total não pode passar de mais R$ 1000. Os juros rotativos, apesar de raramente passarem de 100%, também seguem essa mesma regra.

No entanto, pagar o mínimo tem uma grande vantagem: evita restrição de crédito e bloqueio do cartão, e que seu nome seja incluído em órgãos de proteção ao crédito, como o SPC e Serasa.

Pagar o mínimo pode ser uma solução temporária para quem enfrenta dificuldades financeiras momentâneas, permitindo que você ganhe um pouco de tempo.

Porém, os juros são elevados sobre o valor remanescente. Isso significa que você estará pagando juros sobre juros, o que pode rapidamente aumentar a dívida, como uma bola de neve.

O que acontece se eu parcelar a fatura?

Vamos à segunda opção: parcelar a fatura do cartão de crédito. Este processo envolve a divisão do valor total da fatura em parcelas mensais, que normalmente possuem taxas de juros mais baixas em comparação com os juros do crédito rotativo cobrados quando se paga apenas o mínimo.

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Parcelando a fatura, você transforma o saldo devedor em uma série de pagamentos mensais fixos, tornando o planejamento financeiro mais previsível. Assim, você reduz gradualmente a dívida.

Então, é melhor pagar o mínimo do cartão ou parcelar a fatura?

A escolha entre pagar o mínimo do cartão de crédito ou parcelar a fatura depende das circunstâncias individuais e da situação financeira de cada pessoa. No entanto, em geral, parcelar a fatura é uma opção mais vantajosa do ponto de vista financeiro, uma vez que normalmente possui taxas de juros mais baixas em comparação com os juros do crédito rotativo aplicados ao pagamento mínimo.

Além disso, o parcelamento oferece um cronograma de pagamentos previsível, e permite que você reduza gradualmente sua dívida sem acumular juros compostos de forma significativa.

De qualquer forma, é importante lembrar que ambas as opções têm custos financeiros associados, e a melhor escolha depende da capacidade de pagamento do devedor e da urgência em quitar a dívida.

Como funcionam os juros do cartão de crédito?

Os juros do cartão de crédito no Brasil são aplicados quando o usuário não realiza o pagamento integral da fatura até a data de vencimento. Essa condição é conhecida como crédito rotativo. A taxa de juros varia consideravelmente entre diferentes instituições financeiras e pode ser uma das mais altas do mercado. Quando o pagamento mínimo da fatura é efetuado, o saldo devedor é transferido para o próximo mês, acrescido de juros.

Além dos juros pelo uso do crédito rotativo, há também os juros por parcelamento de fatura, que são aplicados quando o usuário opta por dividir o valor devido em várias parcelas. Esses juros tendem a ser menores que os do rotativo, mas ainda assim significativos.

Cristina Ribeiro

Redatora web e Tecnóloga em Processos Gerenciais, agora dedicada à escrita sobre direitos dos trabalhadores e benefícios sociais. Meu objetivo é democratizar o acesso à informação, garantindo que todos conheçam seus direitos.

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