Ser convocado para uma perícia conclusiva pelo INSS é um momento que pode gerar muitas dúvidas e preocupações. Naturalmente, esse processo desperta ansiedade, pois o que está em jogo é a continuidade de um apoio financeiro essencial para o sustento e bem-estar.
Afinal, é um procedimento que não acontece com frequência e que traz consigo a possibilidade de mudanças significativas. É comum se perguntar: o que realmente está sendo avaliado? Quais são as chances de manter o benefício?
Essas dúvidas fazem com que a preparação para a perícia se torne um passo importante e necessário. Conhecer as etapas e as possíveis consequências dessa avaliação final pode ajudar a reduzir a incerteza e a enfrentar o processo com mais confiança.
O que é a perícia conclusiva do INSS?
A perícia conclusiva do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é uma avaliação médica realizada nos casos em que o segurado já teve seu benefício por incapacidade temporária, anteriormente conhecido como auxílio-doença, prorrogado diversas vezes.
Essa perícia é um passo final no processo de análise contínua do benefício, onde o objetivo é determinar se a incapacidade que impede o segurado de trabalhar ainda persiste ou se o quadro clínico mudou.
Durante a perícia conclusiva, o perito do INSS avaliará se o benefício pode ou não ser prorrogado novamente. Esse exame é crucial para decidir se o segurado deve continuar a receber o benefício, retornar ao trabalho, ou, em casos onde a incapacidade tenha se tornado permanente ser aposentado.
Portanto, a perícia conclusiva é uma etapa determinante para o futuro do benefício, impactando diretamente a vida do segurado.
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Possíveis resultados da perícia conclusiva
A perícia conclusiva do INSS pode resultar em diferentes desfechos, dependendo da análise realizada pelo médico perito. Se o perito concluir que a incapacidade que motivou o benefício não existe mais, o segurado será orientado a retornar ao trabalho, e o benefício será encerrado.
Essa é uma possibilidade comum quando a condição médica do segurado melhora e ele recupera a capacidade laboral. Por outro lado, se for constatado que a incapacidade se tornou permanente, o segurado poderá ser aposentado por invalidez, passando a receber um benefício que não é temporário.
Existe ainda a possibilidade de o perito decidir pela prorrogação do benefício por incapacidade temporária, caso considere que o segurado ainda não está apto para retornar ao trabalho, mas a condição não é permanente.
Cada uma dessas decisões tem um impacto significativo na vida do segurado, sendo a perícia conclusiva uma etapa crucial na definição do futuro do seu benefício.
Dicas úteis para o dia da perícia
No dia da perícia conclusiva, é essencial que o segurado esteja bem preparado e atento a alguns detalhes importantes para garantir que a avaliação ocorra sem imprevistos.
Primeiramente, é fundamental verificar com antecedência o dia, horário e local da perícia através da plataforma Meu INSS ou app. A confirmação desses detalhes evita deslocamentos desnecessários e garante que o segurado esteja no lugar certo, na hora correta.
Além disso, é aconselhável que o beneficiário leve todos os documentos médicos recentes, como laudos, exames e relatórios de tratamento, que comprovem a continuidade ou agravamento da sua condição de saúde.
Esses documentos serão analisados pelo perito e podem ser decisivos para a conclusão da perícia. Chegar com antecedência, estar com todos os documentos organizados e manter uma atitude colaborativa durante a avaliação são fatores que podem contribuir para um resultado mais justo e preciso.
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