Pix parcelado deve ficar disponível até final de outubro
O Pix parcelado é uma promessa do Banco Central que foi adiada por muito tempo, mas que finalmente será liberada oficialmente.
O Pix transformou a forma como brasileiros realizam transferências e pagamentos, oferecendo rapidez, praticidade e acessibilidade a milhões de usuários. Desde sua criação, ele se consolidou como um dos principais meios de movimentação financeira do país, facilitando transações.
Além disso, a ferramenta promove inclusão financeira, permitindo que indivíduos sem conta tradicional participem do sistema de pagamentos. Diante do sucesso, surgem continuamente novidades e soluções que ampliam a funcionalidade do Pix.
Elas surgem para atender a diferentes perfis de usuários e necessidades do mercado. Essas inovações refletem o esforço do Banco Central e das instituições financeiras em tornar o sistema mais eficiente, seguro e adaptado às demandas atuais de crédito e tecnologia.

Neste artigo, você vai ver:
BC vai lançar Pix parcelado em breve
O Banco Central anunciou o lançamento do Pix parcelado, modalidade que permitirá dividir pagamentos em parcelas mesmo sem limite no cartão de crédito, movimentando o mercado de forma inovadora. Inicialmente previsto para setembro, o Pix parcelado teve sua regulação adiada.
Agora, ela será publicada na última semana de outubro, conforme comunicado oficial do BC. O adiamento ocorreu para garantir maior padronização do produto e aperfeiçoar a experiência do usuário, demonstrando a preocupação do órgão em consolidar regras claras e seguras.
O cronograma divulgado prevê que, em dezembro, o BC detalhará os procedimentos operacionais e a padronização da experiência do usuário, tanto na contratação quanto no pagamento das parcelas. As soluções privadas de crédito ou parcelamento vinculadas ao Pix poderão continuar funcionando.
Isso desde que respeitem as normas que serão definidas. Esse cuidado evidencia a intenção do BC de integrar novidades ao mercado sem comprometer a segurança e a consistência das operações financeiras, equilibrando inovação e proteção ao consumidor.
Além disso, o Fórum Pix, comitê consultivo permanente que reúne cerca de 300 representantes do sistema financeiro e da sociedade civil, acompanha e orienta as decisões do Banco Central. O fórum tem papel crucial ao subsidiar a criação de regras e procedimentos.
Isso acaba garantindo que mudanças como o Pix parcelado sejam implementadas de maneira coordenada e com participação ampla de stakeholders. Dessa forma, o lançamento da modalidade deve impactar positivamente a forma como brasileiros utilizam o Pix no dia a dia.
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Como o Pix parcelado vai funcionar?
O Pix parcelado permitirá que o pagador divida o valor da transação em parcelas mensais, oferecendo mais flexibilidade no gerenciamento financeiro sem depender do limite do cartão de crédito. Essa funcionalidade será especialmente útil para compras de maior valor.
Ao padronizar a experiência, o BC pretende reduzir inconsistências entre as ofertas das diferentes instituições financeiras, garantindo que todos os usuários tenham acesso a regras claras e condições previsíveis.
As transações serão realizadas dentro do ambiente do Pix, mas as parcelas poderão ser administradas pelas instituições credenciadas, que definirão prazos, juros e condições específicas. O sistema também deve permitir acompanhamento detalhado, alertas e notificações.
Isso acabará proporcionando transparência e controle para o consumidor. Assim, a ferramenta não apenas facilita o parcelamento, mas também promove maior segurança e organização financeira para todos os participantes.
Além disso, a padronização permitirá que novas funcionalidades, como renegociação de parcelas e integração com aplicativos de gestão financeira, sejam implementadas de forma uniforme. Essa uniformidade evita confusão, aumenta a confiança no sistema e incentiva a adesão do público.
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BC está bloqueando chaves suspeitas de fraude
Além do Pix parcelado, o Banco Central adotou medidas para reforçar a segurança do sistema, bloqueando chaves identificadas como utilizadas em golpes ou fraudes. A ação começou a partir de 4 de outubro e visa proteger consumidores e empresas de perdas financeiras decorrentes de práticas ilegais.
Ao identificar e bloquear essas chaves, o BC reduz riscos de fraude e aumenta a confiança no uso do Pix, demonstrando responsabilidade na manutenção da integridade da plataforma. O bloqueio é realizado pelas instituições participantes, que devem sinalizar as chaves suspeitas ao Banco Central.
Essa estratégia permite que golpes sejam interrompidos rapidamente, evitando que valores sejam transferidos de forma indevida. Além disso, consumidores recebem orientações sobre como proceder caso suas chaves sejam afetadas, garantindo suporte e minimizando transtornos.
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