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Golpes no PIX estão se espalhando e seus Benefícios podem estar em RISCO! ; entenda!

O sistema de pagamentos instantâneos Pix se consolidou rapidamente como uma das formas mais práticas e usadas pelos brasileiros para realizar transferências financeiras.

Desde seu lançamento, em novembro de 2020, o PIX revolucionou a forma como lidamos com dinheiro no dia a dia. Contudo, à medida que cresce o uso do Pix, também aumenta o número de fraudes associadas a ele e dados recentes mostram uma alarmante marca de 390 mil. por mês em 2024.

Esses números impressionantes refletem um cenário preocupante. Embora representem apenas uma fração das transações realizadas, a sofisticação dos golpes e o impacto sobre as vítimas levantam questões importantes sobre a segurança do sistema.

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Entenda o crescimento das fraudes no Pix e como se proteger de golpes financeiros-https://colunadobeneficio.com.br/

O crescimento das fraudes no Pix: um panorama alarmante

Desde que o Pix foi introduzido, a quantidade de fraudes registradas apresentou uma escalada significativa. Em 2021, no primeiro ano de funcionamento completo do sistema, as notificações de fraudes foram de 30.892 o que assustou grande parte dos usuários.

Em 2022, esse número aumentou para 136.882, e em 2023 chegou a 216.046. Já em janeiro de 2025, foram mais de 300 mil notificações. Apesar do aumento em número absoluto, as fraudes ainda representam uma porcentagem relativamente baixa do total de transações, cerca de 0,007%.

No entanto, a grandeza dos números suscita preocupações. Cada caso representa uma pessoa afetada, muitas vezes resultando em perda de dinheiro e danos financeiros significativos. A realidade é que a proteção ao consumidor precisa ser aprimorada continuamente.

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O que caracteriza uma fraude no Pix?

A classificação de fraudes no Pix, conforme delineada pelo Banco Central, abrange diversas situações. De acordo com o manual do Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), as principais formas de fraudes incluem:

  • Transações fraudulentas: Realizadas através de golpes ou estelionatos, onde os usuários caem em armadilhas.
  • Transferências não autorizadas: Transações feitas sem a permissão do pagador, representando uma violação de segurança grave.
  • Uso indevido de informações: Transações realizadas por terceiros, como golpistas, sem o conhecimento ou consentimento do usuário legítimo.
  • Pagamentos sob coação: Situações em que uma pessoa é ameaçada ou extorquida para realizar um pagamento.

Essas classificações ajudam a entender a gravidade das práticas fraudulentas e a necessidade de ações imediatas para proteger os usuários.

Medidas de segurança implementadas pelo Banco Central

Em resposta ao aumento das fraudes no sistema Pix, o Banco Central implementou uma série de medidas de proteção. Algumas delas incluem:

  1. Limite noturno de transferências: Desde 2021, um teto foi estabelecido para transfers realizadas entre 20h e 6h, já que esses horários são considerados mais vulneráveis para os usuários. Essa iniciativa busca diminuir o risco de fraudes.
  2. Cadastro prévio de contas confiáveis: Os usuários podem registrar previamente contas que consideram seguras para realizar transferências acima de determinados valores, dificultando a ação de golpistas.
  3. Tempo mínimo para mudanças de limites: Qualquer pedido para aumento de limites de transferências agora exige um intervalo de 24 horas. Essa medida dificulta que criminosos realizem ações imediatas e potencialmente prejudiciais.
  4. Fiscalização de contas laranja: O Banco Central fez uma vigilância rigorosa sobre instituições, especialmente fintechs, para investigar o uso de contas falsas, popularmente conhecidas como contas laranja.
  5. Sistema de compartilhamento de dados: O Banco Central criou um sistema que permite o compartilhamento de dados sobre fraudes, abrangendo não apenas o Pix, mas outras formas de transações suspeitas, aumentando a transparência nas operações financeiras.

Vale ressaltar que, além dessas ações, há também a pressão para que haja punições mais severas para usuários que permitem o uso de suas contas em atividades ilícitas, colaborando assim para um ambiente financeiro mais seguro.

Dicas para se proteger de fraudes no Pix

Além das medidas do Banco Central, os usuários também precisam assumir a responsabilidade pela sua segurança online. Adotar práticas eficazes de proteção pode ajudar a evitar cair em golpes e fraudes. Aqui estão algumas dicas essenciais:

  1. Nunca compartilhe informações sensíveis: Evite divulgar suas senhas, códigos de segurança e informações pessoais a terceiros. Golpistas frequentemente se utilizam de técnicas de engenharia social para obter acesso às suas contas.
  2. Ative a autenticação em dois fatores: Essa camada extra de segurança pede uma segunda verificação para acessar sua conta ou realizar transações. Isso pode incluir um código enviado por SMS ou um aplicativo de autenticação.
  3. Verifique o destinatário antes de concluir transações: Antes de finalizar qualquer pagamento, confira duas vezes as informações do destinatário. Certifique-se de que o nome e os dados da conta estão corretos para evitar transferências indevidas.
  4. Utilize sempre aplicativos oficiais: Ao realizar transações via Pix, utilize apenas os aplicativos de instituições financeiras autorizadas. Isso ajuda a evitar roubo de dados por aplicativos falsificados e sites fraudulentos.
  5. Desconfie de pedidos urgentes: Golpistas costumam pressionar as vítimas com urgência para que realizem transferências rapidamente. Se algo parecer apressado ou fora do normal, é importante tomar um passo atrás e verificar a situação com calma.

Perguntas frequentes sobre fraudes no Pix

A seguir, abordaremos algumas perguntas comuns sobre fraudes no sistema Pix, com respostas práticas para ajudar os usuários a entender melhor o que fazer em caso de problemas.

Quantas fraudes no Pix foram registradas por mês?
Em 2024, o número médio de notificações de fraudes superou 390 mil, segundo dados do Banco Central.

O que fazer se você cair em um golpe pelo Pix?
É crucial entrar em contato com o banco imediatamente, solicitar o MED (Medidas de Emergência Digital), registrar um boletim de ocorrência e coletar todas as provas da transação.

Existem limites de valor para transferências via Pix?
Sim, há limites estabelecidos, incluindo limites noturnos e restrições para dispositivos não cadastrados, como valores de até R$ 200 por transação e R$ 1.000 por dia.

Quais são as principais medidas para evitar fraudes no Pix?
Entre as medidas estão: não compartilhar senhas, ativar autenticação em dois fatores, desconfiar de solicitações urgentes e verificar os dados do destinatário antes das transferências.

Cuidado ao receber os seus benefícios!

O Pix se tornou uma ferramenta essencial na vida financeira de milhões de brasileiros, com bilhões de transações realizadas a cada mês. Contudo, a segurança do sistema depende da colaboração mútua entre o Banco Central, instituições financeiras e os próprios usuários.

No entanto, o verdadeiro sucesso na luta contra fraudes requer a responsabilização efetiva de fraudulentos e ações coordenadas para combater crimes digitais. Assim, a educação e a conscientização sobre segurança se tornam imprescindíveis para todos que utilizam essa forma de pagamento.

Com a adoção das dicas de segurança e a vigilância constante, os usuários podem desfrutar das vantagens do Pix de forma segura. Mantenha-se informado, proteja seus dados e faça do Pix uma ferramenta financeira que realmente facilite sua vida!

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