O mês de julho já representa mais da metade do ano de 2024 e com ele vem uma novidade surpreendente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com uma notícia muito animadora para os beneficiários do órgão.
O trouxe uma notícia animadora para os brasileiros: a fila de espera para a concessão de aposentadorias diminuiu drasticamente.
Segundo Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, a fila caiu de uma média de 2,4 milhões de pessoas por mês durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) para cerca de 300 mil pessoas em 2024. Esse avanço foi anunciado durante uma entrevista ao CB.Poder, uma parceria entre Correio Braziliense e TV Brasília.
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Redução significativa no tempo de espera
Aos jornalistas Denise Rothenburg e Carlos Alexandre de Sousa, Stefanutto revelou que o tempo médio de espera para a concessão de benefícios é de 37 dias, com a meta de reduzir para 30 dias até o final do ano.
“Estamos hoje com uma média para o mês de junho de 37 dias, um número historicamente inédito. Ainda há 300 mil pessoas que precisamos atender, principalmente em processos mais complexos, mas nossa meta é alcançar um tempo de 30 dias até o final do ano,” destacou Stefanutto.
A redução na fila se deve a diversas medidas adotadas pelo INSS, incluindo a implementação do Atestmed, que permite a solicitação de benefícios por incapacidade temporária através de análise documental, agilizando o processo e liberando as perícias para outros casos.
Inovações e desafios
Stefanutto explicou que o Atestmed foi crucial para acelerar o atendimento. “O benefício por incapacidade temporária, como o antigo auxílio-doença, é essencial para pessoas que se machucam ou adoecem e precisam de suporte rápido.
Antes, o processo podia levar até oito meses. Com o Atestmed, o prazo caiu para 14 dias, evitando a descontinuidade de renda e proporcionando maior segurança para os beneficiários,” afirmou.
Além disso, Stefanutto ressaltou a importância de melhorar a produtividade e buscar novas formas de financiamento para a previdência social, considerando os desafios demográficos que o Brasil enfrenta.
“Precisamos de um debate sobre como queremos nossa previdência nos próximos 50 anos. Países modernos estão adotando regimes complementares e individuais de contribuição, além de melhorar a produtividade, o que deve ser considerado aqui,” disse o presidente do INSS.
Projeções futuras para a previdência
O sistema de previdência brasileiro, baseado na contribuição da população ativa para beneficiar os aposentados, enfrenta desafios com a transição demográfica.
Com o aumento da população aposentada em relação à população ativa, é necessário repensar o modelo atual. Stefanutto enfatizou que aumentar a idade mínima para aposentadoria não é a solução mais justa para as futuras gerações, que enfrentarão diferentes condições de emprego e salários.
“Precisamos pensar em novas formas de financiamento e em um modelo de previdência que se ajuste às necessidades futuras. Atualmente, no regime urbano, recebemos mais do que pagamos, mas isso pode mudar. A sociedade precisa decidir que tipo de previdência deseja para os próximos anos,” concluiu Stefanutto.
Com essas mudanças e desafios, o INSS busca garantir um sistema previdenciário mais eficiente e justo para todos os brasileiros, promovendo segurança e bem-estar para os beneficiários.
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