O teto do INSS é o valor máximo que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) paga aos beneficiários de aposentadorias, pensões e outros benefícios previdenciários. Este valor é ajustado anualmente com base na inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para o ano de 2024, o teto do INSS é de R$ 7.786,02 . Esse valor é o limite máximo que um segurado pode receber mensalmente dos benefícios pagos pelo INSS, independentemente do valor que contribuiu ao longo dos anos.
Teto do INSS para 2025: qual o valor projetado
O piso das aposentadorias está vinculado ao salário mínimo e recebe um reajuste real, acima da inflação. Analistas econômicos indicam que o salário mínimo pode alcançar R$ 1.508,66 em 2025, enquanto o teto dos benefícios pode chegar a R$ 8.092,54. Essas projeções diferem das do governo, que prevê um salário mínimo de R$ 1.502 para o próximo ano.
Os beneficiários receberão o reajuste referente a janeiro, ou seja, nos pagamentos do final do primeiro mês do ano e início de fevereiro de 2025. Na ocasião, aposentados e pensionistas poderão verificar o novo valor do benefício através do site e do aplicativo Meu INSS. Após o login, basta clicar no serviço “Extrato de Pagamento” para conferir o valor e a data de recebimento.
Leia: Governo propõe suspensão do CONSIGNADO do INSS para estas pessoas, confira
Somente quem já recebia o benefício em janeiro de 2024 terá direito ao reajuste completo. Aqueles que começaram a receber o benefício em 2024 terão o reajuste proporcional à inflação calculada nos meses correspondentes.
Teto do INSS: como é calculado?
O reajuste é calculado com base na inflação acumulada durante o último ano, medida pelo INPC, que reflete a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos. As projeções indicam um acúmulo anual do INPC de 3,70%, enquanto o Ministério da Fazenda prevê 3,25%.
Embora todos os beneficiários recebam o reajuste, o impacto da inflação é maior para aqueles que recebem o valor mínimo. Desde a aprovação das novas diretrizes para a valorização do salário mínimo em 2023, o aumento combina a inflação com o crescimento econômico.
Veja: Aposentados e pensionistas estão AUTORIZADOS a receberem o 14° salário do INSS? Confira
Na prática, o aumento resulta da soma do INPC acumulado do ano anterior e a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos atrás. Quem recebe acima do valor mínimo do benefício terá o salário corrigido apenas pela inflação do ano anterior.
A atual configuração dos reajustes é criticada por aposentados e pensionistas, especialmente por aqueles que recebem valores acima do salário mínimo. Muitos reclamam que o reajuste não é suficiente para cobrir o ônus causado pela variação de preços, e muitos aposentados acabam entrando na faixa do salário mínimo para obter uma correção maior.
PL promete correções nas aposentadorias e pensões a cada cinco anos
Em resposta à insatisfação dos beneficiários, sindicatos e centrais sindicais apoiam o projeto de lei 1.468, que prevê a criação de um adicional de 5% nas aposentadorias e pensões do INSS a cada cinco anos.
Pela proposta, o adicional de aposentadoria será devido ao segurado a cada cinco anos de aposentadoria e corresponderá a um acréscimo de 5% na renda mensal, tendo como base o mês anterior ao preenchimento do requisito. Será concedido também ao pensionista, que poderá acumular o tempo aquisitivo do instituidor.
Redigida pelo deputado Pompeu de Mattos (PDT-RS), a proposta modifica a lei 8.213, de 1996, que trata dos planos de benefícios da Previdência Social, garantindo um aumento de 5% a cada quinquênio para todos os beneficiários do INSS, incluindo aqueles que recebem o salário mínimo.
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.