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Governo passou a caneta! Conta de luz ficará mais cara nesta cidade nos próximos meses

A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) anunciou um reajuste nas tarifas de energia elétrica que começará a impactar as contas de luz dos consumidores catarinenses a partir de quinta-feira, 22 de agosto.

O aumento, que já foi homologado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), traz variações diferentes para grupos distintos de consumidores, com maior impacto sobre residências, pequenos comércios e consumidores rurais.

O reajuste das tarifas de energia foi dividido em dois grupos principais: o Grupo B, que inclui residências, pequenos comércios e consumidores rurais conectados em baixa tensão, e o Grupo A.

Governo passou a caneta! Conta de luz ficará mais cara nesta cidade nos próximos meses | Imagem de Jeane de Oliveira – guiadobeneficio.com.br

Aumento para estes brasileiros

Que abrange as indústrias e grandes empresas que utilizam fornecimento em alta tensão.  De acordo com o anúncio da Celesc, os consumidores do Grupo B enfrentarão um aumento de 4,19% em suas tarifas de energia.

Esse grupo é composto majoritariamente por pequenas unidades consumidoras, como residências e pequenos negócios, que dependem da rede elétrica para suas operações diárias.

Por outro lado, os consumidores do Grupo A, que representam as grandes empresas e indústrias com alto consumo de energia e fornecimento em alta tensão, terão um reajuste significativamente menor, de apenas 0,75%.

Esse diferencial no aumento reflete a política tarifária da Celesc, que busca equilibrar a necessidade de reajuste com a capacidade de pagamento dos diferentes tipos de consumidores.

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Justificativas para o reajuste

A Celesc explicou que o reajuste é realizado anualmente, como parte do processo regulatório estabelecido pela Aneel. Esse processo leva em consideração uma série de fatores, incluindo os custos da energia adquirida pela distribuidora, as tarifas de transmissão, os custos operacionais e outros componentes financeiros que compõem a estrutura tarifária.

Entre os principais itens que influenciaram o reajuste deste ano, a Celesc destacou os custos associados à retirada dos componentes financeiros que haviam sido aplicados no reajuste ordinário anterior.

Esses componentes, muitas vezes, estão relacionados a ajustes temporários feitos para compensar variações nos custos de energia ou para corrigir desequilíbrios financeiros dentro do ciclo tarifário.

A retirada desses componentes, portanto, contribuiu para o aumento das tarifas que será sentido pelos consumidores a partir deste mês.

Apesar do aumento, a Celesc enfatizou que o reajuste foi mantido em um “patamar controlado” e inferior aos índices de inflação. Segundo a empresa, essa medida visa minimizar o impacto nas contas de luz dos consumidores, especialmente em um cenário econômico desafiador, em que muitos já enfrentam dificuldades financeiras.

Impactos resultantes do aumento

O anúncio do reajuste tarifário gerou preocupações entre os consumidores, especialmente aqueles do Grupo B, que serão os mais afetados.

Residências e pequenos comércios, que geralmente operam com margens de lucro menores e possuem menor capacidade de absorver aumentos nos custos fixos, deverão sentir o impacto mais diretamente.

Em contrapartida, as indústrias e grandes empresas do Grupo A, que costumam ter maior capacidade de negociação e gestão de custos, enfrentarão um aumento relativamente menor.

Para muitos consumidores, o aumento nas tarifas de energia é mais um fator de pressão sobre o orçamento doméstico e os custos operacionais dos pequenos negócios.

A disparidade entre os reajustes dos dois grupos também levanta questões sobre a equidade na aplicação das tarifas, considerando que os consumidores menores estão enfrentando um aumento proporcionalmente maior em relação às grandes empresas.

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O porquê do reajuste

A Celesc, por sua vez, defende que o reajuste foi necessário para garantir a continuidade do fornecimento de energia de qualidade e para cobrir os custos crescentes enfrentados pela distribuidora.

A empresa também destacou que o processo de revisão tarifária é transparente e supervisionado pela Aneel, que é responsável por garantir que os aumentos sejam justificados e estejam de acordo com as regulamentações do setor.

Os catarinenses agora terão que ajustar seus orçamentos para acomodar esse novo aumento nas tarifas de energia, enquanto continuam a lidar com as demais pressões econômicas.

Para muitos, o desafio será encontrar formas de economizar energia e gerenciar melhor o consumo, a fim de mitigar o impacto desse reajuste nas finanças pessoais e empresariais.

Diogo Sobral

Tenho 22 anos e sou redator no Guia do Benefício. Trago comigo a experiência de 04 anos no ramo de benefícios sociais. Espero que através de meus textos vocês consigam as respostas que tanto procuram!

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