Saiba como se proteger do golpe da biometria
O golpe da biometria é uma técnica que tem atingido especialmente pessoas mais velhas, por isso é importante ter atenção
A biometria ganhou destaque como uma das ferramentas mais importantes na segurança digital, sendo amplamente utilizada para autenticar identidades e proteger dados sensíveis. Ela combina tecnologias avançadas de reconhecimento facial, impressões digitais e outros elementos exclusivos do indivíduo.
Isso acaba permitindo maior agilidade em transações financeiras, acessos a sistemas e validações de serviços online. No entanto, à medida que a utilização da biometria se expande, cresce também o interesse de criminosos em explorar vulnerabilidades e fraudar esses sistemas.
Entender como a biometria funciona, os riscos associados e as medidas de proteção é essencial para garantir segurança e prevenir perdas financeiras. A conscientização do usuário torna-se tão importante quanto a própria tecnologia.

Neste artigo, você vai ver:
Como o golpe da biometria funciona?
Os golpes que envolvem biometria têm se sofisticado nos últimos anos, explorando tanto a confiança dos usuários quanto a vulnerabilidade das tecnologias. Fraudadores geralmente se passam por representantes de instituições financeiras ou empresas confiáveis.
Eles acabam solicitando fotos do rosto ou documentos pessoais sob a justificativa de atualização cadastral. Muitas vezes, essas solicitações chegam por aplicativos de mensagem, redes sociais ou e-mails falsos, criando um senso de urgência que induz a vítima a enviar dados sensíveis rapidamente.
Além disso, criminosos utilizam sites falsos, links maliciosos e QR codes que, ao serem acessados, ativam indevidamente a câmera ou o microfone do dispositivo para capturar informações biométricas. Em muitos casos, essas imagens são combinadas com dados vazados na internet.
Dessa forma, o golpista abrir contas bancárias, solicitar empréstimos ou contratar serviços financeiros sem que a pessoa perceba. Apesar dos sistemas de autenticação biométrica serem avançados, eles não são totalmente imunes a manipulações.
Técnicas como deepfake, impressões digitais falsas ou fotos digitais alteradas possibilitam que criminosos contornem os mecanismos de segurança. A eficácia desses golpes depende não apenas da tecnologia, mas da confiança que o usuário deposita inadvertidamente em desconhecidos.
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Como se proteger do golpe da biometria?
Proteger-se de golpes que utilizam biometria exige atenção, hábitos seguros e desconfiança diante de solicitações inesperadas. Primeiramente, nunca envie fotos do rosto, gravações de voz ou documentos pessoais por aplicativos de mensagem ou redes sociais.
Isso especialmente se a pessoa ou instituição for desconhecida. Em segundo lugar, evite capturar imagens de documentos em ambientes inseguros ou sem justificativa clara, pois qualquer exposição indevida aumenta o risco de fraude.
Outro ponto importante consiste em desconfiar de mensagens ou ligações que solicitam atualizações de cadastro, mesmo quando aparentemente vêm de empresas confiáveis. Além disso, é recomendável utilizar autenticação multifatorial sempre que possível, adicionando camadas extras de proteção.
Por fim, revise periodicamente suas contas e transações financeiras para identificar movimentações suspeitas. Se notar qualquer atividade incomum, entre em contato imediatamente com a instituição responsável, bloqueando acessos e alterando senhas.
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O que fazer se for vítima?
Caso a biometria seja usada indevidamente, é fundamental agir rapidamente para minimizar prejuízos. O primeiro passo consiste em comunicar imediatamente a instituição financeira ou empresa envolvida, informando que houve uso não autorizado de dados pessoais.
Paralelamente, registre boletim de ocorrência junto à polícia, pois o documento oficial fortalece a reclamação e possibilita ações legais contra os responsáveis. Além disso, revise todas as contas e serviços vinculados ao documento ou ao sistema biométrico comprometido.
Alterar senhas, revogar acessos e bloquear cartões ou contas permite interromper o uso indevido e limitar os danos. Informar bancos e órgãos de proteção ao crédito também ajuda a evitar que empréstimos, financiamentos ou contratos sejam feitos em seu nome sem autorização.
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