Saque de R$ 6220,00 pode ser liberado pelo FGTS! Confira se você tem direito!
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) desempenha papel fundamental na proteção financeira de milhões de trabalhadores brasileiros. A cada mês, empregadores depositam uma porcentagem do salário do funcionário em uma conta vinculada ao FGTS.
Esse saldo serve como uma reserva que pode ser utilizada em diversas situações de emergência ou necessidade. Nos últimos anos, o FGTS ganhou destaque em virtude de medidas emergenciais, principalmente diante de eventos climáticos extremos ou crises econômicas.
Entre elas, o saque calamidade, que permite a retirada de valores em situações específicas, como desastres naturais. Essa política reforça a importância do FGTS como elemento de proteção social, oferecendo suporte em momentos de crise.
Apesar de ser uma ferramenta de proteção, muitos trabalhadores não sabem exatamente quem tem direito a sacar, os procedimentos corretos ou os limites aplicáveis. Por isso, é essencial entender as regras, os documentos necessários e os prazos para garantir acesso ao recurso de forma segura e consciente.

O que é o saque calamidade do FGTS e qual sua finalidade
O saque calamidade é uma medida excepcional prevista na legislação que permite a retirada de valores do FGTS em momentos de emergência reconhecidos oficialmente. Essa modalidade visa oferecer alívio financeiro imediato aos trabalhadores afetados por desastres naturais, como enchentes e deslizamentos.
A iniciativa permite o saque de até R$ 6.220 por trabalhador, dependendo do saldo disponível na conta vinculada ao FGTS. Essa quantia é destinada exclusivamente a quem reside em áreas atingidas por eventos de calamidade reconhecidos pela Defesa Civil Nacional.
O objetivo principal é garantir recursos que ajudem a cobrir despesas essenciais, como reparos na residência, compra de bens de primeira necessidade ou despesas médicas urgentes. Nesse contexto, o saque calamidade representa uma resposta rápida às necessidades mais urgentes.
Dessa forma, o FGTS deixa de ser apenas um fundo de reserva para aposentadoria ou futuras conquistas, assumindo uma função emergencial e social relevante para o bem-estar do trabalhador e sua família durante crises sérias que afetam as finanças.
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Como funciona o limite de saque e sua frequência
O valor máximo que pode ser retirado no saque calamidade é de R$ 6.220, condicionado ao saldo disponível na conta vinculada ao FGTS de cada trabalhador. Caso o saldo seja menor, o saque será limitado ao valor presente na conta e, assim, garantirá que ninguém saque mais do que possui.
A solicitação do saque pode ser feita uma vez a cada 12 meses, com a condição de que seja pelo mesmo motivo e na mesma cidade. Ou seja, se o trabalhador já realizou o saque por um evento de calamidade nos últimos 12 meses, não poderá solicitar novo benefício.
No entanto, caso o desastre aconteça em uma cidade diferente, o trabalhador pode solicitar novamente, desde que atenda aos requisitos estabelecidos. Essa frequência limitada busca evitar abusos e garantir que o recurso seja destinado a quem realmente enfrenta momentos de necessidade.
Assim, o trabalhador deve planejar suas demandas e acompanhar as publicações oficiais do Governo para não perder as oportunidades de saque em situações de calamidade. Entender esse limite é essencial para usufruir de forma responsável e eficiente do benefício.
Critérios para ter direito ao saque calamidade em 2025
Para exercer o direito ao saque calamidade do FGTS, o trabalhador precisa cumprir alguns critérios básicos previstos na legislação. Primeiramente, é necessário ter saldo disponível na conta do FGTS, referente ao empregador formal ou contribuinte individual.
Além disso, a residência do trabalhador precisa estar localizada em município reconhecido oficialmente pela Defesa Civil Nacional como situação de calamidade ou emergência. Para comprovar, é preciso apresentar um documento de residência emitido até 120 dias antes do decreto oficial.
Vale lembrar que imóveis comerciais ou terrenos não se enquadram nesses critérios; o benefício é concedido apenas a quem possui residência própria na área afetada. Verificar esses critérios antes de solicitar ajuda é fundamental para evitar processos desnecessários ou indeferimentos.
Como solicitar o saque calamidade do FGTS e quais documentos são necessários
A solicitação do saque calamidade peloFGTS é totalmente digital e simples, contemplando comodidade e segurança. Os trabalhadores podem fazer essa solicitação pelo aplicativo oficial FGTS ou pelo site da Caixa Econômica Federal, sem precisar se deslocar até uma agência.
Para iniciar o processo, o trabalhador deve primeiro baixar o aplicativo FGTS, disponível para Android e iOS, e realizar o login com seus dados do Gov.br. Em seguida, deve selecionar a opção “Meus Saques” e clicar em “Outras Situações de Saque”.
A lista de documentos exige principalmente um documento de identidade com foto (frente e verso), uma selfie segurando o documento de identificação para validar a identidade e um comprovante de residência emitido até 120 dias antes da calamidade.
Após o envio, a Caixa Econômica Federal realiza uma análise dos dados. Se tudo estiver correto e aprovado, o valor será depositado em até 5 dias úteis na conta indicada, que pode ser a conta poupança digital (Caixa Tem) ou qualquer outra conta de titularidade do trabalhador.

Prazos, lista de municípios e dicas importantes para o saque calamidade
O prazo para solicitar o saque calamidade varia de acordo com o município e o reconhecimento oficial pela Defesa Civil. Normalmente, o período é de 30 a 90 dias após o decreto, mas essa janela pode ser prorrogada dependendo da situação.
Portanto, é fundamental acompanhar as publicações oficiais da Caixa e do Diário Oficial da União para não perder o direito de fazer o saque. A partir da publicação do reconhecimento federal de calamidade, o trabalhador deve ficar atento às listas atualizadas de municípios autorizados.
A relação é periodicamente atualizada e divulgada no site oficial da Caixa Econômica Federal, garantindo transparência e acesso à informação. Algumas localidades já estão aptas a realizar o saque, incluindo diversas cidades de estados como Bahia, Minas Gerais, Ceará, Maranhão, Pará, entre outros.
Por fim, recomenda-se que o trabalhador use o recurso de forma consciente para enfrentar suas necessidades mais urgentes. O saque calamidade é uma ferramenta de proteção, não uma oportunidade para gastos supérfluos. Planejamento é essencial para que esse recurso cumpra seu papel social.
Cuidados e recomendações para garantir a segurança do saque do FGTS
Para evitar fraudes, golpes ou problemas na hora de solicitar o saque calamidade, o trabalhador deve seguir algumas orientações simples, porém fundamentais. Primeiramente, sempre acesse canais oficiais, como o site, o aplicativo FGTS e o aplicativo Caixa Tem.
Exigir documentos autênticos, manter a documentação atualizada e seguir o procedimento recomendado pelo órgão garantem maior segurança. Além disso, ao fazer o pedido pelo aplicativo, confira se os dados estão corretos e evite compartilhar senhas ou informações pessoais por telefone ou redes sociais.
Outra dica é acompanhar as publicações do Governo Federal, da Defesa Civil e da Caixa Econômica para obter informações atualizadas sobre as cidades e prazos de liberação. Se houver qualquer suspeita de irregularidade, o trabalhador deve denunciar às autoridades competentes.
Assim, é possível evitar fraudes e garantir que o benefício chegue a quem realmente precisa. Com essas ações, a proteção do seu recurso do FGTS fica mais assegurada, ajudando você a enfrentar momentos difíceis com mais segurança e tranquilidade.