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2x ao ano o Governo destrava PRESENTE de R$ 1.213 para diversos brasileiros, reivindique!

Imagine ter a chance de transformar sua vida por meio da educação sem precisar pagar sequer um centavo pelas mensalidades de um curso superior.

E mais: com direito a estudar em algumas das instituições mais respeitadas do país. Parece um sonho distante, certo? Mas a verdade é que essa oportunidade existe — e pode estar mais próxima do que você imagina.

Duas vezes ao ano, milhares de brasileiros acessam um benefício que representa não só um alívio no bolso, mas uma porta escancarada para o futuro. Para quem pensa que só entra na universidade quem pode pagar caro, essa iniciativa mostra que há, sim, caminhos acessíveis para alcançar um diploma.

O valor médio da mensalidade de um curso de enfermagem, por exemplo, ultrapassa os R$ 1.200. Mas, com esse programa, o custo desaparece como mágica — e o estudante pode se concentrar apenas no que realmente importa: aprender e crescer. A seguir, você descobre o que é esse “presente” do governo e como fazer parte da próxima lista de contemplados.

Saiba como garantir este presente do Governo Federal | Imagem por Jeane de Oliveira

ProUni: há 20 anos mudando vidas de norte a sul do país

Criado em 2005, o Programa Universidade para Todos (ProUni) é uma das políticas públicas mais relevantes para a democratização do ensino superior no Brasil. Em duas décadas, o programa já concedeu bolsas de estudo para mais de 3,5 milhões de estudantes, muitos dos quais jamais teriam conseguido pagar uma universidade privada.

O diferencial do ProUni está no alcance e na simplicidade: por meio da renúncia fiscal, o governo permite que instituições privadas ofereçam bolsas de estudo em troca da isenção de certos tributos. Isso torna o programa viável financeiramente e atrativo para universidades, inclusive as mais renomadas, como as Pontifícias Universidades Católicas (PUCs).

Mais de 70% das bolsas concedidas são integrais, cobrindo 100% da mensalidade — um alívio imenso para famílias de baixa renda. No caso da bolsa parcial, que cobre 50% do valor, o estudante pode ainda recorrer ao Fies para financiar a parte restante, o que fortalece ainda mais o acesso à educação.

Além do impacto social, o ProUni se mostra uma escolha eficiente até mesmo do ponto de vista econômico: enquanto um bolsista custa cerca de R$ 8 mil anuais aos cofres públicos, um aluno em universidade pública custa, em média, R$ 36 mil por ano.

Quem pode ganhar esse presente de R$ 1.213?

Para garantir uma bolsa integral — ou seja, 100% gratuita — é necessário que a renda per capita familiar do candidato seja de até 1,5 salário mínimo. Já para bolsas parciais de 50%, a renda pode ser de até três salários mínimos. Além disso, é preciso ter feito o Enem e alcançado pelo menos 450 pontos, sem zerar na redação.

Mas não é só o perfil de renda que importa. Professores da rede pública também podem se inscrever no programa, sem a exigência de comprovar renda, desde que escolham cursos de licenciatura, pedagogia ou normal superior, alinhados à sua atuação profissional.

O ProUni dá prioridade a alunos oriundos de escolas públicas, mas estudantes de colégios particulares também podem participar — desde que tenham sido bolsistas integrais durante todo o ensino médio. O processo seletivo acontece duas vezes ao ano, normalmente em janeiro e julho.

Quem for selecionado começa a estudar sem pagar nada, recebendo o “presente” que representa, em média, o valor de R$ 1.213 por mês — o custo de muitos cursos como enfermagem, direito ou pedagogia. Em alguns casos, esse benefício ainda pode ser complementado com auxílios como a Bolsa Permanência, garantindo mais segurança financeira ao longo da graduação.

Resultados, desafios e o futuro da inclusão pelo ensino superior

Os números do ProUni falam por si: além de democratizar o acesso à universidade, o programa também melhora a qualidade do ensino nas instituições privadas participantes.

Isso acontece porque só podem ser oferecidas bolsas em cursos com boa avaliação pelo Ministério da Educação, e os bolsistas precisam manter um bom desempenho acadêmico.

Avaliações como o Enade mostram que o desempenho dos bolsistas do ProUni se equipara — e, em alguns anos, até supera — o dos alunos das universidades públicas. A evasão também é menor entre os bolsistas do programa, o que reforça seu impacto positivo tanto na formação quanto na permanência dos estudantes.

Apesar disso, o ProUni enfrenta desafios. Desde a pandemia, o número de bolsas caiu, impactado pela redução de alunos pagantes nas universidades privadas. Além disso, muitos candidatos têm dificuldade em atingir a nota mínima no Enem, o que limita o alcance do programa.

Especialistas também apontam a necessidade de maior articulação entre o ProUni e o Fies, especialmente para alunos que recebem bolsas parciais.

Outra sugestão é que o governo direcione as bolsas para cursos com maior demanda regional, conectando o ensino superior às reais necessidades do mercado de trabalho.

Como garantir sua vaga e aproveitar essa oportunidade

Se você quer fazer parte da próxima leva de estudantes contemplados pelo ProUni, é essencial se preparar desde já. Mantenha-se informado sobre as datas de inscrição — geralmente abertas no início de cada semestre — e garanta sua participação no Enem. A nota obtida será sua chave de entrada.

Além disso, é importante organizar os documentos, como comprovante de renda e histórico escolar, e entender os critérios de seleção. O site do Ministério da Educação oferece todas as informações e, durante o período de inscrição, permite acompanhar a nota de corte em tempo real.

Outra dica valiosa é buscar orientação em escolas públicas, secretarias de educação ou diretamente nas universidades participantes. Muitas instituições têm equipes preparadas para esclarecer dúvidas e ajudar no processo de inscrição.

Lembre-se: esse “presente” de R$ 1.213 mensais — que representa a isenção total em cursos que mudam vidas — é uma oportunidade real e acessível. Com dedicação, informação e preparo, você também pode conquistar sua vaga e dar o primeiro passo rumo a um futuro universitário de qualidade.

Diogo Sobral

Tenho 22 anos e sou redator no Guia do Benefício. Trago comigo a experiência de 04 anos no ramo de benefícios sociais. Espero que através de meus textos vocês consigam as respostas que tanto procuram!

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