INSS permite benefício por incapacidade temporária de até 60 dias pelo Atestmed
Recentemente, o INSS anunciou uma medida importante que altera o limite de duração do benefício por incapacidade concedido pelo sistema digital Atestmed. A portaria publicada no Diário Oficial da União estabelece que, durante 120 dias, o benefício pode durar até 60 dias.
Essa mudança visa aprimorar a gestão das demandas, especialmente em tempos de aumento na fila de perícias presenciais. Ao ampliar esse limite, o governo busca aliviar as agências do INSS de uma demanda excessiva por perícias presenciais.
Assim, o procedimento digital ganha maior protagonismo, facilitando a análise de pedidos por afastamento por doença ou acidentes. A medida também contribui para maior agilidade no atendimento dos segurados e na concessão do benefício.
Para o segurado, a novidade significa menos deslocamentos às agências, maior comodidade na solicitação e validade de até dois meses e meio para o recebimento. Porém, é importante lembrar que, após esse período, uma perícia presencial será necessária para continuidade do auxílio.

Como funciona a ampliação temporária do benefício por incapacidade pelo Atestmed
Anteriormente, o benefício por incapacidade por meio do sistema digital permitia uma duração máxima de 30 dias, o que atendia a casos leves ou de recuperação rápida. Essa medida foi considerada suficiente durante parte de 2024, mas com aumento na demanda, a limitação começou a gerar filas e atrasos.
A portaria, assinada pelo Ministro da Previdência Social e pelo presidente do INSS, ampliou esse limite para 60 dias, de forma temporária. Essa alteração vale por 120 dias e tem como objetivo desafogar as unidades do INSS, garantindo maior comodidade ao segurado.
Assim, a partir de agora, o benefício pode se estender por até dois meses e meio, sem necessidade de perícia presencial. Para solicitar essa prorrogação, o segurado deve acessar o portal Meu INSS ou o aplicativo oficial, anexar um atestado médico digital.
Os documentos devem conter diagnóstico, CID, período estimado de afastamento e assinatura do profissional responsável. O sistema avalia automaticamente as informações e concede o benefício de até 60 dias. Portanto, essa nova regra facilita a manutenção do auxílio durante tratamentos prolongados.
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Os objetivos da ampliação temporária e os riscos de fraudes
A principal razão por trás dessa ampliação é o aumento na demanda por perícias, que criou filas excessivas nas agências do INSS. Assim, a estratégia visa simplificar o processo, sem perda na análise médica, facilitando o atendimento ao segurado.
Outro objetivo importante é reforçar a gestão de riscos, já que a diminuição dos deslocamentos presenciais diminui o tempo de espera e melhora o fluxo do sistema. Essa mudança busca ainda diminuir custos operacionais e a necessidade de contratação de mais peritos.
Por outro lado, críticos apontam que a ampliação pode criar brechas para fraudes e concessões indevidas. Segundo a Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais, a facilidade de envio de atestados digitais pode abrir espaço para documentos falsificados ou apresentados sem critérios clínicos rigorosos.
Encerrado o período de ampliação, o governo avaliará a eficácia do procedimento digital. Dependendo dos resultados, novas regras poderão ser estabelecidas para prorrogar — ou não — o uso do sistema de maneira mais permanente. Essa decisão dependerá de dados concretos sobre o impacto na segurança.
O que esperar após os 120 dias de ampliação temporária
Assim que o período de 120 dias terminar, a expectativa é que o sistema volte à configuração padrão. Segundo fontes oficiais, uma avaliação detalhada será feita para determinar se a medida atingiu os objetivos de desburocratização e controle.
Por outro lado, se análise mostrar aumento de fraudes ou problemas na fiscalização, o INSS poderá restringir novamente o uso de atestados digitais, ou estabelecer prazos menores. Caso haja necessidade, novas medidas de segurança serão implementadas para prevenir riscos futuros.
Entretanto, a possibilidade de prorrogação também existe, principalmente se os resultados demonstrarem melhora na gestão e na satisfação do segurado. O INSS deve acompanhar de perto o impacto dessa experiência e ajustar suas políticas de acordo com as demandas da sociedade.
Por fim, o papel da tecnologia continuará crescendo na administração do seguro social, promovendo cada vez mais inovação, agilidade e segurança. Assim, o sistema previdenciário se adapta às mudanças, atendendo melhor às necessidades dos segurados e da administração pública.

De olho no seu benefício!
A ampliação do benefício por incapacidade pelo Atestmed é uma medida de caráter temporário, mas que representa um avanço estratégico na digitalização dos serviços previdenciários. Essa iniciativa visa melhorar o fluxo de atendimentos, reduzir filas e oferecer maior comodidade ao segurado.
Por outro lado, críticos alertam que uma maior facilidade de envio de documentos digitais pode abrir brechas para fraudes, caso não haja fiscalização eficiente. Assim, a adoção desse sistema deve estar sempre acompanhada de melhorias tecnológicas e rígido controle por parte das equipes do INSS.
Para o contribuinte, entender essa mudança é fundamental para saber como agir, sobretudo no caso de necessidade de prorrogar o benefício. É importante também acompanhar as atualizações por canais oficiais, para evitar surpresas ou atrasos na análise.
A expectativa é que, ao final do período de 120 dias, as autoridades possam consolidar uma nova rotina, mais eficiente e segura, alinhada às necessidades da sociedade e às possibilidades tecnológicas. Assim, o sistema previdenciário brasileiro continuará evoluindo, atendendo de forma mais ágil e confiável!
Perspectivas sobre a continuidade da medida e controle de fraudes
Apesar do impacto positivo, especialistas reforçam que a ampliação do prazo deve ser monitorada de perto. A preocupação com fraudes aumenta, já que documentos digitais podem ser falsificados ou utilizados indevidamente.
Assim, a fiscalização precisa estar sempre reforçada para garantir a legitimidade das concessões. O governo deve avaliar constantemente os resultados, ajustando prazos e mecanismos de fiscalização conforme a necessidade.
A expectativa é que, se os resultados forem satisfatórios, o sistema digital de concessão de benefício por incapacidade seja incorporado definitivamente, levando em conta melhorias na segurança e na agilidade do atendimento ao segurado.