Vou perder meus benefícios? Veja como funciona a Transição de NIS pelo CadÚnico!
Desde o início de 2025, uma mudança fundamental está acontecendo no sistema de cadastro social do Brasil. A substituição do Número de Identificação Social (NIS) pelo Cadastro de Pessoa Física (CPF) como principal identificador do CadÚnico visa modernizar o sistema, aumentar a segurança.
Essa alteração faz parte de uma política do governo federal, através da Lei nº 14.534/2023, que busca fortalecer a inclusão social por meio de um banco de dados mais confiável e eficaz. No entanto, essa mudança traz dúvidas frequentes entre os beneficiários de programas sociais.
Muitos questionam se precisam fazer um novo cadastro, se devem atualizar seus dados, quais documentos são necessários, entre outras questões relacionadas à segurança e ao procedimento de migração. Por isso, entender como essa transição funciona na prática é fundamental para manter acesso.
A nova legislação passa a reconhecer o CPF como uma identificação única, universal e de uso obrigatório na gestão dos serviços públicos. Assim, o governo pretende consolidar informações, eliminar duplicidades e dificultar a atuação de fraudes que historicamente assolam o sistema social brasileiro.

Por que o governo decidiu substituir o NIS pelo CPF no CadÚnico
O NIS foi criado para identificar as famílias de baixa renda inscritas nos programas sociais, possibilitando o controle de benefícios como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o programa de tarifa social de energia elétrica.
Contudo, o sistema apresentava limitações que dificultavam a gestão eficiente, como problemas de duplicidades, inconsistências e vulnerabilidade a fraudes. Para solucionar essas questões, o governo lançou a proposta de unificação do sistema de cadastro social.
A adoção do CPF como principal chave de acesso ao CadÚnico possui o objetivo de ampliar a segurança, evitar fraudes e facilitar o cruzamento de dados com outros órgãos, como Receita Federal, Previdência Social e Justiça. Além disso, a mudança visa modernizar o sistema, torná-lo mais ágil e digital.
Por fim, essa estratégia reforça o compromisso do governo com a inclusão digital e a transparência na gestão de programas sociais, promovendo um sistema mais inteligente e confiável, capaz de atender às demandas atuais da sociedade brasileira.
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Como funciona a migração do NIS para o CPF no sistema do CadÚnico
A transição oficial do NIS para o CPF como identificador do CadÚnico passou a valer oficialmente na legislação federal em 2023, e a sua implementação plena ocorre ao longo de 2024 e 2025. As informações de todas as famílias inscritas foram migradas automaticamente para o novo sistema.
De acordo com a legislação, todos os dados relacionados à composição familiar, renda, endereço, escolaridade e situação de saúde foram integrados às novas informações que utilizam o CPF como base de identificação do usuário.
Essa unificação visa facilitar futuras consultas, cruzamentos de dados e a emissão de benefícios, além de fortalecer as ações de fiscalização contra fraudes e irregularidades. Ao mesmo tempo, o governo ampliou as ações de capacitação de agentes municipais e ferramentas de monitoramento em tempo real.
Para garantir que os dados estejam corretos na migração, o responsável pelo cadastro deve revisar as informações regularmente, especialmente ao receber notificações de atualização ou solicitações de alteração emitidas pelo órgão responsável.
Como manter seus dados atualizados na nova plataforma do CadÚnico
Após a migração, os beneficiários precisam ficar atentos às atualizações de suas informações para garantir que o sistema continue funcionando corretamente. Mudanças de endereço, composição familiar, renda ou qualquer dado relevante devem ser imediatamente comunicadas às unidades responsáveis.
Para facilitar esse processo, o governo criou canais de atendimento digital, permitindo que o usuário faça alterações sem precisar se deslocar até uma unidade física. Além disso, a periodicidade de atualização recomenda-se ser a cada dois anos, ou sempre que ocorrerem mudanças na estrutura familiar.
Assim, evita-se que o cadastro fique obsoleto, impedindo ou dificultando o acesso a benefícios futuros. Mensalmente, o sistema realiza revisões para identificar possíveis inconsistências ou irregularidades, mas a atualização direta pelo cidadão garante maior precisão.
Por fim, a regularização e manutenção dos dados atualizados reforçam sua responsabilidade social e garantem que você continue recebendo benefícios sem problemas. O compromisso de atualizar seus dados periodicamente é uma medida de proteção, que promove maior segurança e eficiência na gestão.

A importância da participação ativa e da vigilância na nova fase do CadÚnico
Com a implementação do sistema baseado no CPF, o benefício direto ao cidadão se torna ainda mais relevante. A principal responsabilidade do cidadão é acompanhar regularmente o status do seu cadastro, verificando se as informações estão corretas e atualizadas.
Isso porque, ao unificar as informações, o governo consegue ampliar a precisão do cruzamento de dados, proteger contra fraudes e garantir que somente quem realmente cumpre os critérios de elegibilidade receba os recursos. No entanto, para que esse processo seja eficaz, a participação ativa é imprescindível.
Essa rotina evita que dados desatualizados ou divergentes provoquem atrasos na liberação de benefícios ou até bloqueios. Uma dica valiosa é conferir o extrato sempre que possível, utilizando os canais digitais do governo, como o aplicativo Meu CadÚnico e o portal governamental.
Além disso, em casos de mudança na composição familiar, alteração de endereço ou melhora na renda, a atualização deve ser feita de forma rápida e conforme o procedimento padrão. Essas informações influenciam diretamente na definição dos benefícios, na quantidade de recursos disponíveis.
Atenção ao seu cadastro!
Assim, quanto mais alinhadas estiverem as informações, maior a segurança de que seu benefício chegará corretamente e no prazo estipulado. Além disso, mantenha o cadastro protegido, usando senhas fortes e ativando a autenticação de dois fatores sempre que disponível.
Outro fator essencial é a vigilância constante contra golpes e fraudes. Criminosos podem explorar a transição para se passar por agentes públicos e solicitar dados pessoais, senhas ou documentos. Para evitar essa armadilha, nunca compartilhe informações confidenciais por telefone, SMS ou site não oficial.
Consolidar essas práticas de segurança e participação ativa ajuda a garantir que o sistema funcione de forma transparente, segura e eficiente, beneficiando diretamente quem mais precisa e fortalecendo o combate às fraudes e irregularidades no sistema público de inclusão social.