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Pix não poderá mais ser feito pelo celular? Entenda o que diz o Banco Central

A partir de 1º de novembro de 2024, o Pix, sistema de pagamentos instantâneos que conquistou a preferência dos brasileiros pela sua praticidade e rapidez, passará por mudanças importantes.

Atento ao crescente número de fraudes e golpes, o Banco Central anunciou novas regras que visam reforçar a segurança das transações realizadas por meio de celulares e computadores.

Essas novidades foram formalizadas na Resolução BCB nº 403, publicada recentemente no site oficial da instituição, e prometem alterar de maneira significativa o uso do Pix no dia a dia dos usuários.

Pix não poderá mais ser feito pelo celular Entenda o que diz o Banco Central | Imagem de Jeane de Oliveira – guiadobeneficio.com.br

O que muda no Pix a partir de novembro?

Uma das principais mudanças anunciadas pelo Banco Central é a limitação no valor das transações realizadas a partir de dispositivos que não estão cadastrados previamente junto ao banco do cliente.

A partir de agora, se um usuário tentar realizar uma transação via Pix utilizando um smartphone ou computador desconhecido, o valor máximo permitido será de apenas R$ 200.

Essa medida é vista como uma forma eficaz de prevenir que criminosos utilizem aparelhos de terceiros para efetuar transferências fraudulentas, protegendo assim o patrimônio dos clientes.

Outra mudança significativa está relacionada à troca de aparelhos celulares. Quando o cliente optar por utilizar um novo dispositivo, o Banco Central determinou que o limite diário para transações via Pix será reduzido para R$ 1 mil durante os primeiros dias de uso.

Esta limitação temporária oferece um período de adaptação e verificação para que as instituições financeiras possam monitorar o comportamento do usuário e garantir que as transações sejam legítimas, evitando assim fraudes.

Veja isso: Pix passará por mudanças e brasileiros entram em ALERTA; Veja o que muda

Medidas adicionais para reforçar a segurança

Além dessas restrições, o Banco Central também está exigindo que as instituições financeiras implementem novas ferramentas para gerenciar riscos de fraude.

Uma dessas ferramentas é a adoção de soluções de gerenciamento de risco que utilizem informações de segurança armazenadas no próprio Banco Central. Com essa abordagem, será possível identificar rapidamente transações que fogem do padrão habitual, proporcionando uma camada extra de segurança.

Outra inovação é a criação de um canal eletrônico onde os clientes poderão encontrar informações detalhadas sobre como se proteger contra fraudes. Esse canal será uma fonte valiosa de orientações e boas práticas, ajudando os usuários a reconhecerem e evitarem armadilhas comuns.

Além disso, o Banco Central exigirá que, pelo menos uma vez a cada seis meses, as instituições financeiras verifiquem se há registros de fraude relacionados a seus clientes na base de dados da instituição. Esse procedimento permitirá que os bancos identifiquem potenciais riscos e tomem medidas preventivas antes que uma fraude aconteça.

Impacto das novas regras para os usuários do Pix

Essas mudanças, embora possam parecer restritivas à primeira vista, têm como objetivo principal aumentar a segurança das operações realizadas pelo Pix.

A ideia é que, com essas novas barreiras em vigor, mesmo que um fraudador consiga acessar as informações bancárias de um cliente, ele enfrente dificuldades significativas para realizar transações fraudulentas.

Em última análise, isso deve aumentar a confiança dos usuários no sistema e garantir que o Pix continue a ser uma ferramenta segura e confiável para transações financeiras.

Além disso, o Banco Central está empenhado em garantir que os usuários estejam bem informados e preparados para se protegerem contra fraudes.

As novas regras incluem uma responsabilidade adicional para as instituições financeiras, que deverão educar seus clientes sobre boas práticas de segurança. Isso significa que os bancos precisarão oferecer informações claras e acessíveis, facilitando o entendimento e a adoção de medidas preventivas por parte dos usuários.

Em resumo, as novas regras estabelecidas pelo Banco Central não significam o fim do Pix em celulares, mas sim uma evolução necessária para garantir que o sistema continue seguro e eficiente.

À medida que o uso do Pix se expande e se torna parte integrante da vida financeira dos brasileiros, é essencial que medidas como essas sejam implementadas para proteger os usuários e assegurar a integridade das transações.

Portanto, os usuários devem se adaptar a essas mudanças e estar sempre atentos às recomendações de segurança, garantindo assim uma experiência tranquila e segura ao utilizar o Pix.

Veja isso: Brasileiros que tem CPF podem receber Pix de R$ 750,00 do Governo; Veja como

Diogo Sobral

Tenho 22 anos e sou redator no Guia do Benefício. Trago comigo a experiência de 04 anos no ramo de benefícios sociais. Espero que através de meus textos vocês consigam as respostas que tanto procuram!

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