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Retire seu botijão pelo Gás do Povo ainda em novembro: passo a passo

O Gás do Povo começa oficialmente em novembro e as famílias participantes já podem solicitar seus botijões em lugares credenciados

O gás do povo surge como uma das principais iniciativas sociais anunciadas pelo governo para ampliar o acesso das famílias de baixa renda ao gás de cozinha, especialmente em regiões onde o orçamento doméstico sofre forte impacto com o custo do botijão.

Como a falta de energia segura ainda afeta milhões de brasileiros, o programa se estrutura para reduzir desigualdades e diminuir riscos associados ao uso de lenha e carvão, que continuam presentes em diversas comunidades.

Além disso, ele promete substituir o antigo Auxílio Gás e alcançar um número muito maior de domicílios, o que reforça sua relevância dentro da política social do país. Dessa forma, a medida cria expectativas e movimenta debates sobre sua implementação, seu alcance e seus impactos econômicos e sociais.

Se você tem direito ao Gás do Povo, veja como solicitar os botijões.
Se você tem direito ao Gás do Povo, veja como solicitar os botijões. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / guiadobeneficio.com.br

Primeiras famílias atendidas pelo Gás do Povo

As primeiras famílias começaram a receber atendimento do gás do povo em novembro, porque o governo acelerou a execução da Medida Provisória 1.313. O Ministério do Desenvolvimento Social confirmou que os atendimentos iniciais ocorrem antes mesmo do fim do ano.

Essa antecipação permite que o programa avance rapidamente até atingir a previsão total. Segundo estimativas oficiais, 15,5 milhões de domicílios deverão estar contemplados até março de 2026, o que representa quase três vezes o número de beneficiários do Auxílio Gás.

O debate sobre a implementação ocorreu em audiência pública na comissão mista responsável por analisar a MP, e as autoridades reforçaram que a substituição do antigo modelo visa ampliar o acesso ao botijão.

Como o benefício deixa de ser pago em dinheiro, o governo pretende garantir que a recarga chegue diretamente ao consumidor sem risco de desvio para outras despesas. Para isso, o beneficiário retira o botijão nas revendedoras, pelo cartão da Caixa, cartão do Bolsa Família ou código gerado pelo CPF.

Esse formato cria um sistema mais direto, porque transfere o valor para o revendedor e permite que o beneficiário apenas realize a retirada do produto. Além disso, famílias sem conta bancária conseguem acessar o benefício sem burocracia adicional, o que reforça a inclusão social.

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Objetivo do programa

O gás do povo busca reduzir a pobreza energética, porque milhões de pessoas ainda cozinham com lenha ou carvão, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Segundo dados apresentados na audiência, cerca de 30% da energia usada para cozinhar no país ainda vem dessas fontes.

Isso aumenta problemas de saúde relacionados à fuligem, queimaduras e inalação de fumaça. Com a recarga gratuita do botijão, o governo pretende melhorar a segurança alimentar, preservar a saúde das famílias e diminuir o impacto ambiental causado pelo uso prolongado de combustíveis sólidos.

Além disso, o programa tenta corrigir distorções observadas no Auxílio Gás, já que parte dos beneficiários usava o valor recebido para outras despesas urgentes. Como o novo modelo garante acesso direto ao botijão, o governo afirma que fortalece a proteção social e assegura o uso correto dos recursos públicos.

A ampliação do público também integra a estratégia central do programa, porque o número de famílias atendidas deve quase triplicar. Como o Cadastro Único orienta a seleção, a medida alcança justamente os grupos com menor renda e maior vulnerabilidade.

Preços preocupam

O debate sobre o preço do botijão gerou preocupação no setor de revenda, já que a tabela apresentada pelo governo diverge dos valores pesquisados pela ANP. O Sindigás afirma que a diferença chega a trinta reais em alguns estados, o que pode desestimular a participação das revendedoras.

Além disso, entidades do setor defendem que os preços oficiais sigam os parâmetros da ANP para garantir adesão e evitar prejuízos. Como o consumo deve aumentar em sessenta milhões de botijões quando o programa operar totalmente, o alinhamento de preços se torna essencial.

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Quem tem direito ao Gás do Povo?

O gás do povo contempla famílias inscritas no Cadastro Único com renda familiar per capita de até meio salário mínimo, atualmente setecentos e cinquenta e nove reais. Além disso, o critério exige que o cadastro esteja atualizado nos últimos vinte e quatro meses.

O programa também prioriza quem recebe o Bolsa Família. O benefício cobre o valor de referência do botijão, que varia entre oitenta e nove reais e cento e vinte e cinco reais conforme o estado, e a Caixa Econômica repassa o pagamento aos revendedores cadastrados.

Como a retirada ocorre mediante identificação simples, o beneficiário não precisa lidar com filas, intermediários ou comprovantes complexos. Assim, o direito ao gás do povo depende apenas dos critérios sociais estabelecidos e da regularidade cadastral, o que torna o acesso direto, rápido e contínuo.

Por fim, o programa estrutura um sistema que combina simplicidade operacional e segurança social, porque elimina o repasse financeiro ao beneficiário e direciona o valor ao serviço essencial. Dessa maneira, as famílias de baixa renda passam a contar com um mecanismo permanente.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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