Saiba como vai funcionar a biometria obrigatória do INSS
O INSS vai começar a solicitar o cadastramento de biometria para realização de diversos procedimentos da Previdência Social.
O Instituto Nacional do Seguro Social, conhecido como INSS, desempenha papel essencial na garantia de direitos previdenciários e assistenciais a milhões de brasileiros. Por meio dele, trabalhadores e cidadãos em situação de vulnerabilidade recebem benefícios que asseguram renda e proteção social.
Ao longo dos anos, o órgão tem adotado avanços tecnológicos para modernizar seus processos e ampliar a segurança nas concessões e manutenções dos auxílios. Afinal, a tecnologia está avançando e é necessário seguir esse fluxo.
Essa evolução inclui a integração de sistemas, a simplificação do atendimento e a ampliação do acesso por meio de canais digitais e presenciais. Com isso, o INSS busca não apenas agilizar serviços, mas também fortalecer mecanismos de controle para proteger os recursos públicos.

Neste artigo, você vai ver:
INSS vai exigir cadastramento de biometria?
O INSS implementará uma nova exigência voltada à segurança e à autenticidade dos benefícios sociais: o cadastramento de biometria. A medida abrangerá concessões, manutenções e renovações de benefícios, incluindo o Benefício de Prestação Continuada, conhecido como BPC/Loas.
O objetivo é aumentar a confiabilidade das operações e eliminar tentativas de fraude que comprometem a destinação correta dos recursos. O sistema utilizará bases biométricas já disponíveis, como as da Carteira Nacional de Habilitação, da Polícia Federal e do Tribunal Superior Eleitoral.
A obrigatoriedade começará em 21 de novembro de 2025, conforme o Decreto nº 12.561/2025. Até essa data, o INSS e seus parceiros divulgarão orientações, treinarão equipes e prepararão os canais de atendimento para receber os beneficiários.
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Como cadastrar a biometria pelo INSS?
O processo de cadastramento da biometria seguirá um formato acessível e integrado. Inicialmente, será utilizada a base da Carteira de Identidade Nacional, disponível em todos os estados, complementada por cadastros da CNH, da Polícia Federal e do TSE.
Essa abordagem facilita o atendimento, já que mais de 150 milhões de brasileiros possuem biometria registrada em algum desses sistemas. Para quem ainda não tem cadastro biométrico, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos definirá um cronograma específico.
Isso garantirá que todos os cidadãos possam realizar o registro de forma organizada, evitando filas e deslocamentos desnecessários. Além disso, o INSS firmou um Acordo de Cooperação com a Caixa Econômica Federal para utilizar sua base biométrica nos pagamentos.
Durante o cadastramento, o beneficiário passará por coleta de impressões digitais e, em alguns casos, reconhecimento facial. O objetivo é criar um perfil único que elimine duplicidades e permita validar transações tanto em canais físicos como digitais.
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Governo quer cadastramento biométrico para todos os benefícios sociais
A regulamentação do uso da biometria vai além do INSS. O governo federal quer que o recurso se torne padrão para todos os benefícios da seguridade social, incluindo assistenciais, previdenciários, trabalhistas e programas de transferência de renda, como o Bolsa Família e o Farmácia Popular.
O Decreto que regulamenta a biometria consolida práticas já adotadas. A Caixa, por exemplo, já possui biometria de mais de 90% dos beneficiários do Bolsa Família. Além disso, projetos-piloto estão testando a coleta biométrica em agências para acelerar a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional.
O cadastramento biométrico trará benefícios diretos à população. Com ele, será possível autenticar pagamentos com rapidez, evitar deslocamentos longos e simplificar processos. Ao mesmo tempo, o governo fortalece sua capacidade de fiscalização, prevenindo fraudes.
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