INSS avança com Salário-Maternidade e faz a alegria das Mamães!
O salário-maternidade é um dos principais benefícios oferecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e desempenha um papel fundamental na proteção das trabalhadoras que se afastam de suas funções em decorrência do nascimento de um filho, adoção ou situações especiais.
Em 2025, esse benefício passou a contar com novas diretrizes, visando ampliar o acesso e simplificar os processos para as seguradas. Considerando os desafios financeiros enfrentados por muitas mulheres, é crucial entender como esse suporte é vital para a estabilidade familiar.
Atualmente, mais de 1,2 milhão de brasileiras são beneficiadas anualmente pelo salário-maternidade, o que reflete uma importante rede de proteção social. O uso da tecnologia, como o aplicativo Meu INSS, também facilita o acesso a informações e procedimentos.
As mudanças implementadas pelo INSS em 2025 buscam atender a um público cada vez mais amplo, garantindo que as mães e responsáveis tenham condições de cuidar de seus filhos sem sofrer penalizações financeiras significativas.

Quem pode solicitar o benefício?
Diversas categorias de seguradas têm direito ao salário-maternidade, cada uma com suas particularidades e exigências. Importante destacar quem se enquadra nessas condições e quais são os requisitos específicos para cada grupo.
As empregadas formais que estão registradas têm o direito ao salário-maternidade desde que estejam empregadas no momento do afastamento. Este grupo recebe o valor integral do salário, pago diretamente pelo empregador, que posteriormente é ressarcido pelo INSS.
Não há exigência de carência para essas trabalhadoras, o que facilita o acesso ao benefício logo após o parto. As empregadas domésticas registradas também podem solicitar o benefício, recebendo o pagamento com base no salário previamente registrado.
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Contribuintes individuais e facultativas
Para as contribuintes individuais, como autônomas, e as facultativas, existem algumas exigências. O mesmo se aplica às seguradas especiais, como agricultoras familiares, que devem apresentar documentos que comprovem sua atividade rural de forma contínua por pelo menos 10 meses.
As mulheres desempregadas também têm a possibilidade de solicitar o salário-maternidade, desde que se encontrem dentro do chamado período de graça. Esse período pode variar de 12 a 36 meses, dependendo do tempo de contribuição anterior, garantindo acesso ao benefício para desempregadas.
Essa diversidade de critérios assegura que muitos cidadãos tenham o direito ao suporte financeiro durante momentos cruciais, refletindo uma preocupação com a proteção da maternidade e infâncias vulneráveis que são afetadas pelos efeitos inevitáveis da maternidade.
Principais situações cobertas pelo benefício
O salário-maternidade é concedido sob variadas condições, cada uma com seu respectivo período de afastamento. Entre as principais situações que dão direito ao benefício, estão:
Parto
Para o parto, é concedido um período de 120 dias de afastamento que iniciam a contagem após o nascimento da criança. Isso permite que as mães se recuperem e cuidem do recém-nascido de forma adequada como é de se esperar.
Adoção
No caso de adoção ou guarda judicial com intuito de adoção, o benefício pode ser requerido por 120 dias independentemente da idade da criança. Essa inclusão mostra a evolução das políticas de proteção à infância, garantindo suporte a todas as mães adotivas.
Natimorto e aborto não criminoso
Para situações de natimorto, o benefício também é concedido por 120 dias, considerando o impacto emocional e físico enfrentado pela mãe. No caso de aborto não criminoso, há um período de 14 dias, que pode ser ampliado mediante laudo médico, reconhecendo a necessidade de apoio.
Como funciona o cálculo do benefício?
O valor do salário-maternidade é estipulado com base em diferentes categorias profissionais, de modo a assegurar que o pagamento do benefício seja proporcional à realidade financeira de cada segurada. A seguir, apresentamos como o cálculo é realizado para os diversos grupos.
Para as empregadas formais, o pior cálculo do benefício corresponde ao salário mensal integral. Essa quantia é paga diretamente pelo empregador, que posteriormente recebe um reembolso do INSS. Essa estrutura de pagamento visa garantir que as mães recebam um montante compatível com sua condição.
Empregadas domésticas têm seu benefício calculado com base no salário registrado, enquanto as trabalhadoras avulsas seguem regras semelhantes, desde que mantenham um vínculo previdenciário ativo. Esses cálculos são realizados com o intuito de garantir finanças durante seus afastamentos.
Para contribuintes individuais e facultativas, o valor do benefício é calculado pela média das últimas 12 contribuições, o que significa que a manutenção de contribuições regulares ao longo do tempo é crucial para garantir um benefício adequado.

Passo a passo para solicitar o benefício
A solicitação do salário-maternidade pode ser realizada de forma prática através do Meu INSS, uma plataforma que centraliza os serviços previdenciários do Instituto Nacional do Seguro Social. O processo é simples e pode ser concluído em poucos passos:
- Acesso ao Meu INSS: Acesse o site ou o aplicativo com seu CPF e senha no seu Android (https://shre.ink/b2s3) ou IOS (https://shre.ink/b2s5). Caso ainda não tenha um cadastro, é possível criá-lo rapidamente.
- Novo pedido: No menu principal, escolha a opção “Novo Pedido” e busque por “Salário-Maternidade”.
- Preenchimento das informações: Complete as informações solicitadas e anexe a documentação necessária, como a certidão de nascimento ou termo de guarda.
- Acompanhamento do pedido: Após enviar a solicitação, você pode acompanhar o andamento diretamente na plataforma e conferir se há pendências.
- Atendimento presencial: Para quem prefere uma abordagem mais tradicional, é necessário agendar um horário pelo telefone 135 ou através do próprio portal Meu INSS.
Documentação exigida
A comprovação do direito ao salário-maternidade está sujeita à apresentação de documentos específicos, que podem variar conforme a situação da segurada. As principais informações que devem ser incluídas exigem documentações de fácil acesso que o usuário deve ter guardado em casa :
- Documento de identificação: Como RG ou CNH.
- Cadastro de Pessoa Física (CPF): Necessário para todas as solicitações.
- Certidão de nascimento: Este documento é exigido para casos de parto.
- Termo de guarda: Para situações de adoção.
- Atestado médico: Necessário em situações como aborto não criminoso ou antecipação do benefício.
As seguradas especiais, como agricultoras, devem fornecer declarações ou documentos que comprovem a atividade rural, como notas fiscais ou cadastros sindicais. A organização antecipada da documentação é crucial para agilizar a análise do INSS, que tem até 45 dias para processar o pedido.
Efeito econômico e social do benefício
O salário-maternidade representa uma intervenção crucial para a manutenção da estabilidade financeira de muitas famílias brasileiras. Ao garantir apoio a mais de 1,2 milhão de mães anualmente, o benefício gera efeitos benéficos em níveis mais amplos na economia.
A segurança financeira proporcionada pelo salário-maternidade permite que as mães se concentrem na saúde e bem-estar de seus recém-nascidos ou dependentes. Isto ajuda a minimizar preocupações relacionadas a despesas essenciais, como alimentação e saúde, durante o período de afastamento.
O valor recebido através do salário-maternidade frequentemente é utilizado para cobrir despesas cotidianas. Quando as famílias têm a capacidade de gastar, mesmo que modestamente, isso contribui para a economia local e promove um ciclo de consumo benéfico.
Garantindo que as mães possam cuidar de seus filhos sem a preocupação imediata com a perda de rendimentos, o programa afirma a importância de um suporte mais equitativo na divisão das tarefas de cuidados parentais e reduz o estigma e as pressões sociais frequentemente enfrentadas.
Curiosidades sobre o salário-maternidade
As particularidades reforçam a importância do salário-maternidade e seu papel na construção de um ambiente mais inclusivo e igualitário. Alguns aspectos interessantes sobre o salário-maternidade destacam sua relevância social e histórica:
- O Brasil foi pioneiro na América Latina ao instituir um benefício previdenciário voltado para gestantes ainda no século XX, demonstrando um compromisso histórico com a proteção da maternidade.
- A legislação atual inclui a possibilidade de reconhecimento de adoções homoafetivas, refletindo a evolução das políticas inclusivas para diferentes arranjos familiares.
- Em casos de falecimento da mãe, o benefício pode ser transferido ao pai ou a um tutor legal, garantindo que a criança continue a receber apoio.
- O prazo de cinco anos para solicitação do benefício é um dos mais amplos no INSS, demonstrando uma flexibilidade que beneficia o segurado em diversas circunstâncias.
Novidades nas regras de 2025
A cada novo ciclo, o INSS costuma introduzir alterações e atualizações que buscam aprimorar o acesso ao salário-maternidade. Essas medidas não apenas visam a otimização do processo, mas também demonstram um compromisso com a redução das desigualdades e a promoção da inclusão social.
Para 2025, diversas novidades foram implementadas, incluindo:
- Simplificação da documentação: A comprovação de atividade rural foi facilitada para seguradas especiais, com a possibilidade de utilizar declarações digitais validadas por sindicatos ou associações.
- Alertas no Meu INSS: O fortalecimento da digitalização traz novas funcionalidades, com alertas que notificam as seguradas sobre prazos e documentos pendentes, reduzindo o risco de indeferimentos.
- Campanhas de conscientização: O INSS intensificou campanhas para informar trabalhadoras desempregadas sobre o período de graça, assegurando que mais mulheres estejam cientes de seus direitos.